Coleção pessoal de LeticiaDelRio1987

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A vida me passa,
Como lâmina de estilete,
Me rasga,
Na carótida,
Choro de sangue,
Pranto no peito vazio de quem te quer.

Eu nunca quis.
Beber,
Fumar,
Usar drogas,
Mulheres,
Pessoas.
Eu só queria o amor.

É encantador não é?
A dualidade do amor,
A intensidade do prazer,
A oxitocina tomando o corpo,
Embriagando a mente,
Um assemblage de sentimentos,
Como um bom e redondo vinho,
Medo da queda,
Dor ou abandono, Um coquetel de intensidades,
Não é mesmo?
Tomemos?
Um brinde a vida!

Pessoas que querem meu corpo existem,
Já existiram,
Mas,
À essas somente presenteio com a minha ausência,
Quero amor de alma,
Amor de Deus,
Complexidade,
Quero alianças trocadas,
Altar,
Quero o pra sempre,
Até que a morte nos separe.

Posso ser muita coisa dentro da minha insignificância.

Amor em rasuras,
Escrito em caderno de brochura,
Há pouco que entendem,
Mas, são almas viventes.

Sou uma garota nascida em Julho,
Uma garota que almeja o Amor,
O Amor verdadeiro,
Enquanto ele passa,
A dor escorre pelos dedos,
Fere os cantos,
Derramam-se em prantos,
Todos os corações despedaçados,
Ameaçados por tanta desilusão,
Coração.
Maléfico,
Enganoso sangue que corre em minhas veias,
É como o canto das mais belas sereias,
Se entrelaçou e morreu,
Dentro de si morreu.

Doutor, mas, é grave?

Carrego comigo prolixidade de nascença,
Quase que uma indecência,
Idéias livres,
Suprem a carência,
Carência da Alma,
Que só se acalma,
Feita em palavras,
Sinceras,
Mas,
Nem sempre singelas.

Não que sejam inexistentes,
Mas,
Em sua maioria,
Rasos,
Líquidos,
Não conseguem se aprofundar em assuntos,
Tentam fazer piada com a minha inteligência,
Para poder se defender da ausência de seu próprio intelecto.

Na vida...
Ah sim,
Já tive muitos amores,
O que todos tem em comum,
O nome é desilusão.

Queria viver de novo aquela sensação,
Amor de escola,
Lembra?
Nós dois esperando o sinal tocar com a turma da minha sala,
Você gostava da Nina,
E eu era a fim de você,
Você estava gripado aquele dia,
Percebeu que eu te olhava e me disse, despretensioso,
Você quer ser meu remédio?
E assim veio o primeiro beijo,
E vários outros que se seguiram,
Até que rapidinho,
Na quermesse da vila Assis,
Tomando vinho barato,
Você me pede em namoro,
Bem no dia que passo mal e vc cuida de mim,
Segurando meus cabelos,
Meu primeiro Amor,
Minha primeira entrega por completo,
Te dei meu coração, meu corpo, meus olhos, minha vida,
Como foi bom,
Nos intervalos da escola eu entre tuas pernas,
Lembra?
Naquela nossa foto?
Fomos felizes para sempre,
Nos nossos momentos,
Nossas loucuras,
Nossas tardes de domingo deitados na tua cama com a bandeira do Ramones hasteada sob nossas cabeças,
Um Amor que beirava o Lúdico,
Poético,
Amor de escola,
Amor de infância,
Até que a nossa imaturidade nós separou,
Mas, o Amor verdadeiro nunca acaba,
Permanece, só muda,
Enxuga toda lágrima,
As gotas de saudade se espalham,
O calor do abraço do reencontro nos reconforta,
Os laços prevalecem.

Me amava,
Mas,
Não a minha excêntricidade,
Me amava,
Mas,
Se intoxicava com a acidez de minha inteligência,
Me amava,
Mas,
Não me suportava,
Porque nunca me conheceu de verdade.

Minhas poesias são um lugar onde passado, presente e futuro se entrelaçam em versos.

Eu não tenho dó de nenhum ser humano, todos somos vencedores por essência, somos filhos de um Deus todo poderoso, tem pessoas que ainda não se deram conta disso, da grandeza que elas mesmas possuem e nada nem ninguém pode tirar, estou nesta Terra só pra orientar e tentar ajudar as pessoas à enxergarem esse caminho.
Somos todos vencedores e as cicatrizes são só para nos deixar mais fortes.

Pra Deus nada é impossível.
E eu só preciso de duas coisas na vida,
Ambas só podem vir dEle.
O Seu Espírito,
E um casamento com Fidelidade e lealdade, até que a morte nos separe.

Ele era o meu príncipe,
Que de encantado não tinha nada,
Seu cavalo era negro como a madrugada,
Seu manto era falso,
Seu cetro a própria iniquidade,
Pior que sapo,
Sapo é bicho,
Não tem consciência,
E ele, sabe o estrago que fez...
Tudo que eu o confiava,
Com suas mãos quebrava,
Assim como meu coração,
Minha inocência,
A nossa aliança que você enganosamente me deu, era só minha,
Casei sozinha,
Você sabia,
Teu dedo da aliança ficou preto,
Da cor da tua alma vazia de engano vasto,
Quem ama, não abandona,
Você foi de longe minha maior vergonha,
Príncipe desencantado,
Me derrubou do cavalo.

Jamais me arrependerei de nenhum bem que fiz,
Cada um dá o que tem,
Quem é inteiro jamais se entregará pela metade,
Tudo tem um preço,
O mundo tem seus valores trocados,
Mas, eu escolho não me corromper.
Sou solidez, numa sociedade líquida.

A inveja é coisa de gente sem criatividade para criar os próprios sonhos e falta de coragem para conquistar suas próprias coisas.

Você é responsável pelo que diz, não sob como aquilo é compreendido, palavras podem ter mais de um sentido, uma manga pode ser uma fruta ou pode ser um pedaço de tecido, tudo depende do receptor.

Quando as lágrimas acabam o riso assume, hora por ser cômico, hora pelo desespero.