Coleção pessoal de LeticiaDelRio1987

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Eu Amo sim,
Meu Amor é sem vergonha!
Amo rasgadamente,
Não há nada de sorrateiro em mim,
Intensidade é minha identidade,
Sofro,
Mas, prefiro sofrer por Amor,
Do que por resistência,
Reticências.

Eu sou a Arte,
Não espero compreensão,
Raramente inspiro-me em razão,
Deixo que meus sentimentos voem,
Se entrelascem em olhares,
Apaixono-me com facilidade,
Mas, o que faz a estadia,
Somente recíprocidade,
Pessoas pra mim são Almas,
Almas não se "pegam",
Isso é pífio,
Fulo,
Eu vivo é de histórias,
Poetiso-te,
Pinto em letras meu Amor,
Amo intensamente,
Como combustão incontrolável,
Ainda que só por alguns instantes,
Ainda que só intrínsecamente,
Uma vida inexistente,
Somente na mente,
Simplesmente vôo,
Mesmo sabendo que na maioria das vezes,
Enrosco num fio,
Quebro às asas,
Desmorono.

Com o tempo percebi,
Que não só a droga entorpece,
Não só a bebida embriaga,
A fumaça do cigarro,
Não é a única à intoxicar,
O THC não é o único à fazer viajar,
Sentimentos são assim,
Tanto quanto ilusão pra mim,
Balão de gás hélio,
Em seu mais alto vôo,
Estourou,
Tornando-se em partículas,
Sopradas pelo vento,
Parte à parte,
Entre aprendizados e tormentos,
Sigo adquirindo conhecimentos,
Inebriantes,
Escaldantes ou congelantes?
Que seja.

Almejo nosso encontro de Alma,
Mergulhar-me-ei na profundidade dos teus olhos,
Pintar-te-ei em meus versos.

Só se vê de verdade quem tem olhos para enxergar além da retina,
O olhar de Alma,
Desnuda,
Despe qualquer sombra de futilidade,
Só consegue-se entender,
Completamente a beleza de um ser,
Quando realmente se compreende,
Que,
O corpo é apenas um instrumento temporário da Alma.

Eu preferia que as pessoas fossem feitas de palavras,
Aparência,
Oxida,
A Alma não,
Mostre-se intrínsecamente,
Para que eu te veja,
E mantenha-se,
Para que eu não me arrependa.

O silêncio pode ser a melhor,
Ou a pior resposta,
Tudo depende do aplicante,
E do receptor.

Sou um composto de Alma,
Esculpido em versos.

O que me ganha,
São as idéias,
Enquanto o físico se deteriora,
Oxida,
A Alma se aviva,
Criativa as palavras,
Despe em versos,
Se acalora,
Palavras inexistentes,
Tornam-se livres,
Liberto-as,
Que se dane o Aurélio,
Que é físico,
Sou um composto de Alma esculpido em versos.

O princípe encantado virou dragão,
Cuspiu fogo,
Queimou nossos sonhos,
Desapareceu.

A solidão,
Não é o físico,
Posso estar em meio à multidão e estar só,
Companhia tem conexão com recíprocidade,
Só.

Nem meus versos,
Nem meu ser,
Eu só existo no meu mundo.

Quanto mais a arte me entope,
Mais meu mundo real se esvai.

O meu ser,
Não cabe dentro de mim,
Divido-me em versos,
Espalho-me,
Como pétalas ao vento,
Que com o tempo,
Secam,
Se esmigalham,
Morrem.

Quem sou eu agora?
Além de um grito de desejo contido na imensidão da madrugada,
Em resposta o silêncio,
Tão profundo,
Que desaguar-me-ei,
Em transbordar-me
Ao meu próprio espectro,
Invenção de mim,
Sombra amargável,
Como o próprio amargo,
Opróbrio,
Fel,
Rasguei o dia,
Amanheci,
Leito frio,
Cama vazia,
Saudade da história infinda,
Nunca vivida entre você e eu.

Sei, é utópico pensar num mundo com igualdade de pensamento, e nessa minha utopia, pessoas não seriam caracterizadas por gênero, cor ou credo, a verdade é que se o respeito existisse, poderia todo mundo andar pelado e de boa, cada um se relacionar com quem quiser e da maneira e hora que quiser, desde em que comum acordo, beleza, mas, é utópico, porém, para que se passe do utópico para o real, temos que entender que cada um é um mundo em particular, então, começamos a mudança intrínseca e mudando o nosso próprio mundo que é nosso eu, começamos a trazer à tona a revolução dos outros eus, escondidos na capa da hipócrisia.

Mistério,
O silencio é um mistério,
Ou será que eu quero descobrir?
ou só sentir?

Eu não te mereço..
Poisé!
Possuo um ser querer,
Tão são querer,
Que acalma,
É um ser quem tão querer de Alma,
Que quando à de se perder,
Perderá a Alma,
Num grande Salve-se quem puder!
Se é se quer.

Letícia Del Rio.

Poesia da Madrugada.

Inspiração. Girassol.

Você foi pra mim o maior arrependimento de mim,
Gostaria de ter amanhecido em você.
Meu cérebro não te esquece,
Embora meu corpo se insista em te conhecer,
Coração,
Quase perdendo-te em razão.

Não morda a maçã,
Suas curvas,
São o triângulo das bermudas,
Fruto proibido,
Tem tirado meu juízo,
Meu sono,
Meu chão,
Sei que posso me perder,
Teu sorriso kriptonita,
Onde o verde da esmeralda,
Se transforma em vermelho sangue,
Dessa boca feito doce,
Que não me cansaria de beijar.
Mas,
Não morda a maçã,
Ela é fruto proibido,
Que me faz perder o juízo,
Incansavelmente,
Não consigo descansar,
Perco os sentidos,
Só em te olhar.
Não morda a maçã.