Coleção pessoal de cayefran

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A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.

Meço a dor,
adormeço.

Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.

Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.

A triste certeza
De que hoje estou de posse
É que a minha calvície
Nem ao menos é precoce.

Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

A forma de governo mais adequada ao artista é a ausência de governo. Autoridade sobre ele e a sua arte é algo de ridículo.

O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo.

Tenho uma imagem à zelar,
e outra à lazer.

Torço pela sua felicidade, como se fosse a minha.

Nada é. Tudo está.

De repente desfaço um nó
e com ele crio um laço.
Esqueço o não, o pó.
Em meio a multidão
não me sinto mais só.
Varro a solidão,
entro no meio de um abraço.

Independente do tropeço, o fim não é fim, é começo. Simples assim, porque é o que mereço. Querendo apenas um sim, fui até o fim. Entristeci. Enfim, paguei o preço. Fui até os confins, de lugares que desconheço. Recomecei, assim. Sorri, e com nada me aborreço. Acho que percebi, enfim: que fim não é fim, é só recomeço.

Bruno, (diziam que) sozinho falava. Gente sem imaginação, caladas deveriam ficar. Para o céu, (na verdade) baixinho o pequeno garoto sussurrava. Bruninho tinha um esconderijo, e a noite, com as estrelas conversava. Ele era criança inquieta, mas às estrelas com atenção escutava.

Uma estrela ao pequeno menino contou que o poder de transformar as coisas ele tinha.
- Como? Como? Como?; com os olhinhos brilhando, ele questionou.
- O satisfeito dorme, o insatisfeito desperta; respondeu calmamente a estrelinha.

Abandonou o esconderijo, deixou os brinquedos e pouca roupa levou. Bruninho cresceu, ciente da sua responsabilidade, seria ele um insatisfeito, independente da idade.

Ainda pequeno, percebeu que a conclusão não lhe interessava. Parado não ficava. Caminhava, sozinho e sem chegada. Sem afeição por satisfeitos, o (já crescido) Bruno continuava.

Os outros, a ele tentavam julgar. Diziam que nada faltava, que quieto ele deveria ficar. Enquanto ele, sozinho caminhava. O mundo é grande e foi feito para se caminhar... e correr; sonhar e realizar. E repetia: errado é nada querer, ou pouco desejar.

- nunca ganhei uma flor
envergonhada eu disse, te testando
desconfiei que era amor
quando com uma rosa, tu estavas me esperando.

aflita, percebi que pouca coisa estava a meu favor
eu menti, pois flor eu já havia ganhado
e agora, a poesia vai perder todo o seu valor?
E eu? Perderei meu primeiro namorado?

Aceito tudo que eu acredito merecer.

Estar longe é intrigante.
Mesmo longe, tem quem fique perto.
E, há quem, ao nosso lado, fique distante.

a realidade não precisa se desculpar.
Já, a expectativa, deveria.