Coleção pessoal de BALSAMELO

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Olho à distância.
Nada surge com a forma almejada para causar o sorriso.
Imagens opacas de um tempo findo e fina estampa de uma hora que não conclui.
Olhos na imensidão a observar os seus olhos também perdidos e me perdendo sem explicação.
Vou vagueando sem muito esperar esperando o dia encerrar com o nascimento de nova forma de ver e sem desequilíbrio das gotas que fluem minando a minha alma.

Cá estou tentando me encontrar...mas não consigo por estar inteiramente com você.

Muitas vezes eu desentendo o que entendo para não sofrer mais a aparência dos fatos que se revelam com a triste verdade...é hora de singrar mundo afora com a ilusão desiludida pela exclusão.

Somos andarilhos de nós mesmos a observar os tantos desencontros.
Findamos por nos encontrar, às vezes, perdidos ou até muito firmes em solos movediços.
São escolhas desesperançadas antes dos primeiros passos.
Quase nada é absoluto, sobretudo, o sofrimento e a alegria.
Na convivência com um ou com a outra... saibamos usufruir da oportunidade oferecida para sermos mais qualitativos.

Não tenha muita pressa, mas não se esqueça que a vida passa depressa e não nos avisa.
Tempo ido sem rumo certo é caminhada infrutífera.
O amor é incondicional...quando nasce... ganha vida... cresce, mas não pode nos fazer sofrer.
Ame e isso irá ser o bastante para viver bem.

Rasuras surgem quando tentamos esconder os equívocos cometidos.
Risque o quiser, mas nada, em tempo algum, poderá apagar ou rasurar aquilo que já fez.

O único medo que eu tenho é o de não ter medo de temer.

Insisto tanto para receber o que ficou com você.
Pode até remendar ou devolvê-lo em fragmentos, mas não destrua o meu coração.

Vou varrendo lembranças perdidas que ocupavam espaços dentro de mim.
Não são tantas, mas os vazios deixados incomodam o coração.

Há momentos em que podemos repartir o pão de cada dia, mas, em certas épocas das nossas vidas... não há o que repartir, pois cada indivíduo segue o seu curso e a falta de tempo não possibilita cultivar as amizades.
A grande maioria, está em busca do TER e se esquecem do SER.

Vou contando os pingos.
Pontos sem tanto nexo, mas resumindo o meu desconexo enredo.
Ácido ferindo a face.
Momento de opacidade absoluta.
Nó que emudece o suspiro.
Não posso anunciar o que não é relatável... mas, relampejando os meus sussurros, exponho a migalha de hora que atormenta outros pingos que descem ferindo a face.

Let me count the drops.
Points without much connection, but to summarize my rambling plot.
Face injuring acid.
Moment of absolute opacity.
Node that mutes the sigh.
I can not announce what is not reportable ... but flashing my whispers, expose the bit of time that plagues other drops that fall injuring the face.

Não sobreviva. Viva.
Não reclame. Mude de vida e, para isso, altere seus comportamentos.
Não aceite puramente estar. Seja a substância da sua vida.

Não viva de restos e de metades.
Seja inteira(o) sempre... mesmo quando necessitar aceitar ser uma metade.

*Obs:

As pessoas se perdem por aceitarem a condição imposta e estabecida da suposta alegria ser o encontro da outra metade...ledo engano. Devemos querer indivíduos inteiros e, também, sermos inteiros.

Somos a invariável mistura dos fatos desta vida.

Aceito o ranzinzice de muitos, mas ela deve ser a exceção no convívio diário.

Assevero que viver bem não é tarefa tão difícil e
que as dificuldades são colocadas por nós mesmos nesta caminhada.

Se o dia já nasceu como outorga de Deus e ainda não conseguiu abrir os lábios para um sorriso... inicie com a tentativa de se ver com os olhos de quem tece críticas sobre o seu péssimo humor... quem sabe, acenda a luz do seu coração para uma nova vida.

Tempo ido e perdido... nunca mais.

Não me faça perguntas se não consegue fitar os meus olhos.

Muitos sonhos nascem sem a estampa da máscara do seu dono.

Alinhei.
Observei.
Acenei.
Nada.
Tudo... significava as linhas vazias do silêncio.

Extraí da vida vivida que somente vemos as estrelas quando estamos no abismo ou no chão.

Aceno para o vento.
Ele, também, consegue me devolver o sorriso que quero acenar.
Vou imergindo em mim e, consigo sem tantas tréguas, emergir com o meu olhar mais voltado para as coisas substanciais da vida.

Não obstante aos dias que mais se parecem uma eternidade... continuemos com a esperança de que tudo vai melhorar e está melhorando.... estamos laborando,
temos o necessário...enquanto há tantos que nada tem.... enfim, devemos nos considerar os seres mais ricos e felizes do mundo.