Coleção pessoal de BALSAMELO

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Não me indago sobre alguns fatos.
Eles quando surgem... são a minha realidade.
Posso até ter contribuído com eles ou não.
Foco a solução para o demasiado sofrimento ou até para saber conviver com a alegria que, também, passa.
Vivo e não me permito ser, apenas, um sobrevivente.

Contando os pontos sem pontas.
Horas cheias de vazios pontuados na mesmice da espera.
Nada movimenta os ares anunciando a sua chegada.
Outra noite repleta de saudades e sem você.

São traços,
riscos,
mundos e mundo
sob e sobre asas
de um pássaro ferido e a ferir...
carregando o que não se pode carregar
sem as penas da vida.

Estou me cansando deste mundo... cheio de gente tão vazia.

Não devemos lamuriar as escolhas que não nos inclui.
As escolhas focadas naquilo alheio ao que oferecemos não pode merecer o nosso pranto.
Neste mundo efêmero e passageiro em que a maioria das pessoas se prendem aos subterfúgios da posse, muitas vezes, a essência não consegue exalar.
Devemos ser inteiros sempre e se não puderam nos sentir como substância elementar, talvez, não nos mereciam.
É preciso ser o necessário e, jamais, ter o necessário para tentar atrair as sutilezas desta vida.
Por isso, sejamos, pois ter sem a essência sublime do ser é sofrimento puro.

Ao seguir por este mundo em que as ofertas são baseadas em coisas efêmeras em detrimento àquelas substanciais do SER...precisamos obter a resistência consolidada no amor para não nos tornarmos tão superficiais e iguais.

Ser é o fundamento sólido para quem quer ter a vida significativa nesta esfera que gira e nos declara, num simples gesto, seres passageiros usufruindo dos empréstimos do Criador.

Na vida.. cada indivíduo ocupa um espaço para a harmoniosa orquestra do Soberano, mas é imperioso que cada alma toque em sintonia harmonizando o bem comum.

Qualquer coisa pode ser nada, mas qualquer nada será uma coisa.
Prefiro o nada quando me oferecem qualquer coisa inútil.

Não há sentido cruzar a linha do impossível com a tristeza no coração.
A conquista, qualquer que seja, deve vir acompanhada da sutileza da alegria.

O amor não ocupa espaço, mas ele precisa de espaço para continuar existindo.

Não enfeite o agora com o agouro do abraço.
Acene apenas... mas não inexista os meus versos que se declaram te amando.

Quando queremos viver bem e doarmos carinho precisamos entender e conciliar as demandas da pessoa amada com a nossa disposição de provocar o sorriso.

Não é preciso agitar o mundo para tentar demonstrar a importância que a falta de gestos do seu dia não conseguiu registrar.

As dores podem ser amenizadas, mas só existirá alívio para elas quando a alma não gritar os ais de uma vida ida.

Sentimento é fruto daquilo que consentimos nascer...depois disso, o seu crescimento irá depender do jeito que continuarmos permitindo a sua existência.

As boas notícias caminham com passos rápidos e as más voam.

Não são os elefantes que nos metem medo, pois eles são visíveis e quem não consegue percebê-los são cegos de olhos abertos.
Observemos as formiguinhas, pois são os detalhes que nos aniquilam.

Não abuse da farta alegria... se ela se exaurir e passar a ser a falta do sorriso...talvez não terá o mesmo tempo para suportar a alteração do ciclo do luxo(?) para o lixo(?).

Precisamos adequar as nossas vontades às nessidades da evolução espiritual. Ninguém encomenda alegria e, tampouco, a felicidade.
Elas nascem do resultado das nossas ações.