Coleção pessoal de BALSAMELO

361 - 380 do total de 621 pensamentos na coleção de BALSAMELO

Nada poderá ser mais importante do que nós.
Tudo passa...mas as lembranças ficam.
O novo só nasce quando permitimos.

Não encontro mensuras para a expressão desta hora.
Grito com o meu silêncio.

O meu amor não é cego, não é mudo e, tampouco, surdo... então, apareça, ouça e fale qualquer coisa... pois o silêncio pode ser a sua imagem, a sua voz e irá escutar o meu sussurro.

O sol está dormindo.
O seu brilho ofuscou o despertar do novo dia.
Tudo está efêmero sem a sua luz.

Não somos nada sem o passado. Ponto.
Mas não podemos conviver com os seus fantasmas no presente.

Ouço o ruído do dia que se encerra.
Nada diferente.
Nenhum sinal espontâneo anuncia vida saudosa.
Aguardo sofrendo o seu sopro.
Chove tristeza nesta hora.

A minha insebilidade chegou ao absurdo da vida....é pura sensibilidade.

Pensei em mim e só surgiu você.

Que a saudade da gente não seja a nossa solidão.

Quero decifrar o indecifrável gesto do silêncio.
O seu grito ressoa ferindo a minha alma nesta espera que não alivia.
A sua fala é constante todos os dias na revelação da distância que nos aproxima do desencontro.

Posso compreender e aceitar uma incontável variação de restos, mas não me permito ser o resto de nada.
Por isso o inteiro de mim não pode ser o seu resto.

Na me assusta a solidão da minha noite e, tampouco, o vazio do meu copo....talvez possam doer a solidão de mim e a completude da saudade cheia da sua ausência.

Vivo no estribilho de um amor que me alimenta.
Cada gesto é um sobressalto para o sorriso.
Amo e bem sei que no transitivo direto, intransitivo e pronominal... a vida discorre sem avisos.
Não ouso saber se sou amado a despeito de suspeitar que eu seja, ao menos, por mim.

Não posso persistir pousando meus olhos sobre os seus e voltar com o resultado congelando a minha alma.

Mantenho a calma...
a despeito da bravura da minha alma
que tanto luta para não esmorecer frente às amarguras da vida.
Seguindo sem tanto esforço, pois caminhar não solicita desmedido movimento, mas sofro quando as encruzilhadas me impõem a opção para o novo rumo.

São ilusórias as falas que não produzem significados.
A repetição delas pode até impactar os tímpanos, mas se a alma não estiver disposta a assentá-las... tudo terá sido em vão.

Não nos merece quem nos faz sofrer.

Caminho sem pressa, mas não deixe as minhas mãos nestes momentos de turvação.
Engrandeça a minha alma tão pequena frente às adversidades que tanto corroem a perseverança, a resignação e, sobretudo, a renúncia.
Fortaleça o meu coração para perdoar as fagulhas que aniquilam a esperança, atropelam a vontade de servir e depositam o ácido em meus olhos.
Perdoa-me pela insensibilidade de não perceber os seus acenos, mas glorifico o ar que respiro, o fruto deste dia, os passos que posso dar nesta caminhada.
Abraça-me com o Seu sopro benevolente e acenda a lâmpada para eu seguir o melhor rumo, pois entrego a Ti a minha vida.
Seja comigo sempre e não me permita causar o sofrimento, o pranto e, muito menos, o constrangimento com a minha presença que se esforça em levar a paz, a verdade e a justiça nos estribilhos desta trajetória.
Que a fonte inesgotável do Seu amor transborde em minha alma nesta hora que os sinais apontam, novamente, seguir com a alma sangrando para o novo alvorecer.

A fala insignificante, também, é aquilo que se queremos fazer.
O menor gesto, o jeito de olhar, os movimentos do corpo ocupam a expressão exata para o enredo pretendido.
Observe bem. Tudo está sendo dito.
Eu já entendi a sua vontade.

Algo diferente toca a minha alma... não sei se é o arcabouço do físico cansado ou se é o peso da vida ida...mas sou diferente.
Fito com os olhos de ver e por mais despercebidos que os meus visores estejam ao enxergarem as cenas que me possibilitam ver... sinto cada filigrana deste grande tesouro que é a vida.
Posso sentir o sol sem vê-lo numa similaridade com a saudade imorredoura que habita meu ser.
Você não chega e nem por isso, deixa de existir em meu coração.