Coleção pessoal de AntonioMatienzo

101 - 120 do total de 221 pensamentos na coleção de AntonioMatienzo

O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência.

Não é nenhum mérito ser tolerante. Agora, ser intolerante é um crime.

Se não está conseguindo expulsar seus demônios, atrelá-los à sua carroça pode ser uma boa ideia.

Como se sabe, o conhecimento é bom aliado da inteligência, porém virtude distinta. Se assumirmos que configura um tipo de inteligência, por exemplo, compreender o comportamento (ou a condição específica) de um semelhante (ou de si próprio) no que mais lhe pesa, e lhe promover bens maiores do que o conhecimento sozinho poderia proporcionar, conclui-se que ela habita esfera mais ampla, a mesma que a ética, e demonstra-se capaz de transcender os limites da erudição, e limites de (desnecessário grandes análises) espécie biológica.

Parece-me existir dois tipos muito claros de índole humana, e que naturalmente geram antagonismo mútuo:

Os que fazem da sua compreensão o limite da sua verdade.

Os que fazem da sua verdade o limite da sua compreensão.

Em nosso progresso pessoal, algo se mostra tão produtivo no que tange a nossos semelhantes quanto todas as benfeitorias, incluindo os aprendizados: o tanto que conseguimos ser refratários à negatividade deles, e assim livres do fardo que ela representa. A mesma sensibilidade à aprovação alheia, tão benéfica nos primeiros anos de vida, logo precisará ser perdida pelo que nos faz incluir para nós tal negatividade.

A única verdade é o amor para além da razão.

Só deveríamos lançar mão da razão uma vez estando (honestamente) esgotada a possibilidade de observação.

Nossa inteligência só pode ser límpida na observação. Onde começa o julgamento, começa a distorção.

Quem luta contra nós reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda.

Antes de qualquer problema político, existe um drama moral

O amor é antes de mais nada uma atitude interior, que pelo seu caráter positivo, sempre será incerta.

A maior vantagem de se viver sem ciúmes não é lidar adequadamente com a existência, mas com a inexistência de determinados fatos.

Não há festa que não acabe.

Esta civilização, que se gaba de um conhecimento jamais atingido antes, é formada por indivíduos que nunca se auto-desconheceram tanto.

As experiências absorvidas conscientemente quase nunca são desastrosas.

O maior enfrentamento de si mesmo se dá no contato com o outro.

A liberdade individual só pode existir com uma minoritária aceitação da própria escravidão.

A paz e a liberdade não são fins em si, apenas meios para a realização maior do ser, que vem a ser o amor.

Buscar a paz através do amor seria como preparar o solo após o plantio.