Coleção pessoal de AngelaBeatrizSabbag

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A feiura grassa,
A beleza, graça.

Atira-me à essa cama e depois ata-me.Pensando bem não há necessidade de atar-me, pois estou onde quero estar, na hora certa e com a pessoa que me faz arder e arrepiar. Nos breves momentos em que abrimos nossos olhos sei que você vê na minha retina a sua imagem, assim como acontece comigo ao cruzar com seu olhar. Querido, o mais lindo e louco nisso tudo é que posso jurar que estou perpetuada na sua memória.

Menina, senta aí e deixa eu contar uma coisa pra você: Sabe aquele amigo que não tem a menor intimidade com você? é...aquele mesmo! Ele sente carinho e admiração por você, mas ele tem outras intenções em relação a você, e por isso ele trava.

Pensei que faria uma nova descoberta. O que é dormir de conchinha. Pensei com meu biquíni: é mole! Saí caminhando milhas e milhas pelas areias escaldantes da orla, catei um belo espécime, e para meu desapontamento, fui informada que não é assim que se dorme de conchinha. Paciência!

Já repararam que as dúvidas são encurvadas, cansadas ? Já as exclamações são altivas, para cima e transmitem confiança !

Sonhos...
Tão pouco ou quase nada sei acerca desse assunto. Dizem por aí que o que fica em nosso subconsciente, ao dormir, se transforma em sonho. Concordo que muitas vezes isso dá certo, mas em outros casos o sonho não tem nada a ver com o que foi vivido, desejado ou simplesmente imaginado. Tanto é, que recentemente acho que perdi o sono porque tinha uma questão complicadíssima para resolver. Ou aceitava viver com um Rei ou cedia aos encantos de um amigo admirado de juventude. Como não conseguia fazer preponderar nem o coração ante a razão e nem vice versa, não tive outra alternativa a não ser passar uma noite inteirinha em claro.Sou complicada? Talvez.

Se eu fosse um rio, não queria ser o Tâmisa, o Reno, o Sena e nem o Amazonas. Se eu fosse um rio, queria ser o Rio de Janeiro!

Você está vendo minhas lágrimas? Pode por acaso me oferecer ao menos um lenço para eu poder enxugá-las? Abraço nem pensar.
Me dei conta que tenho muitos amigos sim, aquela multidão de gente superficial para a qual tenho que indefectivelmente aparentar alegria, prosperidade, uma pitadinha de política e muita futilidade.
Mas se estiver doente, quem se preocupará? Quem me fará uma visita ou falará palavras de encorajamento? Pois é, é isso aí...ninguém. Tenho amigos de oba oba e só.

Sabe aquela guerra interna, que todo ser humano trava dentro de si, entre o bem e o mal? Hoje estou num conflito mais difícil que esse, estou pesando em mim o que prevalece, se a joia rara ou a bijouteria...

Domingo é o dia em que dois namorados se encontram: a solidão e o solitário.

Eu rio com minhas próprias sandices. Quando lavo talheres, tenho o costume de lavar na seguinte ordem: colheres, facas e garfos. Pensando acerca do assunto, imaginei que como as colheres e facas são femininas, devem preceder aos masculinos garfos, que além do mais, espetam as mãos ao serem colocados para secar. E, entre os talheres, começo pelos dourados para em seguida lavar os que tem cabos de madeira. Mas o negócio está ficando cada vez mais sofisticado, pois entre as colheres, começo pelas de sobremesa, porque as acho crianças. Ainda há pouco, uma colher de sobremesa ficara escondida sob uma de cabo de madeira e outra dourada e, imediatamente pensei: que bom, pelo menos a colherzinha não vai estranhar a etnia! Será isso TOC?

Crianças costumam ter amigos transparentes, adultos amigos coloridos!

Tudo ali girava em torno do amor,
As ações corriqueiras eram planetas que orbitavam em torno do amor,
Os pensamentos eram todos repletos de amor,
O amor era artigo dado à vontade e sem parcimônia,
Não havia egoísmo ali porque quem cantava de galo era realmente o amor.

A noite é um intervalo entre dois dias ou seria o dia um intervalo entre duas noites? Cada um enxerga pelo prisma que quiser...o importante é que haja o intervalo. As esperanças renascem e com elas a vida fica sempre melhor!

Por favor, não me apresse. Não tenho pressa nenhuma como também não encontro a calma. Estou agitada, vivo uma agonia lenta, sem pressa nenhuma de desembocar num rio plácido. Estou plácida eu, e sinto no meu íntimo que deveria ter pressa. É chegado o momento do sol se por, nada garante que apareça novamente amanhã, mas compreendi que faz-se mister a espera, pois que tudo acontece quando e onde o destino traça.

Está tudo muito ruim por aqui,
Quero saber como está por aí,
De mim já não resta grande coisa,
O último naco está escorrendo para o ralo.
Eu que sempre jactei-me de ser solar,
De só encontrar a felicidade pertinho do mar,
Nunca sonhei tanto com o cheiro da terra molhada,
Quase não aguento esperar pela chuva ser lavada.
Faço questão de tudo que a chuva nos dá de direito,
Trovões e trovoadas,
Barulho de cascata na mata,
Até o verde da densa floresta me encanta.
Vai ver estou com febre,
Talvez esteja tendo alguma alucinação,
Posso estar delirante,
Já sei! Tanto calor causou em mim toda essa dor.

Quero o MAR! Pode ser MARcelo, MARbella, MARtelo, MARtini...

Despi minha melhor roupa, a mais linda de todas,
Fiquei em pelo a correr pela praia,
Ouvia a voz do mar me chamando:
Ângela, Ângela, Ângela...
Fui entrando cada vez mais, pulando as ondas que me acariciavam sem pensar em mais nada.

É domingo...
O céu está cinza,
De uma cor vibrante quero um pingo,
Ou então vou para Ginza.

Vivia uma situação inusitada, nunca havia experimentado a sensação de viver sem uma paixão. Estava me sentindo confortável, a despeito da total falta de inspiração para as escritas que versam sobre amores.
De repente, não sei precisar horário exato, me voltaram todos os Platões...