Coleção pessoal de AndreAnlub

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Aquela garrafa de café para o amor e para o ódio outra de chá de sumiço.

É babá beijando a boca do buldogue e morrendo de nojo da baba do quiabo.

Existe o mundo como enorme tela branca à qual tem que curvar-se para pintar perto do chão e todos observarem, ou subir a extensa escada para o pincel alcançar o limite onde a visão é parca; a tela onde alguns pintam a pobreza, outros o conforto, alguns criticam, não gostam, atrapalham as pinturas e tentam lavar com água e sabão enquanto a própria consciência fica aguardando o esfregão; Eles existem e coexistem, mas muitos deles, muitos mesmo, nem sabem o que é pintar.

Vez ou outra há um milagre só pra tal pessoa; não há registro, palavra, pintura, período, motivo ou à toa; não há contorno ou qualquer som que ecoa. Os olhares e bocas insanas em agonia sequer saberão o que realmente houve, e se houve... não importa a vil lamúria dos olhos rebeldes da cobiça.

Escrever muita gente pode/escreve/deve/quer, mas conteúdo é outra história. Se o autor ficar atormentado com fama, barganha, carreira e/ou lucro, não sobrará tempo para evoluir na escrita; há de se ler e escrever ao extremo, com constância, afinco e exaustão (e toda a redundância que há). A meu ver a escrita tem que primeiramente ser um hobby, algo que se faça com muito amor e muita paixão, que caminhe junto com sua labuta normal/diária (ganha pão).

Quero ouvir a verve gritando ao mundo, ao pouco, como louca rara. Preciso da sua leitura de corpo nu em noite tão escura que nem estrelas deram as caras.

Aquele final de um dia muito estressante em que você tira os sapatos e descobre que foram eles que tiraram você.

Quem fala bem passa de jato ou de trem
Quem fala mal pega a cadeira e o jornal.

O fato é que o poder corrompe! Corrompe Zé, Maria, corrompe Rodolfo e João; se ainda não te corrompeu, querido irmão, é porque ainda não tens o poder.

Os dias são sempre belos, só libertar os olhos para os aspectos; espertos andam sempre lentos e em certos momentos
abrem os seus velcros.

Já se foi o pássaro por entre os coqueiros e a maresia, deixando um dedo apontado ao infinito e um sorriso no rosto da menina.

À noite brinca com o frio, de dia a libido é o calor, belo – imponente – resistente, como uma enorme rocha... (assim é você) A maçante aflição deve ser viver na solidão!

Meu amor bateu de frente com seu cheiro de alfazema, com seu humor de hiena e interpretação eloquente.

Na tela do cinema da esquina, já se viu esse filme antigo, de um multicor lírico com tons de pura boemia.

Nasceu em águas apaixonantes (disse alguém) a poesia. Num cenário emoldurado que consagrou a cria.(entre cantos, entre tantos, por ironia)um poeta de amor sofria.

Correm as águas nervosas e frias (delas, tuas e minhas) na prontidão da montanha.

O corpo se contorce nas belas curvas do mistério, e meu universo se entorpece em um minuto. Vejo minha vida, sua verve - seu externo. Rogo amor eterno e me completo absoluto.

Foste no preto e no branco, e trouxeste na mente aquela ideia de mim. Já fazia seis anos, dos sorrisos benfeitos nos olhares, trejeitos e o coração nada ardil... Apego de zero a mil é paixão até o fim... amar tim-tim por tim-tim.

O sol abancando assisado no renque das araucárias, surgem as estrelas - velos, no universo, arrepiam ao fechar da porta do dia.

Campanha “escreva à tia – escreva às tantas – escreva à toa”.