Coleção pessoal de 29071991

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A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores.

A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.

Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles para quem eu digo isso e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas para quem eu me explico...

Senhor, como são numerosos os meus perseguidores!
Mas vós sois, Senhor, para mim um escudo;
Eu, que me tenho deitado e adormecido,
Levanto-me, porque o Senhor me sustenta.
(Salmos 3)

Não tenha medo de meu silêncio... Sou um louco mas guiado dentro de mim por uma espécie de grande sábio...

Não sei o que faço, onde fico: tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.

Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro - se minha imagem interior me levar a isso. O amor mais que tudo nos revela: manifesta nossas tendências, o que preferimos e escolhemos para nós.

Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida.

Eu sofro de mimfobia, eu tenho medo de mim mesmo e me enfrento todo dia.

Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesmo tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...

Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesma tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...

Se for falar mal de mim me chame, sei coisas terríveis a meu respeito.

E no meio de um inverno eu finalmente
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.

Fazes-me falta, estou ausente de mim própria.

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

Quem sou?!
Eu sou para cada pessoa aquilo que ela acha que eu sou, mas o que para mim importa é o que eu estou a procura de ser e isso eu ainda não sou.

E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.

E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.

Eu poderia falar três palavras sobre eu mesma e ainda assim seria um resumo.

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.