Coisas que Voce Aprende depois dos 40
Coisas que eu sei
Idéias um quanto insanas, um circo de desejos, brincos, coisas que eu tenho, e minhas fotos, lembranças, roupas, fantasias, sapatos, jeito, bolsas, e todas as viagens que ainda vou fazer! É um pouco arrumado, e tudo tão misturado! Meu gosto, chocolates e morangos cobertos com chantilly e amendoim, gotas de adoçante e muita corrida. Sorrisos e gargalhadas, tantas lágrimas, de um silêncio frio salto ao caos de um caldeirão ardendo em versos, prosas, críticas, elogios e ritmos. Então eu danço, rebolando em cada batida de tambores, um passo aqui, dois ali, e lentamente vou envolvendo gemidos e suspiro enquanto levanto as mãos e sinto os arranjos artificiais de uma vontade enorme de bem rodopiar. Repito as frases que eu gosto, e repriso meus episódios preferidos. Prefiro nada esperar, muito ousar, quase tudo experimentar, bastante me permitir, o suficiente ter, e tudo aprender. Aprendo com o sol batendo a minha janela para acordar com a sutileza de um afago morno todas as manhãs. Encho-me com a beleza das manhãs porque são únicas, e por singulares serem, exclusivo deve ser o bom uso que a elas darei. Deixo o vento invadir minha janela, para estudar cada toque de finura, passando despercebido, sendo indispensável. Eu sou vermelho, eu sou barulhento, eu sou quente, eu pulso, eu sou autêntico.
Reclamar do mundo é fácil. Justificar os próprios problemas em erros de terceiros, ou de coisas e fatos, que não têm realmente nada a ver com a sua realidade. Dizer que a vida não vale mais a pena, que tudo está errado, sem procurar entender, que na verdade, o errado da história pode ser você. Porque, afinal, é muito mais fácil culpar o mundo pelos seus “problemas”, do que procurar compreendê-los e enfrentá-los de frente. O difícil é admitir que a culpa de “tudo isso” é sua, e que você, e só você pode reverter essa situação. Mas acreditar em si mesmo é tão difícil quanto admitir seus erros. Acreditar que realmente você consegue, leva tempo, força de vontade, e eu diria até, muito treino, e ensaios na frente do espelho. E, na maioria das vezes, esses esforço todo é jogado pelo esgoto, quando você não tem o que deseja, ou não ouve o que quer ouvir. Por isso, é importante entender que a vida não é feita só de vitórias, e que perder, muitas vezes é o melhor caminho para chegar à perfeição. Porque como todos dizem, só aprendemos errando, e muitas vezes, isso leva tempo. Tempo no qual você acha que a vida não vale mais a pena, e que você volta a reclamar do mundo, como se ninguém se importasse com a sua existência. Bom, talvez ninguém se importe mesmo. Mas, de verdade, quem vai saber?
É engraçado como algumas coisas marcam a nossa infância. Minha mãe me ensinou desde muito cedo a cumprimentar as pessoas, dar beijo, bom dia, boa tarde, boa noite. É por isso que acho que certas coisas são de berço. Educação não vende em prateleira do supermercado. Espero poder ter a clareza, a firmeza, a sanidade e a serenidade para transmitir para os meus filhos a infinidade de coisas boas que recebi.
As vezes nós precisamos errar pra entender como que as coisas funcionam.
Eu errei, eu sei que errei. Mas também aprendi muito. Me dei conta de que ninguém é obrigado a fazer alguma coisa por mim, que às vezes é preciso abrir mão dos nossos planos. Nem tudo nessa vida é fácil, e eu sei disso. Mas não que “ah, eu sei”...Não, eu sei porque eu aprendi da forma mais dolorosa do mundo: eu me vi sozinha. E acho que só agora eu consigo ver a situação de uma forma positiva.
Não puxei os olhos de minha mãe, nem o nariz. Puxei os ouvidos. Ir ao começo das coisas já é chegar ao fundo. Amêndoa poderia ser somente uma palavra que ainda teria gosto. A árvore faz contas debaixo da casca. Eu me reclino ao mar com dois travesseiros de vento. A mão sem anel é mais lenta. Vim bem antes da bagagem. Não tenho força para chamar meu grito de volta. Se o rio escutasse, ele não retornava. A casa em que se dorme fica acordada no sangue. Abro um livro como quem descobre um sótão. Eu me iniciei em telhados. A uva que não virou vinho é uma amiga infiel. Não me obedeço. Os braços são lâmpadas sem paredes. As pedras deveriam dizer tudo o que pensam para as sombras. Quando quero morrer, me tranco no quarto do apelido e não atendo pelo nome. Minha memória se acostumou a se imaginar nas falhas. O mel é o imã das formigas. Escrever é um excesso imperdoável que nasce da falta.
Os homens (diz uma antiga máxima grega) são atormentados pelas ideias que têm das coisas, e não pelas próprias coisas. Haveria um grande ponto ganho para o alívio da nossa miserável condição humana se pudéssemos estabelecer essa asserção como totalmente verdadeira. Pois, se os males só entraram em nós pelo nosso julgamento, parece que está em nosso poder desprezá-los ou transformá-los em bem. Se as coisas se entregam à nossa mercê, por que não dispomos delas ou não as moldarmos para vantagem nossa? Se o que denominamos mal e tormento não é nem mal nem tormento por si mesmo, mas somente porque a nossa imaginação lhe dá essa qualidade, está em nós mudá-la. E, tendo essa escolha, se nada nos força, somos extraordinariamente loucos de bandear para o partido que nos é o mais penoso e dar às doenças, à indigência e ao desvalor um gosto acre e mau, se lhes podemos dar um gosto bom e se, a fortuna fornecendo simplesmente a matéria, cabe a nós dar-lhe a forma.
Porém vejamos se é possível sustentar que aquilo que denominamos por mal não o é em si mesmo, ou pelo menos que, seja ele qual for, depende de nós dar-lhe outro sabor e outro aspecto, pois tudo vem a ser a mesma coisa. Se a natureza própria dessas coisas que tememos tivesse o crédito de instalar-se em nós por poder seu, ele se instalaria exactamente da mesma forma em todos; pois os homens são todos de uma só espécie e, excepto por algo a mais ou a menos, acham-se munidos de iguais orgãos e instrumentos para pensar e julgar. Mas a diversidade das ideias que temos sobre essas coisas mostra claramente que elas só entram em nós por mútuo acordo: alguém por acaso coloca-as dentro de si com a sua verdadeira natureza, mas mil outros dão-lhes dentro de si uma natureza nova e contrária.
Estou cansada. Não é nada físico, é só que as vezes paro e penso em todas as coisas que se repetem todos os dias e não significam nada. Nada realmente triste, nem nada realmente feliz, mas que por não ser nada e vazio, produz uma tristeza como tal, que doi mais a cada dia e provoca um cansaço que persiste em ficar.
Nem todo mundo quer que as coisas venham fácil.
Há quem lute.
Há quem enfrente cada dia como se fosse um campo de batalha, com cicatrizes invisíveis e dores que ninguém vê.
O que buscamos não é atalho, é merecimento.
O que queremos não é presente, é resultado.
De todas as quedas, levantamos.
De todas as feridas, seguimos.
E quando vencemos, não é sorte — é história.
História fortalecida e direcionada pela fé em Cristo Jesus.
Nenhuma época soube tantas e tão diversas coisas do homem como a nossa. Mas em verdade, nunca se soube menos o que é o homem.
O essencial, portanto, não é remontar às origens das coisas, mas, sendo o mundo o que é, saber como conduzir-se nele.
Passamos tanto tempo envolvidos em coisas banais nesta vida que acabamos não valorizando o que é real. O que importa.
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