Coisas Novas
Utilize, para se exprimir, as coisas de seu ambiente, as imagens se seus sonhos e abjetos de suas lembranças...
Você não consegue ver além do chão, porque você acha que as coisas só tem um lado, esse que o seu olho sujo vê. Você é exatamente igual a esses cinzentos todos que estão lá fora. A gente só consegue ver o que está dentro da gente. E você só consegue ver o sujo, o feio e o doente das coisas. Tudo isso está dentro de você, na sua mente, na sua cuca. Aqui. A sua cuca é que é feia, suja e doente. Nada é horrível, nada é maravilhoso. O seu olho daqui é que transforma tudo. O seu jeito de olhar. O que acontece é que você ainda não aprendeu a olhar
Um dia você vai rir das lembranças que te fizeram chorar e acabar lembrando de coisas que você dizia não importar.
ENTRE O SER E AS COISAS
Onda e amor, onde amor, ando indagando
ao largo vento e à rocha imperativa,
e a tudo me arremesso, nesse quando
amanhece frescor de coisa viva.
Às almas, não, as almas vão pairando,
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago brando
o que é de natureza corrosiva.
Nágua e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.
E nem os elementos encantados
sabem do amor que punge e que é, pungindo,
uma fogueira a arder no dia findo.
Coisas inesperadamente boas podem acontecer até no último momento. É uma surpresa e tanto! (uma das últimas falas de Frances no filme)
De todas as lições sobre o tempo, a maior delas é não perdê-lo com coisas desnecessárias, sejam elas preocupações, medos e amores fracos.
Tempo é artigo de luxo. Nunca temos o suficiente e o pouco que temos perdemos com o que não deveríamos. Diferente do que pregava o grande Renato Russo não temos todo o tempo do mundo e os dias passam impiedosamente sobre nossos olhos.
Sinceramente, já perdi as contas de quantas vezes me peguei pensando na fragilidade humana diante do tempo. Vivemos os dias, mas não aproveitamos os momentos. Acreditamos em segundas chances, mas não apagamos as mágoas que ficaram da primeira. Queremos que tudo aconteça rápido, mas não tomamos atitudes para isso. A verdade é que ainda não entendemos o papel do tempo e sua forma de agir em prol do homem.
O tempo não representa uma unidade de medida certeira capaz de mudar o rumo das coisas através dos minutos, dos dias ou dos meses. Inclusive, sobre isso, Einstein chegou a afirmar que “o tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte”.
Tempo significa passagem, seja ela de vida, de momentos ou de sonhos. Proust afirmava que “os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem”.
Que o tempo é curto e a vida efêmera todos sabem. Aproveitar os momentos que nos são ofertados e usufruir de boas companhias que é o “xis” da questão.
Tempo não é algo que se compre, que se venda ou que se troque. É preciso inteligência emocional para entender seu valor e usufruí-lo sem culpa.
E se nada me pertence, tão pouco preciso gastar meu tempo cuidando das coisas que não são minhas. Faça o mesmo.
Desde sua fundação em 1969, cinco anos depois que as forças
armadas tomaram o poder, a Globo transformou-se, por assim dizer, na rede oficial. Recebeu o tratamento diferenciado dos militares que, além de
investirem pesado na infra-estrutura de telecomunicações, deram-lhe a
maioria de suas contas de propaganda. Os generais usaram a televisão para
legitimar a opressão e o governo tornou-se o maior investidor em publicidade.
Pode, por meio da política internacional dos medias, tanto o ser humano se encontrar mais materializado e enraizado dentro de seu próprio
país, e despertar para uma cidadania plural, ou - pelo contrário - pode
afastá-lo cada vez mais de sua identidade cultural local, cortando o cordão umbilical. O ser humano pode se perder, de dentro para fora de sua própria origem, como um homem -máquina e não como um homem - cidadão.
Não estamos mais escolhendo grandes líderes ou estadistas por sua vida política, porque as novas tecnologias de comunicação acabaram com os estadistas, só fabricam políticos pela imagem, e fazem com que não enxerguemos quem são os políticos de carne e osso, mas os personagens políticos de ficção, como o “Caçador de Marajás” e o “Homem do Real”.
Por mais que seja robótico, também não deixa de ser mais humano: as novas tecnologias podem ser utilizadas como robôs, mas é o robô que executa tarefas mais complexas e de maior densidade, para que o ser humano possa se ocupar de trabalhos mais prazerosos e menos
alienantes. Por exemplo: um estudante de mestrado ou doutorado não precisa
ficar cortando partes da dissertação ou tese, usando cola e tesoura, porque o
computador faz correções, traduções etc. Faz, eu diria, o grosso do trabalho,
para que o homem tenha tempo de refinar suas atividades.
Chamamos de política real aquela que é praticada no mundo real; que não é virtual. Mas, a democracia real nem sempre é real, embora aconteça no mundo físico presencial; não é real por circunstâncias e
influências da manipulação do poder financeiro; do marketing, da publicidade
e, principalmente, dos efeitos da mídia sobre a sociedade, que falsifica o real
tornando-o virtual, mesmo dentro da realidade.
Aqui em Fátima Bernardes alguém falando de um "cachorro latindo pontual", seria isso? Au( . ), au( . ), au( . ), cada latido uma longa pausa. Ou é porque ele sempre late na hora certa? Agora virou moda falar assim também "E entao", "e entao"... : - Foi pra festa? - E então, fui. - Foi ao banheiro? - E então, fui. - Bebeu água? - E então, bebi. Ninguém responde direto mais não, tem que por esse "e então" na frente, rs.
"Tira o olho do que ficou para trás e projete a sua visão para o novo, sua mente abrirá para novas experiências, desafios e oportunidades surgiram a sua frente".
E logo ao abrir os olhos sinto a energia correndo pelo meu corpo.
Vibrações de otimismo e alegria por sentir a vida pulsar em mim.
Outro dia, novas oportunidades, todas à minha espera. Inspiro o ar carregado de energia positiva e agradeço ao Alto... E assim recomeço, com o firme propósito de fazer desse dia, um dia digno de ser chamado: presente."
Célia Cristina Prado
