Coisas de Menina

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Damos, muitas vezes, nomes diferentes às coisas: O que para mim são espinhos, vós chamais-lhe rosas.

Que o líder demonstre retidão no seu caráter pessoal e todas as coisas andarão bem, mesmo sem as suas indicações.

É preciso desconfiarmos dos engenheiros, as coisas começam pela máquina de costura e acabam na bomba atómica.

Diante de um grande poeta, tem-se a sensação de que as coisas que permaneceram escondidas no caos emergem.

Nossas penas são coisas reais, enquanto nossos prazeres não passam de fantasias.

As coisas de que mais se fala entre os homens são quase sempre aquelas de que menos se sabe.

Quem vive contente com nada, possui todas as coisas.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Ao avarento falta-lhe tanto o que tem quanto o que não tem; ao luxo faltam muitas coisas, à avareza todas.

Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande. Por isso os ditos que alegamos se chamam autoridade, por que o autor é o que lhe dá o crédito e lhe concilia o respeito.

Prosperidade é um modo de viver e pensar, e não apenas dinheiro ou coisas. Pobreza é um modo de viver e pensar, e não somente a falta de dinheiro ou coisas.

Para alguns homens, as ilusões sobre as coisas que lhes interessam são tão necessárias quanto a vida.

Para resolver grandes problemas, você deve estar disposto a fazer coisas que desagradam.

O nosso espírito é feito de desordem, acrescido de um desejo de ordenar as coisas.

O silêncio é o elemento no qual se formam as grandes coisas.

Feliz aquele que conseguiu compreender a causa das coisas.

Toda a ordem dos céus e todas as coisas que preenchem a terra - em suma, todos aqueles corpos que compõem a enorme estrutura do mundo - não possuem nenhuma subsistência sem uma mente.

Só nas horas de ócio se fazem coisas excelentes.

Ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência.

O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo.

Émile-Auguste Chartier
CHARTIER, E., Considerações Sobre a Felicidade

As Coisas

A bengala, as moedas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubro espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos,
Cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento;
Nunca saberão que partimos em um momento.