Clarice Lispector Frases de Livros

Cerca de 1548 frases Clarice Lispector de Livros

Quero que me deem isto: não a explicação, mas a compreensão.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Ao correr da máquina.

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O indizível só me poderá ser dado através do fracasso de minha linguagem. Só quando falha a construção, é que obtenho o que ela não conseguiu.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o âmago dos outros: e o âmago dos outros era eu.

Clarice Lispector
Aprendendo a viver. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

Nota: Crônica A experiência maior.

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Não fossem os caminhos da emoção a que leva o pensamento, pensar já teria sido catalogado como um dos modos de se divertir.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Brincar de pensar.

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Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas...

Clarice Lispector
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta para Elisa Lispector, de 19 de outubro de 1948.

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Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda a força.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Charlatões.

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Suponho que este tipo de sensibilidade, uma que não só se comove como por assim dizer pensa sem ser com a cabeça, suponho que seja um dom.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Sensibilidade inteligente.

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Ocupei-me o tempo todo para disfarçar a saudade.

Clarice Lispector
Montero, Teresa (org.). Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.

Nota: Trecho de carta escrita a Paulo Gurgel Valente, em 26 de janeiro de 1969.

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Passo o tempo todo pensando – não raciocinando, não meditando mas pensando, pensando sem parar. E aprendendo, não sei o quê, mas aprendendo.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 5 de outubro de 1953.

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Ficar sem fazer nada é a nudez final.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Trechos.

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Sinto que viver é inevitável.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Eu sei o que é primavera.

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Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade.

Clarice Lispector

Nota: Trecho de entrevista com Júlio Lerner para a TV Cultura, em 1977.

Eu também queria escrever, e seriam duas ou três linhas, sobre quando uma dor física passa. De como o corpo agradecido, ainda arfando, vê a que ponto a alma é também o corpo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Temas que morrem.

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Escrevendo, pelo menos eu pertencia um pouco a mim mesma.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Pertencer.

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E coca-cola. Como disse Cláudio Brito, tenho mania de coca-cola e de café. Meu cachorro está coçando a orelha e com tanto gosto que chega a gemer. Sou mãe dele. E preciso de dinheiro. Mas que o "Danúbio Azul" é lindo, é mesmo.

Clarice Lispector
A via crucis do corpo. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Dia após dia.

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É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.

Nota: Trecho do conto Perdoando Deus.

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E morre-se, sem ao menos uma explicação. E o pior – vive-se, sem ao menos uma explicação.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Dies irae.

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Redondo sem início e sem fim, eu sou o ponto antes do zero e do ponto final.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Por que quero fazer de mim um herói? Eu na verdade sou anti-heroica. O que me atormenta é que tudo é "por enquanto", nada é "sempre".

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

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