Ciúme e Saudade
Ainda lembro o gosto do teu beijo em minha boca, ainda recordo dos seus ciumes bobos e quanto mais o tempo passa mais eu lembro de você..
em meus ciumes
muito mais amor proprio do que verdadeiro
esquecendo que de muitos
eu não fui o primeiro
entre praças e vielas
meu ato de coragem
é o culpado
pelo acender das velas
navegar na ilusão da cor dos olhos
torna minha inexperiencia relevante
aprendendendo com o tolo
me torno apenas mais um jovem viajante
tentando ser alguem que nesse mundo q a ele nos atira
cansado de ouvir desculpa
prefiro acreditar
que tudo foi mentira
em um coração no peito
é a cabeça quem fala
a voz que um dia de amor gritou
hoje em minha boca se cala.
Sigo avante com minha virtude, saudade no peito Deus no coração, prosperidade pra família e para os irmãos, o andarilho segue o questionamento, na relação um pouco ciumento, mas te deixo livre pra voar.
Estar com a pessoa que nunca briga, que nunca sente ciúmes, que concorda com tudo é estranho, pode até existir, mas duvido muito que alguém seja perfeito à nível de ser idêntico em pensamentos e ambições. Continuo acreditando naquela velha história onde dois corpos não ocupam o mesmo espaço no mesmo momento. Existe uma diferença entre amar e gostar, concordar e respeitar, ser o que você deve ser ou aquilo que mais esperam de suas atitudes.
BLEFES
Mas se destes bem mais do que supunhas dar
Destes também a saudade em equivalência
Fez da dor, avalanche gélida p’ra inundar
Os negros buracos da existência
Triste e bela, se imaginava em teu olhar
Tola e sem par, sob o toque da carência
Dominada por um barato conquistar
Girou, indo ao encontro da fluência
Hoje, só, tem mil sonhos p’ra sonhar
Mas, não sonha, rechaça a inconsciência
Ilusões do ego que só vem p’ra maltratar
Novamente, recorre à luz da consciência
Recua mil passos, no cansaço de observar
Que amar é blefe sórdido, aliado à inconsistência
O seu ciúme era algo que eu desejaria ter pro resto da vida, porque mesmo parecendo repetitivo, era um constante lembrete de que você me queria só pra você.
"Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes da distância, que nos separa.
Sinto ciúmes do ar que respira e da que lhe banha o corpo, a água.
Perdão, amor, mas sinto ciúmes do Sol, quando é a luz dele, que lhe deixa a pele iluminada.
Sinto ciúmes do vento, ciúmes do frio, por serem eles, a lhe deixarem com a tez arrepiada.
Sinto muito, amor, mas sinto ciúmes de tudo, sinto ciúmes do tempo, pois quando não está comigo, é ele dona do seu ser, é ele que está sempre do seu lado, mesmo que lhe faça entendida.
Sinto ciúmes até de mim, amor, pois quando lhe faço rir, não é meu verdadeiro eu, é um outro homem, de minha face, outra máscara.
Sinto ciúmes até do próprio Deus, minha amada.
Pois, quando fores de mim, a ele pertencerá o seu ser, por toda eternidade ele terá a alegria do seu ser, o doce da sua risada.
Perdão, minha deusa, mas mesmo agora, sinto ciúmes do que lhe escrevo, me enciúma, as minhas próprias palavras.
Pois quando lhe escrevo, tu há de se apaixonar; mas não por mim, mas por palavras parvas.
Sinto ciúmes de tudo, meu amor, e por isso, peço perdão por amá-la.
A bem da verdade, sinto ciúmes até do meu amor, pois é somente ele, que pode bem tratá-la.
Sinto ciúmes do diabo, pois por ser ele, dono do pecado, ser o único capaz de entender a nudez do seu corpo, a sua parte depravada.
Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes sim, pois no escuro do meu quarto, como religião, eu sou o único capaz de venerá-la..."
É quando meus olhos não te veem que eu quero que me ame! É quando não posso estar com você que eu quero que o nosso amor coexista, e quando seu pensamento vagar, que o limbo seja eu.
Enquanto vivo estiver em pensamento não lhe faltará presença!
Pessoas que dizem: escreva algo para mim! Gosto de escrever para quem espontaneamente surge escrever, pode até não ser algo bom, mas é quando as letras ganham tom, não escrevo em vão. É como querer que eu sinta saudades ou ciúmes de quem nem conheço ou acabei de conhecer; se não sinto nenhuma vírgula é porque não gosto, não posso inventar, viva a espontaneidade! (29/01/2018)
Desse sentimento que nas almas crava
Do que é vivido e do imaginado
O que não sei fazer desconto em palavras
Saudade caminha lado a lado.