Citações sobre o Índio
Cada grupo indígena brasileiro, tem mesmo que remanescente sua própria região, agricultura, alimentação, cultura, linguagem, mitologia e espiritualidade. Contudo todo o processo civilizatório até hoje ora governo e religioso, destruiu as suas verdadeiras identidades. Sendo assim, hoje cabe ao governo federal resgatar antigas praticas ancestrais, profissionalizar os mais novos cidadãos indígenas para que o jovens possam retornar aos seus locais de origens, mais preparados e resgatando suas verdadeiras e originais identidades.
Acredito bem mais em um Conselho Brasileiro Indígena, com representantes de todas etnias indígenas sobreviventes, do que a falsa e corrompida politização partidária populista de alguns indígenas, que em geral perdem o foco, suas lutas, identidades e passam ocupar um lugar marginal, entre o original e o politico. Pois não são mais nem indígenas e nem homem branco.
Nas maiorias das comunidades indígenas brasileiras, não possuem relógios e o dia é dividido em dois tempos, dia e noite. Da mesma forma, que noticias pela radiodifusão são quase inexistentes. Seria importante que o governo federal, implantasse uma radio indígena, ao cair da tarde, diariamente com vários idiomas indígenas e da mesma forma que produzissem rádios de uma faixa só, alimentados por energia solar e uma manivela por dínamo. Em pouco tempo, mesmo não se comunicando pelo menos receberiam informações.
O eterno conflito entre o agro e a pecuária em terras preservadas aos indígenas é uma agenda politica interminável. Seria de bom senso uma ínfima porcentagem de contribuição compulsória de grãos nas super safras para serem distribuídas pelas forças armadas, a todas comunidades, cooperativas indígenas e dos mais necessitados. Isto sim é fome zero.
A morte é coisa do homem branco, para o indígena brasileiro, a alma é imortal e quando chega o momento certo,pega a grande canoa e sobe o rio contra correntena sua ultima viagem ate a terra dos ancestrais.Lugar sagrado de onde veio.
A arte indígena no Brasil revela seus primeiros passos na contemporaneidade, quando se afasta da colonização aritmética européia religiosa e vai em busca de sua verdadeira mítica ancestral. As historias contadas, a terra, os rios, a mata são elementos mágicos e sagrados. Assim como os sonhos oriundos de uma atmosfera sagrada. Na verdade não tem como dissociar a arte indígena do sagrado e espiritual. Uma faz parte da outra, arte e espirito.
Desde bem pequeno sei, que a arte dos artistas populares e a arte nativa indígena devem vir para ocupar espaços nas grandes metrópoles brasileiras e do mundo inteiro. No entanto os artistas, não. Cada um deve permanecer na atmosfera de origem, pela produção em si e pela integridade de sua vida simples e de seu pensamento.
A luta honesta publica ou privada frente as causas ambientais, as culturas populares e indígenas, as explorações das riquezas da biodiversidade e minerais na Amazônia, desde sempre são caminhos de mortes anunciadas aos defensores da Grande Floresta por mandantes poderosos. A Amazônia como é hoje e foi sempre é inadministrável, e o crime e a a ilegalidade sabem bem disto. Enquanto o Estado do Amazonas e o do Pará não forem divididos, não haverá presença do governo federal, e não cessaram as vitimas destes brutais assassinatos.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.
Vem pelas artes a verdadeira cultura resistente indígena brasileira. Vitoriosa e impar, tão rica de uma mitologia nativa, simples e sagrada, lembranças vivas e educativas de quem são. Guerreiros fortes e sobreviventes em comunidade, que hoje ressurgem mais vivos do que nunca das narrativas originais das ancestralidades.
Haverá um tempo que a Igreja Apostólica no Brasil encontrará uma grande mãe indígena de bondade, para ser beata. Não em algum processo de canonização pois a cultura indígena tem espiritualidade mas distante de qualquer santidade humana. Sendo assim será reconhecida pelo amor e a vida de bondade a todos os filhos da vida, indiscriminadamente, pois a separação e a diferença sempre partiu da religiosa cultura européia na cultura indígena brasileira, todos são iguais.
Os povos indígenas encontraram a forma
mais pura e simples da nossa espécie
se relacionar com a natureza.
É realmente triste que eles tenham que presenciar
a natureza agonizar diante de seus olhos
existe um sadismo e um descaso
que me faz acreditar que todo o progresso
da nossa civilização é apenas um caminho diferente
para o retrocesso e a extinção da nossa espécie.
19 de abril - dia dos povos indígenas
Não adianta querermos ser respeitados se nós não respeitarmos as diferenças. Todos os seres do planeta precisam ter as suas diferenças respeitadas e o povo indígena é um deles. Quando chegamos ao Brasil, os povos indígenas já estavam aqui, somos resultado da miscigenação desse povo e cuidar e preservar a sua cultura é uma forma de respeito aos nossos ancestrais.
Os povos indígenas, por terem um olhar apresentado pelo colonizador, acabaram e ainda acabam sendo posicionados como os “outros”, “os diferentes”, e esse posicionamento decorre das relações de poder que são “outorgadas” pela cultura ocidental, pelos colonizadores.
Esses povos encontram-se inscritos com as marcas culturais, sociais e epistêmicas em decorrência de como foram impostas e são ordenadas na chamada cultura ocidental.
Como diz o provérbio africano, “[...] até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça”.
Em outras palavras, as narrativas desses povos foram subalternizadas pelas narrativas hegemônicas impostas pela colonialidade, situação em que seus saberes não são considerados “acadêmicos” e suas lógicas como conhecimentos limitados, mágicos, de segunda categoria.
O CANTO AO PÁSSARO DE FOGO!
Hoje, lembrei-me de ti
Do teu nome indígena:
Olhos de Fogo!
Em vida passada
Alguém te gritava...
Em um dia de explosão
e tempestade!
E teu bailar
fez tremer os montes,
E teu passo seguro
fez correr o mal!
E teu voo incandescente
flecha flamejante,
constante...
Foi lembrado para sempre...
A riscar a Via Láctea
O céu da noite!
...
Vai! Não percas mais
a tua força...
É hora de partir!
Pois quando retornares...
Serás o próprio Sol!
................................
Vai!
Que teu grito
seja ouvido!
Tua lenda
Tua marca
Tua dança
Tua canção
escutada!
Teu legado deixado ao mundo
Este simples canto:
- Olhos de Fogo!
Cabelos de nuvem...
Menino de Lama!
Ao vento sul despido
Vai viver a tua lenda
Curar o Mundo
Vai Bendito!
O final desse ano de 2019 já está marcado por :
- O genocídio indígena na Bolívia e no Brasil.
- O assassinato de 8 líderes sociais, na Colômbia.
- O ataque a sede da produtora do Portas dos Fundos.
- A decapitação de onze cristãos na Nigéria.
- Uma explosão que matou mais de 70 pessoas na Somália
- E por você que vive a fazer fofoca, a contar mentiras, destilar ódio e intimidar uma opinião diferente da tua.
- E tem gente que apoia a reeleição do Almagro da OEA depois do golpe na Bolívia.
Meus olhos indígenas
leem confiantes no céu
da Pindorama a Aracu,
a Monquentaua, a Pari,
Consciente que tudo
de ti é empunhadura
da espada de Órion,
E para nós quero um
bom futuro distante
de tudo que impeça
de conviver em paz,
A falta dela sempre
toda a diferença faz.
(Razões para a paz criar
raízes sem aceitar distorções).
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