Citações sobre o Índio

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⁠A PEJORAÇÃO DO NOME INDÍGENA

Desde a antiguidade, o homem procurou formas de ter o controle de tudo e até do seu próximo. Por essa razão, havia sempre guerra entre os povos vizinhos, tanto de curta quanto de longa distância. Não existe povo indígena. Por quê? Porque o termo indígena é uma pejoração, usado pelo Ocidente com a finalidade de desprestigiar, excluir e, acima de tudo, separar aqueles que eram nativos e originários das terras onde eles haviam emigrado em busca de riqueza. Por amor ao poder, eles exploravam, saqueavam, roubavam e pilhavam. O termo indígena era usado como código para desqualificação, humilhação ou rejeição contra aqueles que estavam sob os jugos do Ocidente. Se formos fazer uma investigação sólida e emancipadora, descobriremos e encontraremos vestígios que provarão essa narrativa, e teremos a conclusão de que aqueles que são chamados de indígenas verdadeiramente são os filhos ou verdadeiros nativos. Este termo nunca deveria ser aceito por aqueles que são nativos e originários de uma determinada terra ou país que lhes foi deixado como herança pelos seus ancestrais. O Ocidente taxou de indígenas somente os nativos da África, da América e da Ásia. A história tem muitas verdades que foram ocultadas por aqueles que continuam a tirar vantagem das mentiras velhas e caducas que, de tanto serem repetidas, tornaram-se verdades. E, por atingirem uma idade avançada, tornaram-se lendas na mente dos nativos oprimidos e acéfalos. O preconceito histórico, científico e acadêmico do Ocidente só é aceito por todos pelo fato de ser escolarizado e institucionalizado, tanto na Europa quanto em países onde não reina o resgate dos valores morais, culturais e, acima de tudo, históricos. Você não é indígena, você é nativo, melhor dizer: é um cidadão genuíno. Para aqueles que se conformaram e se alegram de serem chamados de indígenas, lembrem-se: o objetivo deles é fazer você se sentir inferior perante eles, e não igual a eles, muito menos orgulhoso da sua origem, da sua cor e do seu povo. Sei que serei taxado de louco e analfabeto funcional, mas uma verdade eu sei: em toda parte da Europa nenhum povo nativo é denominado indígena.

Inserida por jackwistaffyna

Direito territorial não é invasão: o Brasil pertence originariamente aos povos indígenas, assim como a Palestina pertence aos árabes que sempre viveram lá.

Inserida por susana_luiz

Se justiça fosse critério, o Brasil seria indígena e a Palestina árabe, não territórios usurpados por massacres e assinaturas.

Inserida por susana_luiz

Os brasileiros regrediram ao nível mental dos indígenas que mostravam o caminho do ouro e pedras preciosas aos bandeirantes paulistas, em troca de espelhinhos e pequenas bugigangas que os deixavam felizes. Hoje, os brasileiros continuam fazendo o papel dos indígenas, em troca de pequenos benefícios e ilusões que se desfazem com um sopro: entregam algo valioso - o voto - para espertos que os assediam e roubam sem que eles tenham consciência disso.

Inserida por OswaldoWendell

Nós, indígenas, somos a prova de que a sustentabilidade não é apenas responsabilidade governamental.

Inserida por NaraiamatSurui

As comunidades indígenas brasileiras nos anos finais do seculo XX e início do XXI, ganham foco por uma série de trabalhos do audiovisual, sejam eles curtas e documentários patrocinados pela ANCINE e verbas de incentivo a cultura. Infelizmente, os personagens principais continuam invisíveis, como se fossem da mesma substancia cognitiva das arvores que rodeiam, povoam e ambientam as florestas, como mero cenário. Sendo assim, diversas produções feitas trazem uma diminuta ficha técnica de direção e produção, mas quanto aos nomes dos indígenas que fizeram parte não aparecem. Quem precisa saber seus nomes? Parece que ninguém. Querem resgatar uma cultura indígena brasileira aos olhos do homem branco sem ao menos terem a intenção de dignificar em história e documentos os poucos verdadeiros guardiões desta cultura, que sobreviveram. Tudo errado. Precisamos de uma urgente reforma política cultural ao direito material e imaterial de autores coletivos patriarcais de uma etnia, tribo e região. A defesa desse patrimônio cultural indígena deve ser salvaguardado pelas instituições governamentais para uma futura entrega, a quem é de direito natural e moral, a comunidade indígena brasileira. Sou a favor, sim, de registros, mas para a história de cada grupo. Essa história não pertence a governo algum e muito menos a entidades governamentais e não governamentais, pertence, sim, a comunidade indígena brasileira. Cabe ao governo cultural preservá-las até o momento que as próprias comunidades indígenas brasileiras possam usufruir destes centenários conhecimentos de forma amadurecida. De uma vez por todas, cabe a educação, a arte e a cultura nacional brasileira adotarem de forma digna e madura esta bandeira em nome de nossa rica diversidade, soberania e liberdade indígena brasileira.

Inserida por RicardoBarradas

Sonhos também fazem parte do narrar indígena, são histórias contadas por muitas gerações e fonte de grandes saberes passados...Por isso precisamos tecer os fios dos quais nascem nosso saber. As folhas não podem ser expostas e levadas pelo tempo. Mesmo sabendo que é preciso ser inciado em uma não linguagem que faz parte de uma leitura de vida plena nas curvas de muitos rios que andam pela terra e são invisíveis para as mentes civilizadas. Não é uma visão mágica ou romantizada do viver, é pura ciência da vida mas de um outro jeito de ver, outro lugar de fala, e se relaciona com as palavras, diferente dos signos linguísticos conhecidos e interpretados. É mais complexo do que se mostra aos desprevenidos e narcotizados pelos não sentidos.

Inserida por aratykyra

Nossa sobrevivência depende da transmissão do saber indígena de uma geração para a outra além de se munir da cultura do colonizador para fazê-lo entender que temos o direito de sermos diferentes. Não é o fato de nossas culturas serem antigas que nos impede de ser contemporâneos, na verdade enfrentamos o desafio de para poder sobreviver, dever fazê-lo em dois mundos: ser bilíngues em países que não reconhecem as línguas da própria terra, precisamos entender a burocracia e as leis que os colonizadores “globalizaram” no mundo, e lutar ara que a democracia nos contemple.

Inserida por aratykyra

Algumas associações, projetos ou organizações, administradas pelos não indígenas que impõem sua forma de trabalhar e pensar ainda são motivos de reflexão sobre até que ponto foram rompidas as correntes de pensamento e práticas coloniais. Benfeitores se espalham por todos os lados, áreas e segmentos da sociedade, com o discurso de prestar auxílio aos povos indígenas mantendo a politica indigenista e não indígena. Muitos, imbuídos de boas intenções, mas acostumados com a postura etnocêntrica, reproduzindo um paternalismo dominante que não ajuda na conquista de um protagonismo real indígena.

Inserida por aratykyra

Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.

Inserida por aratykyra

Qualquer coisa que comprometa a narrativa indígena abre discussão para questionamentos sobre conteúdos indígenas e indigenistas. É muito comum haver confusão entre os dois e o lugar de fala de cada um. No cinema cresce cada vez mais o número de documentários e filmes indigenistas, em que não indígenas trazem seu olhar sobre as temáticas indígenas por meio de depoimentos de indígenas dos diferentes povos no Brasil.

Inserida por aratykyra

A colonização audiovisual em filmes que mostram as culturas indígenas é frequente pois diretores muitas vezes não percebem que estão impondo também sua perspectiva colonial em seu trabalho.

Inserida por aratykyra

Quando falamos em comunicação indígena não estamos limitados ao formato jornalístico padronizado ou apenas na missão de produzir notícias indígenas feitas por diferentes etnias, mas falamos de uma comunicação ampla, além das palavras, imagens, ativismo ou faits divers. A força da comunicação oral é a mesma que permite memórias e saberes serem compartilhados por gerações. Um bom comunicador indígena possui uma sensibilidade que ultrapassa o mundo físico.

Inserida por aratykyra

Muito Europeu, para não ser romântico
Muito Africano, para não ser guerreiro
Muito indígena, para não ser espiritual

Meu sangue é um rio de ancestrais
O fado que toca no meu peito tem batuque na lua cheia
O vinho do copo, desce pela garganta ( que canta)
com ervas mais antigas, que os nomes.
vivo demais para ser mentira
Muito humano, para não ser muitos.

Inserida por gibaldi

Desabafo!

⁠Quando o governo
Fecha os olhos
Para população indígena,
Age com negligencia,
Ignora a história brasileira,
De um povo tão guerreiro;
Que não vive,
Sobrevive,
Em meio a tanta devastação!
A impressão que tenho,
É que os valores se inverteram,
Pois há aqueles,
Que buscam riquezas,
Destruindo a natureza,
E aqueles que a protegem,
São ameaçados e dizimados;
Mas, sobretudo abandonados,
Por quem deveria ao menos garantir o básico!
Mas penso principalmente,
Nas atitudes daqueles patriotas,
Que ostentam a bandeira do Brasil,
Mas protagonizam papel de idiotas,
Ao idolatrar um humano,
A meu ver um desumano,
Que nutre ódio e violência,
Cuja falta de decência,
Alega fraude na eleição!
No entanto transparece,
Que um governo que se preze,
Não distingue sua nação!

27/01/2023

Inserida por FrancieleMorgado

⁠Os povos indígenas, por terem um olhar apresentado pelo colonizador, acabaram e ainda acabam sendo posicionados como os “outros”, “os diferentes”, e esse posicionamento decorre das relações de poder que são “outorgadas” pela cultura ocidental, pelos colonizadores.

Esses povos encontram-se inscritos com as marcas culturais, sociais e epistêmicas em decorrência de como foram impostas e são ordenadas na chamada cultura ocidental.

Como diz o provérbio africano, “[...] até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça”.

Em outras palavras, as narrativas desses povos foram subalternizadas pelas narrativas hegemônicas impostas pela colonialidade, situação em que seus saberes não são considerados “acadêmicos” e suas lógicas como conhecimentos limitados, mágicos, de segunda categoria.

Inserida por dhiegobalves

⁠o olho oriental indígena dos primeiros povos é porque naquela época não havia muita luz então ele se adaptou a pouca luminosidade. Trecho de (the creat of life) s.s. Oliveira

Inserida por SamuelSous

Nesse Natal presenteie com artesanato indígena.

Inserida por Todeschi

Eu sou multicolorida. Explico: Tenho descendência negra, européia e indígena.
Por mais bacana que pareça a campanha lançada pelo Neymar que diz "Somos Todos Macacos", eu discordo!
NINGUÉM É MACACO! Somos todos pessoas, seres humanos e independentemente da cor, merecemos ser respeitados. Até os macacos merecem respeito!!!!
EU NÃO SOU MACACO e NÃO CONHEÇO NINGUÉM que mereça ser chamado de macaco, a não ser, os seres irracionais que andam indo aos estádios com suas bananas e como seres irracionais que são, atiram sua merendinha ao campo!

Inserida por MellGlitter

O sangue do brasileiro é afro-indígena!

Inserida por MagnoConstantino

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