Cinzas
As cinzas renascem de passados obscuros e solitários.
O futuro que me aguarda é reflexo dos meus pensamentos indevidos.
Frases feitas são ditas, as cinzas espalhadas enquanto as lagrimas escorrem,
A armadura uma vez forte hoje não suporta mais um golpe
O coração que um dia foi jardim hoje é regado por lagrimas que correm pelo rosto da bela moça
A saudade se faz dolorosa quando ela pensa no que não vai voltar, mesmo depois de tantas perdas, partidas, idas e vindas. Ainda dói
Dói não acariciar os cabelos ruivos que tiam o calor do sol,
Dói não ouvir a risada exagerada,
Dói não reclamar da barba mal feita os domingos,
Dói não sentir, mas o cheiro forte do teu perfume,
Dói não ver teus olhos brilharem ao cruzaram com os da bela
Todas as vezes que ela pensou em desabar tu se fez pilar,
As vezes que ela desistiu tu se fez nova chance
As vezes que ela chorou tu se fez lenço
Mas e se as lagrimas forem por ti? Quem ira secá-las?
Quem ira embalar teu sono com historias e canções?
Quem ira dizer “Desculpe pequena eu dormi de novo”?
Quem ira dizer a ela que viu algo e lembrou-se dela?
Quem ira acalma - lá em suas crises?
Ela se perdeu; o riso se esvaiu, Brilho se apagou, os dias se fizeram indiferentes.
O que um dia foi luz agora se encontra em breu
O que antes era defeito hoje é saudade
"Aqui pegue esse isqueiro, todas as vez que as coisas se apagarem, lembre de acender a luz... A minha luz<3”
Florestas de bétulas
Frio lastimo
Onde restas bétulas
Cinzas ver
Suave pedaços de flores
Jogadas ao vento.
UMA CARTA PARA MEU BEM-QUERER
Nosso amor é como a fênix
Ao longo do tempo renasce das cinzas
Trazendo consigo emoções divinas
Parece até uma obra prima
Na nossa aventura do amor
Sempre há final feliz
No intermédio há conflito
Mas o sentimento sempre age como imperatriz
Em momentos de distância
O coração pode sofrer
Mas basta uma bela imagem
Que me faz lembrar você
No ensejo da adjacência
A atmosfera incendia todo lugar
Loucos de paixão
Mais forte que as ondas do mar
Linda como a natureza
Sua alma faz florescer
Me desflora como a primavera
É ela, meu bem-querer.
Refém
Uma escrita minha...
No meio das cinzas ficou...
Ali...
Um ninho desse fogo crucial se criou...
Em meu quadro da alma...
Fiz de reféns minhas frases...
Cada inspiração minha...
Aprisionei por anos...
Assimetria de grande proporção entre eu e elas eu criei...
Ao passar do tempo...
Fui aos poucos me energizando....
A ferida...
Era clara e visível em meu olhar...
Mas o que houve para tal reviravolta
Foram as palavras que deixei no quadro algemadas...
Elas eram de amor...
Eram palavras de calor...
Eram palavras de perdão...
Não eram e nunca foram palavrões...
E nessa jornada....
Criei um refúgio em minha estrada....
Acelerei o pedestal...
Encontrei o meu Amor...
Refugiado dos horrores...
Fiz de meus poemas...
Inusitados doutores...
Cada um deles...
Veio me curar....
E deixei lá fora cair...
Um papel borrado que dizia assim....
' No baile da vida...'
' Somos andorinhas no ar...'
' Voar em direção ao aconchego...'
' Um sim e um não...
' Pode ser a palavra chave da saída...'
' E sem medidas...'
' O coração encontra sua porta...'
' Fato é...
' As palavras tem seu peso...'
' E cada uma...
' Tem seus segredos...
E hoje em meu quarto...
Não sou refém de minhas vontades...
Pelo contrário...
Minhas vontades são minhas reféns...
Se sou refém...
Autor sim...
Daquilo quê me convém....
A paixão pela família...
Na ilusória assimetria...
Não é dela que falo agora...
Mas falo de uma pura...
Harmonia...
E com o telhado tampado...
Uma mistura de doçura...
Eu e minha amada....
Desejos e fantasias....
Linhas retas e cruzadas....
Se chocando na direção...
De uma terna e eterna paixão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A lenha ao queimar, se transforma em cinzas, ora, as cinzas são os restos vegetais da lenha. Não é mais a lenha que está no fogo; apenas a cinza que foi da lenha.
Quando você morre, seu corpo se transforma e entra em decomposição; não é mais você que está no cemitério, apenas os restos mortais que foi seu.
Por isso, com exceção a velórios, não vejo motivo para ir ao cemitério. Não há nada meu lá.
Havia um tempo em que fui poesia! hoje sou a folha amassada ou as cinzas de algo que deveria ser postado mais definitivamente nunca ter sido lido.
Seja as chamas que se propague no meio das cinzas.
Seja a voz que clama no deserto.
Seja um incentivador, seja um revolucionário.
Seja alguém que deposite fé e esperança aonde já não existe!
Vá há lugares aonde os outros não se importam,
vá á lugares esquecidos.
Por onde você passar deixe a sua essência.
Arraste uma multidão e faça os olhos delas brilharem!
Encha os corações de amor e esperança!
Fale a elas que existe um Deus todo poderoso que as amam e se importam com elas!
Vá com o que você tem!
"Assim como a fênix ressurgiu das próprias cinzas, está na hora de você ressurgir para um novo capítulo da vida, levanta -se acorda seu corpo e deixe Deus guiar seus caminhos".
Um dia disseram para ela ser forte
Ela levantou das cinzas
Se refez como um fênix
E ainda que os dias estejam nublados ela coloca sua melhor armadura e acredita na força dos seus sonhos!
estou apenas caminhando desajeitada pelas cinzas...nada permanece no mesmo lugar.. mesmo que as circunstâncias não mude... Deve ser exatamente como um exemplo de vida dizia..."quase morrer não muda nada, morrer muda tudo"
Só queria algo
Me tornar aquele que fui um dia
Pois sou cinzas de um alguém que não existe mais
O que sobrou não tem valor
Nem dor sinto mais
Nenhum arrependimento
Apenas o remorso pelas erros
E isso não acaba
Apenas estou em um pesadelo
Se pudesse apagava a luz
E não acordava mais
Dias...
Dias nubladas
Sem sol
Sem raios solares
Dias cinzas
Faz frio
O pássaro não canta
O vento assobia
A flor se contrai
É a pandemia
Que se vai
Eu prefiro dias
Rosas e laranjas
Pássaros cantando
Janelas com franjas
Eu quero ver
As vidraças coloridas
Flores desabrochando
Porcelanas no jardim
Com vasos de marfim
Eu quero
Me soltar
Nos braços
sempre abertos
Na leveza dos pássaros
Sempre certos
Na beleza do amor
Sempre por perto
Em ti
Que és tão puro
...tão terno
É em ti
Que o verão se faz eterno!
Dias cinzas...
Pela janela vejo a chuva,
seus pingos tocam o vidro no ritmo do coração, quase se achegando nele.
Chove aqui dentro também...
