Ciências Sociais
Entre cada gesto consignado às redes sociais ou flagrado pelas câmaras onipresentes, restam ainda largos espaços livres, e frinchas, frestas, portais por onde se pode escapar. A discrição é possível, o silêncio não perdeu sua função e nos acolhe.
Nós somos seres sociais, por isso as relações pessoais são indispensáveis, e deveria haver felicidade apenas no fato de termos um parceiro(a), com quem podemos trocar ideias, confidencias, desesperos e, principalmente, carícias.
TEORIA MINIMALISTA
Com o tempo, você tem notado que aparecem na mídia, ou redes sociais, algumas palavras que confundem nossa mente.
Não se trata de uma "modinha", qualquer, e sim de um assunto que faz parte do nosso processo de evolução. Haja visto que a população brasileira é gigantesca e sua cultura é extremamente diversificada.
Imaginemos informar para a sociedade de uma maneira geral, o qual recentemente aumentou seu consumo, que segundos o minimalistas, não é preciso de muito para ser feliz. Seria totalmente incompreensível tal raciocínio perante aos modos convencionais de seus gastos e aquisições.
Como explicar, para alguns, sendo jovens ou não, aquilo que está sentindo o prazer de comprar um carro, uma TV de LED ou até mesmo um smartphone, não é legal. Entretanto é preciso abrir mão das coisas materiais?
Para isso advém o minimalismo, que em tese é se livrar de todo o tipo do supérfluo.
Minimalismo é para aqueles nos quais já se cansaram do consumismo desenfreado e agora estão prestando um pouco mais de atenção em coisas que o dinheiro não pode comprar, como a satisfação com a vida, felicidade, liberdade e o convívio harmonioso com a natureza.
Isso não quer dizer, viver em um apartamento pequeno com poucos móveis modernos e brancos e não ter televisão. Também não significa vender todas as roupas, o carro, pedir demissão do emprego e seguir o exemplo de São Francisco de Assis.
Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se livrar dos excessos em favor de se concentrar no que é importante para encontrar a sua realização pessoal.
Um estilo de vida com o princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos.
Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais.
Nada mais é o que diz o ditado; “Não precisamos de muito para viver bem, porém não quer dizer que vivemos com pouco”. Simplesmente curtindo a vida de forma simples e eficaz.
Sempre gostei de sociologia. Mas as relações sociais ficam cada vez mais complexas, exigindo novos termos para sua explicação.
Nem sempre o que você posta em redes sociais é realmente o que você é, frente a frente ao espelho. Mas o que você curte é exatamente o seu reflexo nele.
A super exposição de sucesso midiático nas inúmeras redes sociais pela internet hoje em dia, cobra de cada um, cada vez mais algumas relações intimas obscuras feitas por interesses imorais, pequenos, ora meramente financeiros e com todo sigilo.
"Colocar a pauta ideológica acima das reais demandas sociais é politicagem. Criar situações que induzem o julgamento popular ao erro é criminoso, exemplo, tirar vantagem política para se eleger. O Brasil não precisa de mais politiqueiros, mas de cidadãos cumpridores dos seus deveres e dignos dos seus direitos constitucionais. Que de fato, possam representar o povo com dignidade."
Thiago da Silva Oliveira (1986a)
As pessoas que contam e exibem suas pretensões pessoais, culturais, sociais e profissionais, são as mesmas que serão enterradas, como as que já se foram, sem desfrutarem dos propósitos espirituais e das riquezas da vida eterna.
Acredite nas suas possibilidades acadêmicas, culturais, sociais e espirituais, pois elas podem transformar seus hábitos em potencialidades.
Encontre nas redes sociais almas sedentas de relacionamentos sinceros, sem interesses pessoais e com mentes compreensivas, sendo portadoras de fortes convicções e de um caráter inabalável apenas quando estão interessadas em compartilhar com seu coração a essência e a firmeza de uma amizade duradoura.
Muito da nossa infelicidade e decepções, provém, do uso impositivo de máscaras sociais, quando nos amoldamos a grupos, fingindo ser outra pessoa, não falando a verdade a nós mesmos e anulando a nossa essência.
Basta dar uma passadinha nas redes sociais para constatar que o novo sentido de felicidade que se instalou é aquilo que os psicanalistas chamam de “Síndrome de Poliana”, onde o que importa é fazer o “jogo do contente” num contingente cada vez maior de eremitas modernos – isolados do mundo e impotentes para introduzir qualquer mudança em suas vidas – que sobrevivem publicando “selfies” felizes dos seus desejos frustrados, mas sem qualquer conexão com a realidade que enfrentam.
"Senhores, não façam da sua vida privada uma um espetáculo público... As redes sociais não são redes de esgoto."
A importância de não se importar.
Pessoas, como seres sociais, são estranhas.
Você não acredita? Pense.
As pessoas que lhe agradam, quem são? São as pessoas que somente lhe querem bem? Que concordam com você? Que lhe dão preciosos conselhos? Que lhe dá a mão quando você cai? Penso que essas pessoas você as tem em alta estima.
Mas, pontuemos.
Pessoas que concordam com você, não necessariamente concordam. As vezes você pode estar certo, daí tudo bem, e nesse caso, a confirmação a desnecessária. Muitas pessoas em nosso ciclo, concordam para nos agradar, para não parecer chata, ou até mesmo por não ter uma opinião sobre o assunto em tela. Ou seja, apenas concordam, e essa concordância não quer dizer nada.
Pessoas que dão conselhos, cuidado. A maioria dos conselhos, são mais para a outra pessoa do que para ti mesma. Afinal, só quem errou muito e acertou pouco, é que de fato pode dar bons conselhos. E, os conselhos de outra pessoa, poderão parecer doce aos seus ouvidos, mas, de nada adiantará, pois você dificilmente irá se fartar deste doce. Se assim fosse, você ouviria mais seus pais.
Quando você cai e alguém lhe dá a mão, cuidado para não arrastar a pessoa para o mesmo fosso que você. Se alguém lhe ajudar a sair do buraco, cuidado com a escada posta, você terá que carregá-la.
Se importe, mas, não se importe.
Você será usado e usará pessoas, e isso se chama relacionamento.
Quanto mais você usa, mais afinidade você tem, mas, não confunda usar e ser usado, com amar e ser amado.
E quando as pessoas não mais lhe tiver utilidade, serão simplesmente descartadas de sua vida. Tem dúvidas disso? Pense, você nunca descartou alguém? Nunca deixou uma amizade morrer?
Damos mais importância ao nosso egoísmo sem importância, e, por isso, somos seres estranhos.
Se você tiver conhecimento disso, não se importará com suas fraquezas e as fraquezas alheias. Entenda que neste caminho, todos estão perdidos.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
Chega de campeões sociais... de gente que "faz a diferença". Precisamos mais do que nunca, de mais e mais pessoas dispostas a fazer a igualdade.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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