Ciências Sociais
Cristo tem se tornado um coadjuvante no mundo em que os cristãos buscam seguidores, curtidas e comentários.
“As experiências utilizadas no passado onde se era imposta à violência para se adquirir o controle não deram certo. Descobriu-se que é necessária uma autonomia, mesmo que ilusória, por parte do controlado, no sentido de permitir o controle sobre si. Foi com esse objetivo que nasceram as redes sociais. Então, nós, movidos a like's prestamos conta aos nossos controladores sobre o que vestimos o que comemos, para onde vamos é com quem nos relacionamos. Atualmente a servidão voluntária tem sido a forma mais inteligente de se escravizar."
Por mais libertário que se mostre, você jamais se verá livre da ira dos que irão combater, de todas as formas possíveis e imagináveis, a sua liberdade de escolha. É quando a força de suas crenças e valores precisará provar ser maior que as cadeias nas quais pretendem aprisioná-lo independente de que nomes dêem a elas, entre as de natureza social, moral ou cultural.
Num estado democrático de direito, a constatação de um canalha sendo apoiado para ascender ao poder pelos mais ricos é a única situação na qual somos beneficiados pelo fato da fatia mais rica da população ser constituída por uma ínfima minoria.
Uma das maiores decisões que um ser humano tem que tomar atualmente é se ele deve ou não entrar em determinada polêmica virtual.
O professor que tem medo
de lutar pelos seus direitos,
não educa para a criticidade,
apenas contribui para a
manutenção da docilidade
que faz o oprimido se sentir
o único responsável
pelas desigualdades sociais,
as quais ele é submetido.
A Juventude é a engrenagem de renovação da sociedade, quando ela para ou está mal, tudo desanda.
Trabalhar pelos jovens é missão de quem tem compromisso com o futuro.
O cancelamento é uma mentira. Até mesmo porque quem acha que te cancelou , nunca foi importante pra sua vida.
O que aconteceria de pior ou de extraordinário, se eu abraçasse plenamente quem eu sou?
O medo de ser julgada, o peso da expectativa alheia, a solidão de ser verdadeira em um mundo de máscaras?
Explorar quem sou, poderia revelar caminhos desconhecidos ou afastar aqueles que não estão prontos para ver além das aparências.
Mas, talvez, a maior tragédia seria negar a mim mesmo, sufocando a chama única que arde dentro de mim, minha essência.
Minha avó dizia que não existe ninguém perfeito e nem feliz o tempo todo. Se ela tivesse conhecido as redes sociais, aposto que não diria isso. Nas redes sociais as pessoas além de perfeitas são felizes o tempo todo.
A História já nos ensinou que o mundo não ficou mais bonzinho após revoluções sangrentas, guerras mundiais, crises econômicas ou pandemias.
Ele muda, mas nem tanto.
Gwynplaine continuará com o seu sorriso forjado enquanto carrega um profundo sofrimento na alma;
Erik ainda vagando pelos corredores gélidos dos calabouços da ópera;
O Coringa, cada vez mais louco, enfrentará o homem-morcego pelas ruas de Gotham City;
E a melancólica Eleanor Rigby, solitária e invisível, recolherá ainda muitos grãos de arroz na escadaria da igreja.
É contraditório que a tecnologia criada para que as nossas vidas fiquem mais confortáveis hoje esteja escravizando, especialmente, as gerações mais novas, tornando-as deprimidas e infelizes.
Quando nós pedimos a algum adolescente que desligue ou que guarde o seu celular é o mesmo que lhe solicitar que, voluntariamente, ampute uma perna.
Não sejamos ingênuos: se não controlamos o equipamento, obviamente também não controlamos o conteúdo que nossos filhos acessam.
A responsabilidade de educar nossos filhos é essencialmente nossa, e não dos celulares, da internet ou da programação televisiva.
Bater panelas na janela em protesto contra alguma coisa é de uma jecura gigantesca; tão breguinha quanto bater palmas para o pôr-do-sol na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro. E ineficaz sob o ponto de vista político. Porque o sol vai nascer com ou sem as suas palmas. E mudanças sociais não se definem com panelas na janela.
Eu juro que gostaria de ser menos educado e dizer o que eu realmente penso das pessoas que, do nada, ficam indignadas, com “raivinha”, e ainda se fazem de vítimas quando não são respondidas por mensagem no exato instante em que elas próprias desejam ser respondidas (!). Como se a minha vida fosse estar de smartphone a postos, “ansioso”, disponível e na obrigação absoluta e inarredável de prestar retorno a tempo e modo - na visão estreita de meu(minha) interlocutor(a). Mesmo quando estou, por qualquer razão que seja, impossibilitado, ou doente, ou em trânsito, ou repousando, ou escrevendo, ou lecionando, ou ocupado com outras pessoas ou, simplesmente, sem vontade de falar naquele ínfimo instante - um direito, aliás, que assiste a nós todos, enquanto supostamente civilizados. Isso diz bastante sobre a forma com a qual essas pessoas regem os seus dias. E, ainda mais que tudo, sobre as suas personalidades perturbadas e até sobre as suas peculiares (in)sanidades.
Eu afirmo que o mundo seria melhor se as pessoas que agem de tal maneira fossem, para sempre, banidas de aplicativos e de redes sociais. Porque ainda não saíram da infância. Devem limitar-se aos cadernos de colorir, com canetas variadas e bastante giz-de-cera.
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