Cidade

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⁠No silêncio frio da madrugada, Ana caminhava pela cidade vazia com os fones nos ouvidos e a cabeça cheia de perguntas que não sabia responder. O céu, encoberto por nuvens pesadas, parecia sentir o mesmo peso que ela carregava no peito. Era como se até as estrelas tivessem desistido de brilhar para ela naquela noite.
Trinta e dois anos. Era isso que diziam os documentos, os espelhos, os olhares que ela cruzava pelas ruas — e ainda assim, parecia que sua alma tinha séculos. Uma existência em preto e branco, onde os tons de cor vinham apenas quando cantava. A música era a única coisa que ainda a fazia respirar fundo, mesmo que cada nota saísse carregada de dor.
Veio uma lembrança de tempos em que sentir dor parecia romântico. Agora, doía mesmo — e não havia poesia nisso.
Porque talvez, pensou Ana, o sentido da vida não fosse encontrar um propósito. Talvez fosse apenas seguir em frente mesmo, cantando para as sombras, até que alguma luz decidisse voltar.

Inserida por AnaSmacks

⁠⁠Em deslocamento pela cidade percebi por um momento as pessoas.
Os auto falantes da composição dizia em vós estridente "estamos aqui pra você" e no entanto oferecia em seus serviços lentidão e espera.
Ao lado ia uma senhora que ao virar-me percebi seus olhos a fitar-me, ora cochilava, ora observava, e o entorno tolos feito eu a teclar cada um sua tecnologia.
Parecíamos TODOS macacos presos em nossas jaulas tecnológicas a nos coçar.
E compreendi que viver é tão somente uma ilusão exercida por cada um desses algoritmos feito eu!
Vivemos com base em que, Percebem?

Inserida por dalainilton

⁠⁠⁠Andando pela cidade com vários pensamentos transitando pela minha mente, deixando muitas pessoas passarem despercebidas, além do restante da movimentação presente.

Então, só quis seguir em frente,
sem nenhum destino específico,
muito menos algo inconveniente,
pois já estava entediado com uma inquietação no meu espírito,
não queria ser mais perturbado.

Saí para afastar-me um pouco
do meu isolamento e ao mesmo tempo
ficar imerso nas minhas reflexões,
mas de certa forma, ainda estava isolado, preso a um sentimento
inexplicavelmente desagradável.

Numa determinada ocasião
duranteo meu trajeto, percebi um silêncio, não havia mais o movimento dos carros, estabelecimentos com suas portas fechadas, não avistava ninguém, tudo ficou acinzentado, aparentemente tinha ficado sozinho.

Em busca de alguma explicação,
continuei caminhando,
até que fui surpreendido
quando ela cruzou o meu caminho,
de imediato, chamou a minha atenção e consegui fazer o mesmo, logo veio na minha direção.

Ficou um de frente para o outro,
nossos olhares conversaram na mesma língua,
ambos confusos, ofegantes
e sedentos para saber o que estava acontecendo.

Após alguns instantes, respiramos fundo e finalmente externamos algumas palavras, seu nome era Violeta, estava vagando a mais tempo e sua experiência até aquele ponto, não tinha sido muito diferente da minha, assim, decidimos encontrar uma resposta juntos.

A partir desta decisão, seguimos o nosso propósito, cuidando um do outro. Entre risos e desabafos, compartilhamos nossas vivências anteriores, alguns choros e abraços.

Aos poucos, aquele sentimento que mencionei no início foi ficando cada vez mais fraco, o semblante dela também estava mais amistoso,
as cores a nossa volta voltaram todas
e tudo o mais voltou ao normal,
trânsito dos carros, pessoas em várias direções e estabelecimentos abertos.

Ficamos olhando tudo admirados
como se tivéssemos despertado
de um sonho, o que foi muito curioso,
tendo em vista que até pouco tempo,
éramos dois estranhos,
entretanto, não chegamos em nenhuma resposta e nem nos importamos.

E ainda com os nossos corações ardentes e nossos olhares exultantes,
beijamos-nos intensamente por alguns deleitosos instantes.

Depois, trocamos nossos números,
em seguida, Violeta Alencar precisou retornar para sua família e eu precisei regressar para minha casa,
mas sinto que realmente
não foi uma despedida,
pois nossas almas estão conectadas.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Que hoje à noite, todas as luzes da cidade se apaguem, que as estrelas sejam discretas, pois o teu brilho merece o destaque, será a tua hora dourada,
quero ser iluminado por tua rica resplandecência.

Então, brilha com a tua essência ardente,
que eu possa acender o teu sorriso
belo e radiante,
resplandece com o teu jeito envolvente,
com a veemência das tuas emoções,
um amor forte e reluzente
que causa deleitáveis sensações.

Levando em conta tudo isso,
minha amada,
darei uma pausa no tempo
para desfrutarmos este nosso encontro de corpos e almas,
iluminados pela Luz do nosso amor recíproco
com uma intensa vontade que não se apaga.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠No final da tarde, um majestoso esplendor de cor intensa, uma bela arte do sol coroando a cidade, pintura celeste, uma luz de sobriedade, que enriquece uma simples ocasião, exposição de vitalidade.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Cidade das sombras, bairro da luz, rua do anjo; foram tantos endereços a me despedir...

Em cada despedida soterrava ali uma enorme vontade de ficar...

Quem dera se reconstruisse dos seus escobros castelos, aranha céu seria...

No jardim florestal folhas de outono escondia túmulo de parentes queridos.

Da infância querida já não lembro das brincadeiras de roda enquanto brincava de cirandar.

Fui arrastado das minhas casas queridas e jogado fora como um móveis velho.

Inserida por poetizandopoemas

Quando tens prosperidade, nunca tenhas a mania que um quintal é uma herdade. Hoje podes ser cidade e amanhã uma freguesia.

Inserida por AntonioPrates

A trovoada está segura, troveja nesta cidade, sem dar ares de muitas pressas... E cai água com fartura, pra lavar a ruindade que há em muitas cabeças.

Inserida por AntonioPrates

"Dois Mundos na Mesma Cidade"

Na mesma cidade, separados apenas por um rio, viviam dois jovens de mundos completamente diferentes. De um lado, morava Lucas, filho de uma família humilde, acostumado desde pequeno a trabalhar para ajudar em casa. Vendia balas no sinal, fazia pequenos serviços, sempre com um sorriso no rosto, mesmo sabendo das dificuldades que sua família enfrentava todos os dias. A casa era simples, os móveis antigos, e o futuro, incerto. Mas ele tinha sonhos: queria estudar, viajar, mudar de vida.

Do outro lado do rio, morava Helena, filha única de uma família rica, cercada de conforto e oportunidades. Tinha os melhores professores, viajava nas férias, nunca se preocupava se teria comida na mesa. Mas, mesmo com tudo isso, sentia um vazio que não sabia explicar. Vivia presa em compromissos que não escolhia, em padrões que não entendia.

Os dois se conheceram por acaso, quando Helena perdeu um colar de família enquanto caminhava pelo parque perto do rio. Lucas encontrou a joia e, sem pensar duas vezes, correu atrás dela para devolver. Ela ficou surpresa com o gesto e, aos poucos, os encontros foram se repetindo: conversavam, riam, falavam sobre a cidade, sobre o futuro.

Helena nunca tinha parado para pensar na vida que Lucas levava, nas dificuldades, na luta diária. E Lucas nunca tinha visto de perto como era a vida do outro lado: os privilégios, mas também as pressões escondidas. Começaram a perceber que, apesar das diferenças, tinham muito em comum — sonhos, medos, vontade de ser feliz.

Com o tempo, criaram um laço forte, mas sabiam que o mundo ao redor não via aquela amizade com bons olhos. Helena ouvia os pais falarem com desprezo de quem morava "do outro lado do rio", e Lucas sabia que muitos do seu bairro não acreditavam que os ricos pudessem se importar de verdade.

A história deles não foi de conto de fadas. Não acabaram juntos, nem mudaram o mundo. Mas mudaram a si mesmos: Helena passou a olhar a cidade com outros olhos, entendendo que a vida é feita de desigualdades profundas que não podem ser ignoradas. E Lucas, mesmo seguindo sua luta diária, ganhou confiança para continuar estudando e buscando seus sonhos, sabendo que, apesar das barreiras, há sempre pontes invisíveis que podem unir os mundos mais distantes.

E assim, em uma cidade dividida, eles descobriram que as diferenças entre as classes sociais não deveriam afastar as pessoas, mas provocar a reflexão e, quem sabe, o desejo de construir uma sociedade mais justa.

Inserida por _Maria_

⁠Mesmo na tecnologia da cidade, em qualquer idade, quem nasceu no sertão vai sempre se lembrar do privilegio e a felicidade de amar sob a luz do luar.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠A flor doméstica perfuma a cidade, a flor silvestre os campos do sertão, a nossa amizade é a flor que perfuma o nosso coração.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

Flor nasceu; no capim do sertão e no Jardim da cidade, no seu coração pra mim nasceu, a flor da sua amizade.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠No silêncio da madrugada, na cidade dos vivos, parada ou na agitação, almas apaixonadas sempre encontrarão, motivos para uma canção.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

Madrugada quente, cidade parada, rua sem gente, saudade danada, que não quer me deixar, procurei a lua para conversar.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

No sertão ou na cidade, quem não conceder o perdão, não tem capacidade, para ser um Cristão. ⁠

Inserida por D1E2L3S4O5N6

No sertão ou na cidade, uma multidão sem noção e racionalidade, vivendo uma incoerência, parecendo uma demência; querem a construção de um mundo melhor, mas não focalizam o bom e o melhor de verdade, viralizam alto e bom som o pior da humanidade.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠Carregando minha sofrência, numa cidade eu caminhava, a divina providência uma surpresa me aprontava; com o meu coração em dor, fiz os meus lábios sorrir, pra abraçar meu grande amor , que também estava ali. Eu não dei demonstração, mas só Deus e o meu coração, sabem a dor que eu senti.
Por intento e pura maldade, proibiram nosso amor de verdade, nos trazendo sofrimento, amargura e saudade, mas o que é de Deus, ninguém segura, não consegue segurar, mesmo que separar, voltará o amor a se reencontrar, seja lá aonde for.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

A flor do jardim, perfuma a cidade, a flor do capim, perfuma o sertão, a flor da nossa amizade perfuma o coração.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

Aqui está um pouco da minha história, contada em verso e prosa, moro aqui na cidade maravilhosa. Esta cidade eu amo de coração, mas não me sai da memória os meus tempos de sertão: namorando ao luar com minha amada amante, tocando a boiada, tocando o meu berrante, cavalgando a aboiar nos verdes campos do lugar.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

A amizade é agradável, o íntimo humano é insondável, em qualquer idade, na roça ou na cidade, você pode nunca saber quem gosta de você de verdade.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

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