Chuva
NORDESTINO
É preciso bater palmas
Pro cabra desse lugar
Que enfrenta sol e chuva
Sem tempo de reclamar
Nordestino esquece a dor
Enche o peito de amor
E se mete a forrozar
Porto Alegre em Dia de Chuva
Chove manso sobre as ruas antigas,
como quem lembra histórias guardadas,
nos telhados, o tempo suspira,
entre árvores, memórias molhadas.
O Guaíba se veste de cinza,
mas guarda um brilho de prata no véu,
as nuvens parecem cartas antigas,
enviadas do próprio céu.
Os bondes, em sonho, ainda passam,
rangendo lembranças de outrora,
e o vento nas praças conversa
com fantasmas gentis da aurora.
Café fumegante nas esquinas,
janela aberta, um olhar distante,
há ternura em cada esquina,
um suspiro leve, constante.
Porto Alegre chove e encanta,
com seu charme melancólico e fiel,
é cidade que canta e que pranta,
com saudade doce e papel.
E quem anda por suas calçadas
de guarda-chuva e coração,
sente o tempo escorrer nas fachadas,
feito lágrima... e canção.
A segunda chegou trazendo a chuva…
Motivação não tenho, estou tentando caminhar, mas, acredito que só Jesus para me ajudar, visto que nem eu estou me ajudando.
Em tuas mãos me coloco Jesus, faz mudanças na minha vida, faz Seus milagres em mim.
Hoje estou como o poema de Vinicius de Moraes:
De manhã escureço. De dia tardo. De tarde anoiteço… De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Sopra o vento contra os ouvidos e ensurdece. Cala os gritos que te querem de volta.
Pinga a chuva contra a pele e umedece. Camufla as lágrimas e chora. Projeta a luz contra os olhos e ofusca. Apaga o farol que me conduz e afunda. Estampa um sorriso contra o peito e queima. Queima saudade, lágrima e farol, o amor que era acabou — e só sobrou sua marca, enganosa, que te vende a mim, eternamente.
Quando o calor vem,
o homem pede chuva;
quando a chuva vem,
pede sol. Nunca está
satisfeito, porque
perdeu o hábito de
agradecer.
Compêndio de Chuva
Cai a chuva, melancólica e lenta, como um grito que o tempo inventa.
Em cada gota, um som, um tom, que o vento leva — e traz o teu batom.
O teu rosto vem, em bruma e luz, como se o céu em ti se traduz.
Enquanto o mundo se desfaz em água, o meu peito arde, embora os meus olhosse alaguem em frágua. O teu toque é sinfonia de chuva,
que compõe a minha alma, e acende lua turva . E eu, perdido entre trovões eos relâmpagos do meu silêncio, encontro-te em cada canto da minha pele em compêndio.
Que chova, amor — que o mundo escorra, que o tempo pare, nesta dor de masmorra. Pois se é na chuva que te penso e vejo, então que chova, só para te ter no beijo.Chove, e o meu mundo sopra o teu véu, as ruas das minhas veias choram sob o cinza do céu. No vidro, escorre o teu nome, lento, feito melodia, feito tormento.
SEGREDOS DA NOITE
Em particular, amo três coisas na natureza: a noite, a primavera e a chuva.
Amo a noite, pois ela leva consigo a esperança do amanhã, onde tudo pode ser diferente — novamente.
A chuva me faz ver o cuidado de Deus em cada gota; ao soprar dos ventos, ouço Sua voz, Seu alento.
Na primavera, vejo o renovo em cada flor; vejo a criança, pequena e tenra.
Então, me curvo ao amor divino, em silêncio, confiança e reverência.
Cícero Marcos
E aqui foi tanta tempestade que a gente aprendeu a dançar na chuva.
Como pode dizer amar o sol
quem nunca se arriscou a andar durante a chuva?
Está chovendo de novo
vamos
ponha a cabeça para fora e a assista cair.
Os cristais em seus olhos
que correm rumo ao chão
você não é melhor que elas.
Tão grande, se ajoelha ao espaço
fugindo do que te faz se sentir tão pequeno.
Está chovendo. Chovendo de novo.
Eu vaguei ao redor
Das ruas dessa cidade
Tentando achar sentido em tudo
A chuva em meu rosto
Cobre os meus traços
De todas as lágrima que tive que desperdiçar
Por que nós temos que esconder as emoções?
Essa chuva me trouxe lembranças de você, e como se cada gota de chuva que toca a minha pele me mostrasse uma cena sua, pude sentir a emoção de cada frase e sorriso vindo daquele momento e isso me fez sorrir de uma forma diferente.
A chuva, um sentimento do céu, desce e canta com a saudade, uma canção líquida que anseia pelo regresso. Ela se dissolve no chão e no mar, completando o abraço da alma do mundo, onde o céu e a terra são, na essência, um só corpo, em um ciclo eterno de separação e reencontro.
A chuva que cai lentamente
É como a saudade de alguém,
Que de longe nos acena,
Pela estrada muito além..
JGA.
"Haverá dias cinzas,
Nublados, e pode até cair uma chuva.
Mas como o sol,
Uma luz continuará a brilhar em algum lugar.
Para enxergá-la, entretanto,
É necessário mover o olhar das poças
E focar no que está no alto:
O sol continua brilhando em dias nublados."
Jackeline Martins
A chuva goteja e se espraia,
levando consigo meu vagos pensamentos,
como se lágrimas constantes derramadas do céu
fossem o pranto de dores que não me pertecem,
mas que, ainda assim, em minh’alma ressoam
como se alheio sofrimento me tomasse por inteiro.
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