Chuva
Raridade
No silêncio da noite, apenas os pingos da chuva caia, fortemente, acalentando meu coração.
Ao observar o horizonte, com uma imensa vontade de correr pela imensidão do infinito, como se tivesse asas e assim, em um breve momento, poder sentir o som da liberdade e navegar pelo brilho de meu olhar apaixonado pela natureza divina.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
E como expressa a canção, da Flor que nasceu Maria, nem Margarida nasceu. Brotava, em meio ao silêncio, uma jóia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
O brotar de uma flor
Sem sono, silenciava a noite ao chegar da madrugada, os pingos da chuva caia como uma suave e linda canção, olhava para o lado me perdendo em minha própria mente. Ao entrar no mais profundo do meu coração, meus pensamentos se perdiam na imensidão do infinito, como se tivesse criado asas e assim, por um breve segundo, aquele barulho de chuva me fazia sentir a liberdade que era nítida no brilho de meu olhar.
Foi no primeiro olhar, que ao observar, um jarro de flores, humilde, silencioso, cheio de barro e de vida, que apenas sugava os pingos da chuva de forma tão especial, como se fosse uma esponja absorvente de energia.
Estava tão impressionado, com tamanha bravura na proteção de um minúsculo botão de flor, que germinava em meio a toda turbulência do momento, que apenas admirava tamanho gesto de amor.
Nesse momento, tive a graça formidável de observar, a importância de um simples jarro de planta, que tem a admirável missão de proteger, dar espaço a uma singela flor.
Brotava, em meio ao silêncio, uma joia rara, única, simples, formidável e amável, que nunca tinha visto igual.
Nem sempre fugir da chuva é a melhor opção. Molhar-se algumas vezes é lavar a alma e compreender que os pingos de chuva, carregam em sua essência os elementos fundamentais para gerar e fazer a vida crescer.
Minhas palavras como a chuva tamborilam em sua mente... e evaporam docemente na ternura de sua alma!
Deixe-se...
Rompendo as ondas do mar
Coração a despertar
Dançando na leve chuva
Do desejo de lembrar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar...
Deixe-se...
Rompendo os ventos do ser
Coração a levitar
Dançando a luz do luar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar....
Deixe-se...
A chuva me traz a saudade.
O mate me traz o sabor.
O sabor me traz a lembrança,
dos beijos do meu amor.
A chuva acalanta a terra com suas gotas de vida, restaurando o verde das matas campinas e florestas para que toda vida viva em harmonia.
A chuva miúda silenciosa acalanta as raízes sedentas por gostas de vida que acalma a terra sedenta, cada gota água é uma vida salva pela chuva miúda.
Olha, a chuva é a vida, os campos florescem, os pássaros fazem seu cânticos, é a vida em festa outra vez.
Chuva miúda calada acaricia meu rosto entristecido, não as lágrimas que não ousam dizer o que sinto
No abraço com a chuva, meu rosto encontra abrigo, proteção, conforto, enquanto as lágrimas deslizam como se fossem parte do céu.
Quem a chuva cai a vida floresce nas bandas do sertão, é a vida na lavoura alimentando o sertanejo do sertão.
A terra molhada após a chuva de verão trás alegria no campo a vida flora os pássaros contam, é novo círculo a vida nasce salva vidas.
A vida sem luta perrengue temporal ventania sol chuva não progride, muitos se protegem no conforto do sofá e mesa farta, a diferença está visível poucos conhecem.
Casa, abrigo, um refúgio acolhedor amparando da tempestade protege do frio, guarda da chuva surpresa isola o vento forte até a poeira assenta no canto, casa a nossa proteção.
