Chuva
Nuvens brancas se vão, como a felicidade, nuvens escuras vem e derrama toda chuva causada por dor, é passageira mas machucou, e machuca como a solidão, eu não preciso de luz eu tenho uma interna, não é da felicidade mas é das ideias, ideias tristes passageiras que felizmente se vão, e infelizmente vem, vamos viver que o mundo já é triste, os nossos pensamentos nos mata lentamente, viva não chore, sorria pois tem alguém do seu lado.
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
Banhar na chuva
Talvez me falte um parafuso a menos ou me sobre chaves demais ...
Em demasia ,as vezes começo ri de mim mesma quando me supero,o que tanto me dá trabalho!
Dançando na chuva, abro minhas portas secretas da alma e com o ar de quem diz tudo "não digo nada" pois a maior certeza que trago comigo _ é que Deus está comigo e me mima ...só fui ali de saia rodada vermelha e florida ver o mar atrás do muro e quem me pegou de surpresa? Ela a chuva , como não sou de açúcar eu tomo banho da cabeça aos pés.
Não me apressem, pois a vida está aqui e agora.
A natureza logo se esbalda,
quando finalmente vem a chuva,
ela que sofria pela estiagem,
veste a água como se fosseluva!
Distante do próprio eu.
Que alegria, um dia de cada vez.
A chuva que faz curar.
A lagrima que sorriu.
Respirando e sonhando
Eu sou o vento...
E eu, o fogo. Atiça-me!
Eu sou a chuva...
E eu, a terra. Fecunda-me!
Eu sou a vida...
E eu, a morte. Supera-me!
Eu sou o amor...
E eu, o ciúme. Evita-me!
Eu sou a paixão...
E eu, a desilusão. Derrota-me!
Eu sou a liberdade...
E eu, a rendição. Possua-me!
Pois eu vou fazer uma prece
Prá Deus, nosso Senhor
Prá chuva parar
De molhar o meu divino amor...
Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e belo
Inocente como a flôr...
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais
O meu amor assim...
Cheirinho familiar✓
Aquelas tardes chuvosas, com café fresquinho e bolinho de chuva sendo feitos.
Era minha mãe na cozinha, eu e meu irmão assistindo TV. Era o tempo que eu não tinha preocupação do que fazer.
Tinha dia que para aquecer do frio, a gente se juntava num cantinho do velho fogão a lenha, e meu pai era o contador de histórias. Ah, como era bom ficar ali por horas.
Parecia que o tempo era longo demais, mas acho que é porque a gente aproveitava todos os momentos, não era essa correria de hoje em dia.
A diversão era tantas, que as vezes era acompanhada da espiga de milho na brava. Alí não tinha tristezas, era sorriso de orelha a orelha.
Apesar das roupas simples, a comida graças a Deus não faltava a mesa.
Uma época muito boa, que eu nunca vou esquecer.
E é lembrando desses momentos, que levo a certeza de que a felicidade, mora dentro da simplicidade. E ser simples, é o que precisamos para não perdê-la!
Poema por #Andrea_Domingues ©
Autor original Andrea Domingues, favor manter créditos. 13/05/2019 às 14:00 horas
Tempo Aberto
a chuva escorre em meu rosto,
entre quatro paredes
faço esforço
para cessar a chuva,
chuva que me liberta
me conforta
descarrega meu sentir
mas o desnecessário,
assim como a chuva
que vem fora de época
fora do horário
chuva induzida por palavras
sinceras,
eu paro e penso se é comum
assim chover
entre quatro paredes
desmorono
na chuva eu me perco
molhando todo meu rosto
e nada mais.
Chuva repentina
O problema da chuva...
...Não há nenhum!
Processo natural
Vem de forma repentina
Às vezes simples e banal
Outras nem tanto,
Demora horas a se formar
Às vezes eu desgosto...
Pois ao cessar
Fica um ar;
De calmaria assim por dizer
Que faz eu me perder
Diretamente em meus pensamentos
Desde a felicidade ao descontentamento
De coisas que não fiz e outras quais tenho vontade,
Mas porque tudo isso?
O silêncio grita
E isso é maldade!
Pois o que mais aflige
Em meio a solidão
É se perder em seus próprios pensamentos
E trazer a tona o que foi em vão.
numa casa com aluguel atrasado
falamos da chuva de granizo
numa casa movediça
o despertador toca mais cedo
de uma casa com incêndio
você talvez não saia a tempo
numa casa no deslizamento
morremos pensando que pena
numa casa pequena
não cabem os panos de prato
sem uma casa arejada
você cheira a cachorro molhado
numa casa sem amor
todos arrumam outros planos
numa casa às pressas
tem coisas que você deixa
numa casa por ano
é melhor nem abrir essas caixas
Ela é como uma noite estrelar
És como uma chuva
Sobre a brisa do mar
Sentimentos afloram sobre a sua calma
Sonhos perfeitos de amor
No céu azul alivia-me a alma
Te ver sentar sobre a areia do mar
Vê-la sorrir na imensidão azul é magnífico
A noite vem surgindo e com ela vem o luar
Viola na mão e uma nota de dó
E antes do luar estrelado
Contemplamos o pôr do sol
Ah amada minha como és belo seu olhar
Tão bela me fascina, me encanta
Fico desejoso de novamente te encontrar
Quem sabe a chuva de pensamentos
Faz os nossos aflorar
Nos mais belos sentimentos.
