Chove
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Não sou muito paciente, FATO! Tanto planto como danço no campo, imitando índio, querendo fazer chover...
No verão, quando chove forte no Rio de Janeiro, a cidade se transforma num rio de janeiro, de fevereiro e março. Quiçá até de abril!
Chove, é o céu que está chorando, Agô, vejam vocês, eles vão nos iludir mais uma vez e é tanta dor, quem se esconde nas sombras não merece amor. Um sino vai tocar e uma porta vai se abrir pra recolher o que da mesa sobrou e é tanta dor, quem se esconde nas sombras não merece amor.
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha!
Quando chove muito,
O Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambu.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha!
Passarinho cantou na janela
é sinal que chove na serra
brotando as sementes de heras
as quais um dia irei vestir pra você
Uso vestido branco e guizos nos pés
Te espero em frente à fogueira
Por vontade própria
Intocável
Intocada
demonstração de meu amor
Primeiros Erros (Chove)
Simony
Composição: Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã,
Não procure saber onde vou,
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê, não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros só,
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
O meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria,
Mas só chove e chove,
Mas só chove e chove.
Solidão...
Chove, chuva, chove
E acalme este coração
Que sofre pela solidão
Para que alcance minha redenção
Mas se Deus do amor queira me privar
Eu obedecerei sem me queixar
Pois se não nasci para amar
As outros não devo enganar
E assim nessa solidão devo ficar
Até a morte vir me levar...
"Correnteza"
Memórias persistentes
viajam violentamente por um rio,
chove muito enquanto elas passam.
As árvores tortuosas sofrem,
por causa do vento
que está quebrando seus galhos.
Os galhos mortos, caem no rio
e assustam as pobres lembranças.
Tristes, seguem chorando e fortalecendo a correnteza.
Tornando a minha mente tempestuosa
e os meus olhos encharcados.
Deitado na rede,
no lusco-fusco do chove não-chove.
O vento balouça a cabeleira das guarirobas.
Eu?
Regurgito passados.
Chega de garoa, seja logo meu sol, porque de chove-não-molha já basta eu
Chega de garoa, seja logo meu céu azul, porque sua tempestade sou eu.
CHUVA (soneto)
Chove lá fora. O meu peito também chora
São suspiros de velhos e eternos pesares
Da alma que desapegando quer ir embora
Uma tristura que diviso, repleta de azares
Chove... Que agonia se percebe de outrora
Ah! Quem falou pro agrado voar pelos ares
Em preces de ira, com o chicote e a espora
Deixando as venturas laçadas pelos alares...
Chove lá fora. Minh’alma também aflora
E eu sinto o que o cerrado também sente
O pingo quente, e abafada a aflição afora
E esta tal melancolia que no temporal uiva
Tão impiedoso e ruidosa, que vorazmente
Tem a sensação: - choro! E chove chuva!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
CHOVE
Acordei
E vi que chove
Observei
Que não era só lá fora
Revestido de breu
Minha alma
Também chora
Dengosa
Amorosa
Reclama do olhar
Da sua beleza singular
Sua essência
Desta sua silenciosa ausência
Não importa os desencontros
A sua irreverência
Não diminui o meu amor
Nem a dor
De sua indolência
Onde está?
Os sonhos sonhados
Os beijos por nós calados
Curvo-me diante desta ferida
Aberta
Sofrida
Tocada sem nenhum pudor
Nenhuma compaixão
Nenhum valor
Acho que foi só ilusão!
Agora solidão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, 30/08/207
05'30"
" Estou cansado e só! , o meu mundo está nublado. Chove, chora o céu por não ver você ao meu lado.
Fico delineando a tua face,ensaiando ti beijar,sentir o teu perfume e em teu colo descansar.
Quando esse poema for real, o arco- ires nascerá.E sobre a minha obra de arte trabalharei o meu máximo."
Hoje chove, e as gotas formam poças ao de unirem. E novas gotas pingam alegria. Uma especie de dança sincronizada...
- Relacionados
- E Chove lá Fora
- Será que Chove
