Chinelo
>Sem pé nem chinelo< "Mas com Coragem e Sem Medo"
O modo de pensar, de quem pensa na melhor forma de pensar,
depende do ponto de vista do observador,
que observa tudo como se fosse verdade, e enchesse
a boca para falar todas as verdades, pois ele nunca mente.
E a recíproca é verdadeira quando o sábio soube saber
que tudo não passa de sonho, e sonhos no adormecer de um sono...
Não se realizam....?
O que mais amedronta o medroso, é a maneira incoveniente
de se acovardar diante um pensamento sem nexo e sem anexo...
Mas medo vem para saber que, o que nos amedronta, nada
Mais é que nossa cabeça, repleta de sonhos, e medo
Medo do que sonhamos , e o que podemos tirar de uma lenda.
Lenda da "Terra do Sempre", que Nunca será real!
Sempre será sonho, se o "Senhor da Coragem", virar "Senhor do Medo"
Seja "Senhor dos Sonhos"
"Senhor da coragem"
Senhor de suas vontades"
E logo será...
Senhor de todas as suas realizações.
Traços
Com o lápis no papel
E o pé no chinelo
Eu desenho o céu de azul
E também de amarelo
Com a caneta
Eu desenho o sossego
Desenho o passado
E também o morcego
Desenho o presente
E pressinto o futuro
Um recinto fechado
Fechando teu ego
Com a caneta
Eu derrubo a marreta
Construo a cadeira
E tranco a cadeia
Desenho um índio na sua aldeia
Dançando tango e fazendo careta
Com a caneta
Eu escrevo o seu nome
E com lápis seu sobrenome
Com a borracha
Eu apago o passado
E escrevo outra história
Com você do meu lado.
Chinelo Velho
Quem nunca se perguntou se existe o felizes para sempre, ou se almas gêmeas se encontram, ou até mesmo onde está sua alma gêmea para viverem felizes para sempre.
É sabido que não existe uma pessoa feita para outa, mas sim aquela que te faça feliz independente das diferenças, dos defeitos. Pessoa perfeita não existe, existe aquela que sonhamos e idealizamos que julgamos que seria a nossa metade.
Todos buscam a felicidade, e muitas vezes projetamos a idealização dela naquela pessoa que chegaria e mudaria nossa vida de ponta a cabeça. É normal termos esses tipos de devaneios, mas, o medo e a racionalidade mantêm nossos pés no chão.
Já que a sombra de relacionamentos anteriores, o medo de compromisso entre outros freiam nossos sentimentos.
A vida é cheia de surpresas não devemos criar expectativas, e sim, aproveitar as oportunidades ao lado não daquele príncipe encantado, mas sim, ao lado daquele chinelo velho que as vezes pode estar ao nosso lado e não percebemos!
É bom lembrar.
Não lembrei. Esquecimento.
Esqueci, do meu chinelo.
Esqueci, a minha bota.
Pedi para uma pessoa,
da minha família pegar.
Perder-se
Difícil
Decifrar
Confuso
Decidir
Complicado
Compreender
Tira o chinelo
Pisa descalço
Venda os olhos
Despi a alma
Pausa a calma
Burla o tempo
Mergulha no nada
Encontrar-se em tudo
É o fim da farsa.
Sim...
Tédio
de chinelo,
ao longe
um jornal velho
com rosto patético
cabelo de ontem
inédito
roupão amarelo
do Sinério
no corpo hermético
sem inspiração
pra poético
até voltar
a dormir
no concreto
remédio
do assédio.
Eu ia comprar um chinelo verde simbolizando as árvores e os matos, mas como não tinha, te trouxe o azul, que é da cor dos rios.
"Dois lados da Capital
...
Moleque correndo descalço
Chinelo de dedo na mão
Sorriso estampado no rosto
Mochila de saquinho de pão
A chuva caindo na terra
Formando um lamaçal
Esgoto a céu aberto
Favela na capital
Capital dos capitalistas
Que gostam de falar de Deus
Se o Deus deles existe mesmo
O Deus deles não é o meu
Wisk com coca cola
Piscina e carrão
Água de chuva pra beber
casa de papelão."
“Hoje pensei em te querer , logo me lembro que meu coração você outrora o esmagou como um chinelo fez com uma barata, golpe certeiro sem afeto ou desprezo”
Devo estar com uma aparência péssima mesmo. Fui dar uma volta na rua de chinelo, e meu pé ficou igual do menino carvoeiro. Mas é porque transpiro muito no pé e ele começa a sambar na borracha do chinelo e fica todo cagado...Fui entrar na agência do Itaú pra sacar dinheiro, e uma senhorinha correu da porta com medo de entrar sozinha comigo, achando que eu fosse assaltá-la. Tudo bem, não estava com meus melhores trajes... Mas, quando fui ao seu encontro para dizer que ela poderia ir no banco, que eu não era bandido, sem me dar qualquer chance, ela gritou o rapaz da Cet-Rio que estava em frente a capela do colégio Zaccarias, no Catete, dizendo que estava sendo assaltada O cara me abordou enquanto chamou um carro da guarda municipal, que, estava exatamente parado em frente ao restaurante de frutos do mar Berbigão, certamente esperando o arrego do dia embrulhado numa quentinha, enquanto tinha gente na rua gritando que ia me bater... Só fui liberado porque, graças a Deus, com a chegada da Guarda, por sorte, eu estava com o crachá do globo no bolso... Me pediram desculpas, e eu respondi que eles poderiam ficar com o carro parado na porta do banco, em vez de vegetarem esperando comida em frente ao restaurante. Antes que eles me dessem um fora, Dona Lurdes concordou e perguntou porque o carro estava em cima da calçada em frente ao restaurante, e não em frente a agência bancária, do outro lado da rua... eles ficaram sem graça de contrapor a velha e calaram a boca...Ali, estava estabelecido uma primeira relação de afeto e reciprocidade entre eu e minha nova "vovó". Inclusive, a dona Maria de Lurdes, muito sem graça, não sabia o que fazer para se desculpar... Eu, claro, perdoei...Talvez ela tenha razão em julgar e achar que, a qualquer momento, possa ser esfaqueada na rua... Que triste, vivemos um momento horrível na cidade onde todos se sentem ameaçados até mesmo por pessoas de bem....Consegui, pelo menos, dar um beijo carinhoso na bochecha da dona Lurdes antes de ir embora, pois ela começou a chorar por ter sido injusta comigo, e reconheci que era de coração. Descobri também que a Dona Lurdes mora aqui no Catete desde quando Getúlio presidia o Brasil aqui do palácio. Já aceitei o convite e amanhã vou comer uma broa de milho na casa da dona Lurdes, que mora hoje aqui na Bento Lisboa. Segundo ela, está acesa como se fosse ontem as passagens de Getúlio pelo bairro. e ela quer me contar tudo o que lembra... Quero escutar suas histórias e ver as fotos que ela diz ter pra me mostrar dessa época, "ao jornalista desleixado"..., já tomei esporro da Dona Lurdes por ser jornalista e estar andando com os pés sujos na rua... então, acho que, no meio dessa violência toda, nasceu uma nova e bonita amizade, onde a diferença de idade de dezenas de anos é um mero detalhe superficial...Já lavei os pés... Agora, depois do primeiro plano executado com sucesso, preciso colocar a cabeça no lugar e pensar direitinho como roubarei a casa inteira dela, nessa oportunidade única, e de que maneira vou assassiná-la, em seguida, para que tudo pareça um acidente, depois de três dias, pois já descobri que ela não tem parentes aqui no Rio ...
Meu chinelo
Acordei hoje e não achei o meu chinelo
Desci as escadas até a caixa do meu gatinho
E o bicho ainda estava dormindo
Dessa vez ele não roubou
Dei-lhe um cheiro e voltei
Voltei para o quarto
Sentindo nas solas os pelos do bichano
Procurei nas caixas de sapato
E na casa em todo canto
Achei moedas, remédios e pirulitos
Em sigilo dirigi ao quarto de mamãe
Forçando a porta para cima enquanto empurrava
Senão ela dava apito e minha mãe gritava
Caso perdido
Tropecei num tamanco e caí na cama
Mas ela acordou foi com o próprio espirro
Era pelo de gato aquilo!
Então bem rápido perguntei:
-“bom dia mãe, viu o meu chinelo?”
-“se cê num sabe eu que sei?”
Ok... Agora sei que está perdido
Se nem minha mãe viu, sumiu! rsrsrs’
Fui para a cozinha
Esquecendo que descalço estava
Um pão, tomate, mussarela e azeitona
Um café bem forte e fico à tona
Subo pulando para o terraço
Lá chego e piso numa poça d’agua
Que cocegas nos pés mais engraçada
Sinto o leve vapor subir
De uma geada que passou (de novo) de madrugada
E o Sol aquecendo me lembrou de espreguiçar
O vento leve batendo me fez assoviar
Os pombos juntando me fizeram migalhar
Alguma coisa de tudo me fez sorrir
Meu gato veio, espantando os pombos
Depois ficou bem no meu pé esquerdo
Achei que precisava de um calçado
Mas só fui acordar naquele terraço
Descalço
UM PÉ DE QUE?
Era uma vez um pé de chinelo...
Que vivia andando pelo mundo, com os pés descalços...
Quando criança adorava assistir os desenhos do pé de pano...
Sonhava ser um pé valsa...
Certo dia, ele estava comendo um pé de moleque...
E, sem querer, esbarrou num pé de cana...
O pinguço deu-lhe uma tapa no pé do ouvido...
E um pontapé no traseiro...
Então ele decidiu que não seria mais um pé rapado...
Deu no pé daquele lugar...
Resolveu fazer seu pé de meia...
Parar de enfiar o pé na jaca...
Deixar de meter os pés pelas mãos...
Plantou um pé de laranja...
Depois, mais um pé...
E outro pé...
E assim foi indo...
Plantou dezenas de pés...
E quando algo parecia dar errado...
Ele batia o pé...
Dava um pontapé nos problemas...
Botava o pé na lama se fosse preciso...
Sempre mantinha os pés no chão...
E, sem pisar em ninguém...
Colocava o pé na estrada atrás dos seus objetivos...
Atravessou mares usando pés de pato...
E quando ele ficou velho, e já não conseguia mais andar a pé...
Lembrou-se de quantos pregos teve que arrancar do coração, usando um pé de cabra...
Diz a lenda que quando ele já estava com muitos pés de galinha...
Já quase com o pé na cova...
Sentou-se ao pé de uma montanha...
E ficou o resto da vida olhando para seus pés de laranja...
Com a certeza de que seus pés o levaram para o caminho que ele escolheu...
Sou daqueles caras simples que nos finais de tardes ando de calça e chinelo,camiseta velha e cabelo despentchado.
uns fones de ouvido com aquela música
que me faz lembrar você.
Um sorriso no rosto e uma satisfação enorme em saber que você faz parte da minha história
