Chico Xavier - sobre Disciplina
Ser solteiro é como dançar livremente sobre as estrelas,cada passo é um momento de descoberta, cada giro é uma nova chance de se encontrar e a jornada é repleta de possibilidades infinitas
Decisões
Há muito que dizer
Há muito a saber
Sobre mim
Sobre nós
Nossa vida
Nosso destino...
Embora os dias tenham um fim
E as noites sejam frias
Um dia tudo acabará
O nosso encontro, os nossos planos
Quando menos se esperar.
Sempre haverá tempo para escolhas
Sempre haverá um caminho a seguir
Com obstáculos ou não
Seremos postos à prova, frente a frente.
Entre o medo e a decisão
Decisões sem surpresas
Decisões com surpresas
Amargas...
Doces...
Sempre haverá decisões.
Varanda
Na varanda sobre a rede verde oliva
Descansa o corpo cansado do homem
Que sobre ela observa o céu nublado
Do mês de janeiro tão esperado
Na boca o doce refrescante sabor
De morango derrete ligeiramente
Sobre o vento que bate sem nenhum pudor
Deixando sobre as mãos apenas o vazio.
DESCREVER-ME
Às vezes gostaria de me descrever, falar um pouco sobre o que está dentro de mim. Falar das minhas vontades, das minhas loucuras, das minhas satisfações, das minhas decisões. Falar até das minhas indecisões, insatisfações, inseguranças e das minhas angústias.
Como me descrever se até a mim eu me surpreendo? Não me reconheço às vezes. A cada dia uma nova mulher renasce, novas mudanças acontecem, novos planejamentos, novas descobertas.
A cada dia descubro que cresci um pouco mais. Descubro que não quero nada que seja pela metade, descubro que quero o inteiro, o livre, o sensato. Descubro que a liberdade pousou dentro de mim e quer voar junto com minha alma que transmuta em ascensão.
Descubro que meias palavras serão em vão, que a paz chegou sem avisar e ficou morando comigo. São tantas descobertas que chego a pensar que eu não moro mais dentro de mim.
Que aquela mulher com inseguranças e medos foi embora deixando apenas a mulher que sabe o quer, a mulher decidida a enfrentar o mundo.
Às vezes é preciso morrer para renascer. Às vezes é preciso que o mundo desabe sobre nós para que começemos uma nova etapa sem medos e sem receios. Às vezes é preciso perder para ganhar. Às vezes é preciso morrer e nascer diariamente para evoluirmos. Portanto, que a morte venha logo e leve o que restou, para que a vida tome o seu lugar e brote novamente as sementes de um novo ciclo.
Vivemos diariamente momentos de transição. Estes momentos nos levam a uma reflexão, sobre a vida e sobre a nossa forma de pensar.
O que eu sei sobre o mundo? Sobre a vida? O suficiente para seguir em frente e superar qualquer obstáculo.
Sobre os olhos da vida
Há um caminho desconhecido
E sobre os olhos da morte
Mistérios a serem desvendados.
A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE SOBRE O INDIVÍDUO
Embora a sociedade tenha uma grande influência sobre o pensamento e o comportamento do ser humano, a consciência sobre os fatos do “certo ou do errado” ainda nos mostra o quanto estamos cientes de toda a situação. O indivíduo que se deixa levar por influências, está dando margens para que toda sua vida seja controlada e dirigida por outras pessoas e não por ele.
Thiago de Mello, Doutor em Ciências Sociais diz que: a visão dicotômica entre indivíduo e sociedade surgiu em um crescente processo de industrialização no início do século XVIII em diante e levou a surgimento de sérios problemas sociais. Essas transformações aconteceram pela transição de um ambiente rural, para um ambiente urbano e industrializado.
Estamos vivendo um período em que a maioria dos indivíduos estão sendo arrastados por uma onda gigantesca e não conseguimos ainda digerir toda essa situação. A mente humana está enfraquecida e não estamos conseguindo elevar a nossa consciência. A era das máquinas está no auge e no controle da nossa vida. Não conseguimos mais sobreviver sem que não nos apoiemos em alguém ou em alguma coisa. Viramos indivíduos deficientes. Usamos uma bengala invisível e nem nos demos conta ainda da situação.
O universo tenta nos ensinar a lição de casa todos os dias, porém, estamos alheios aos acontecimentos. Com isto, seremos uma civilização extinta do planeta sem ao menos deixarmos nenhum vestígio. Apenas a destruição do próprio ser humano e do planeta.
DOS VINHEDOS AO VINHO
Entre os extensos e verdes vales se destacam os vinhedos,
E sobre treliças, parreirais ficam à sombra protegidos do sol.
Os frutos da terra cercam caminhos longos e retilíneos.
A vida segue entre as horas da colheita e o néctar na taça.
A pisa sobre os preciosos grãos nos lagares são esmagados
Delicadamente um a um, e a nostalgia se instala em busca do prazer.
Entre as masmorras dorme o amargor do seu útero e neste
Intervalo, nasce o doce sabor do sumo sagrado.
O líquido vermelho intenso, cor das vestimentas de Baco,
- Deus mítico do vinho, enfim adormece lentamente.
Só o amor tem o poder de curar todas as feridas causadas pela nossa falta de conhecimento sobre ele.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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