Chico Xavier - sobre Disciplina
(Dois)
Eu só queria te mostrar o céu, falar sobre o infinito,
Dizer sobre o amor e como tudo é bonito.
Eu só queria que conhecesses o calor, falar também sobre o frio.
Mostrar que a água nascente, quando corre sobre a terra se transforma em rio.
Queria falar um pouco sobre coisas banais, sorrir um pouco.
Ouvir o som do silêncio.
Ficar em paz.
Queria amar seu rosa, mesmo sendo preta, minha cor favorita.
Dizer que ao usar os dois, talvez fique até mais bonita. .
Eu só queria te mostrar a simplicidade que existe no olhar.
Dizer que o mundo às vezes é cruel.
Que existem pessoas boas, que te elevam ao céu.
Dizer também, que a maldade e o ódio caminham ao nosso lado, e tem o sabor do pecado.
Queria te olhar nos olhos, e ainda sentir vontade de te beijar.
Acreditar que o amanhã poderá ser diferente.
E mesmo que tudo se repita como hoje, seremos melhores em tudo.
Nos repetiremos inúmeras vezes, e cantaremos viva ao nosso pequeno mundo.
Eu só queria, a simplicidade que ainda sinto.
Falar de mim um pouco mais,
Abraçar apertado,
Dançar, correr pela estrada.
Deixar a loucura acontecer.
Depois?
Ah!
Depois...
Simplesmente em teus braços adormecer.
" E o céu virá sobre nós,
tanto que ficaremos mudos,
e suas cores serão rosas e flores
imensos jardins
brotarão beijos
como brotam querubins
não mais haverá dor
pois o amor contemplará toda face
todos sentirão o perfume
e o aroma da existência
e não haverão guerras
os homens sentarão à beira dos abismos
e não temerão
as mulheres herdarão toda beleza
cada qual com seu tipo
ninguém dirá que é o fim
pois o amor será a certeza
nos próximos dias ...
Não é sobre viajar no tempo ou no espaço — é sobre saltar entre níveis de realidade através do domínio da vibração.
Se você não diz o que estamos dizendo sobre religião, é porque ainda não é o ano três mil. (...) Se é que haverá pessoas neste planeta para dizer algo no ano três mil.
Estudar por si sobre conceitos da psicanálise pode ser mais terapêutico do que participar das sessões de psicanálise, depende de fatores.
Geralmente as pessoas que dizem conhecer mais sobre Deus conhecem pouco sobre Deus, se houver Deus.
Diálogo Sobre a Esperança
— Há, ainda, esperança?
— Sim! E por que não haveria?
— Tantas guerras, violência, corrupção, polarização...
— Mas você não acredita que exista alguma bondade no mundo?
— Existe! Mas parece tão escassa diante de tantas tragédias...
— Então, ainda existe esperança.
— Já não sei mais.
— Às vezes, ela se oculta no cotidiano.
— Será mesmo? Como posso descobri-la?
— Comece por deixar de tomar café com notícias ruins.
— Acha que isso realmente vai ajudar?
— Não resolverá todos os problemas, mas pode iluminar sua perspectiva.
— Não sei se é tão simples assim.
— Não é simples; é necessário.
— Mas isso é o suficiente?
— Talvez não sempre, mas é um passo significativo na direção certa.
— Você não tem uma receita pronta?
— Não. Certas estradas só se abrem ao toque dos pés do caminhante.
"Há mais peso no pequeno fardo que as falsas religiões colocam sobre teu o espírito e alma; que os maiores fardos que a vida impõe sobre os teus ombros."
"Caminhar sobre areias sem deixar rastros é algo muito louco e fora do normal ; O sobrenatural pode ser apenas imaginação ou um poder dentro de cada um de nós; os pensamentos de alguns homens conseguem expressar em palavras escritas sentimentos profundos ou até pensamentos loucos de outros homens; A ilusão do pensamento do escritor de algum livro pode dizer muito sobre o poder humano de acreditar nas suas próprias fantasias e ilusões adquiridas com o tempo perdido correndo atrás do vento."
"O tolo repousa sobre as pedras, e coloca suas roupas com toda a confiança; ele piedosamente acredita no inimigo dos lábios doces e não pesa nas escamas o mal por trás das palavras. Essa é a inocência do tolo que ele dá credibilidade a tudo sem imaginar a loucura que faz a total confiança."
Wagne Calixto ✍️
Forte Luz repousa sobre a minha cabeça: é o sol de um novo amanhã; E meus olhos estão estreitos, mas posso ver muito bem.
Até quando falamos sobre liberdade a ideia de dominação está incutida, pois, as diferenças são criadas, e a noção de igualdade, para alguns, ainda significa perda, além de que, paralelo a isso, salienta-se o esteriótipo aceitável.
O fracasso é uma oportunidade para refletir sobre como agimos e conduzimos nossas ações, para evoluir e nos transformar. Porém, se nada mudar, os fracassos se tornarão uma rotina.
"Uso do sobre e do sob
Como o óleo que sempre estará sobre a água, você sempre estará sob uma carapuça. "
Eu não sei quanto tempo me resta.
De tudo que existe sobre a imensidão do globo terrestre, o tempo é algo que nunca teremos o controle, domesticamos bestas ferozes, mas, é o tempo que rasgará a nossa carne e, exporá as nossas entranhas aos vermes.
Controlamos o fogo, mas não apagamos a caldeira do tempo que nos cozinha brandamente, nos desidrata, consome a nossa essência.
Aprendemos a represar todas as águas, guardar alimentos para tempos difíceis, mas não poupamos o nosso tempo.
As prisões mais seguras já construímos, mas o tempo continua livre, matando a todos.
Como gostaria de merecer um pouquinho do seu tempo, para fazermos coisas banais, para tomarmos banho de chuva, realizarmos juntos os afazeres domésticos, criar um filho, banhar um cão, deitarmos sem sono, tomarmos algo sem sede, contar formigas, eu só quero uma vida normal, com o tempo contra mim, mas com você ao meu lado.
Um ambiente onde não é prudente o debate sobre a política, não é saudável e, tende a servir aos detentores do poder constitucional.
" Enquanto outros estagnam-se envolvidos impiedosamente nas críticas sobre o que julgam você ser,tu vais firme adiante deles realizando sem vacilardes ou comprometerdes o trabalho que a ti chegas de encontro aos teus apelos assumidos na espiritualidade. Não te permitas ao mal, mas entrega-ti ao bem, pois os mensageiros do Cristo te amparam e antecedem."
Neste Natal, desejo-vos o simples,
O pão e o vinho sobre a mesa,
As mãos dadas sem pressa,
E a alegria serena de uma noite estrelada.
Que o pinheiro seja o símbolo vivo
Do calor que une as famílias,
Como o pão partilhado,
Como o vinho que aquece a alma.
Aos vossos e a vós,
A paz do que basta
E a luz do que é.
Feliz Natal!
Sobre o risco de não ser
Há quem passe a vida
a desejar outro lugar,
outra pele,
outro nome.
Acredita que será mais inteiro
se for como os outros,
se parecer com os que brilham,
se for aceite
nos salões onde se aplaude o vazio
como se fosse grandeza.
Mas o que brilha
nem sempre ilumina.
E o que parece
quase nunca é.
O esforço de parecer
rouba a paz de ser.
E quando se apaga a chama
do que nos tornava únicos,
fica apenas o eco
de quem já não sabe quem é,
nem para onde voltar.
Não há perda maior
do que perder-se de si mesmo.
Não há engano mais cruel
do que acreditar
que a dignidade depende do olhar dos outros.
Ser quem se é
— com verdade, com firmeza, com simplicidade —
é tarefa para os que recusam dobrar-se
à mentira do mundo.
É caminho sem prémios,
mas com sentido.
E só o sentido,
mesmo que nos isole,
nos salva do nada.
Quem rejeita a sua natureza
para caber onde não pertence,
corre o risco de não pertencer a parte nenhuma.
Nem aos outros,
nem a si.
Cuidado com a ilusão dos que se dizem grandes,
mas vivem de fingimento e vaidade.
Ser visto não é o mesmo que ser verdadeiro.
Ser aplaudido não é o mesmo que ser digno.
Acredito que não nascemos para caber em moldes.
Nascemos para ser inteiros.
A dignidade,
se é que tem morada,
não vive nos olhos dos outros.
Vive, talvez,
na coerência secreta
entre o que se sente
e o que se é.
E há uma solidão peculiar
em já não pertencer
nem ao mundo que se tentou imitar,
nem ao que se abandonou.
O que assusta não é falhar —
é perder-se no caminho
por ter querido ser outro,
sem nunca ter sido inteiro.
A Cruz e o Silêncio
Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.
Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.
Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.
Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.
E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.
A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.
Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”
E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.
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