Chico Xavier - sobre Disciplina

Cerca de 35699 frases e pensamentos: Chico Xavier - sobre Disciplina

⁠Na eterna batalha da Consciência contra o obscurantismo, sua grande vantagem sobre o inimigo é a de jamais regredir ao seu estado original, enquanto que seu oponente poderá sempre ser derrotado pelo impacto de sua luz.

Inserida por bodstein

⁠Cada pessoa é um universo paralelo, e sobre isso nunca teremos nenhum controle. O conjunto de idiossincrasias que nos compõe deixa-nos tão inigualáveis quanto nossas digitais, só que no plano do impalpável. Essa é a causa de nos virmos completamente sós em meio a pessoas do trato obrigatório, e tão intimamente ligados a outras com as quais sequer mantemos contato físico.

O momento dessa descoberta resulta num sentimento avassalador de solidão que não tem qualquer relação com a dos inseguros e deprimidos, mas com a do guerreiro antes da batalha pela convicção de que tudo o que virá dali por diante depende unicamente dele, seja para sucumbir ou vencer, e nenhuma intervenção externa – por mais enfática que se mostre – conseguirá amenizar coisa alguma. Universos semelhantes ao nosso, no entanto, terão um papel fundamental no fornecimento da carga necessária às nossas baterias.

Inserida por bodstein

⁠Em um universo todo estruturado sobre o absurdo,
não há nada mais inútil do que questionar exceções.

Inserida por bodstein

⁠A coisa mais importante que aprendi sobre a “verdade” é que sua comprovação depende muito mais do talento do argumentador de defender sua tese do que da consistência das informações que usa para tal fim. Seja pelo viés científico ou pelo das crenças, qualquer alegação pode emprestar “legitimidade” a uma tese bastando que seu defensor seja habilidoso o bastante para reunir os elementos que a sustentem, assim como encaixamos uma peça no quebra-cabeças não pelo seu formato – igual ao de outras – mas pela imagem que queremos exibir no final.

Inserida por bodstein

⁠O ateu se acredita privilegiado por ter chegado ao real entendimento sobre a origem da vida. O crente agradece a Deus por ter sido escolhido para conhecer toda a verdade sobre o universo. Já o sábio não contesta nenhum deles nem aposta em qual possa estar certo ao se perceber insignificante frente à vastidão: apenas assume sua dúvida como a opção mais sensata em relação à vida e honesta para si mesmo.

Inserida por bodstein

⁠Na maturidade o que vale é a prática e a experiência sobre toda teoria, ou não se aprendeu nada com o passado.

Inserida por bodstein

⁠Por mais que me debruce sobre os enigmas do universo, não chegarei nem perto de um entendimento do que Deus é. Mas se existe algo sobre o qual nunca tive qualquer dúvida é sobre o que ele NÃO É!

Inserida por bodstein

⁠Um erro recorrente sobre a ciência é vê-la como guardiã e arcabouço de respostas, quando seu papel mais importante é o de fórum para se fazer as perguntas.

Inserida por bodstein

⁠Acreditar em toda narrativa que lhe trazem pode não revelar nada sobre a verdade de alguém, mas apenas que você não é tão esperto quanto imagina!

Inserida por bodstein

⁠Limite-se às ações sobre as quais tem controle, pois as demais seguirão seu curso com ou sem você.

Inserida por bodstein

⁠⁠Sobre os INFJ’s, especialistas afirmam que são dotados de um aguçado sexto sentido para identificar a natureza das pessoas com quem se relacionam, e que essa sensibilidade chega a ser tão apurada que beira a clarividência. Não sei até que ponto isso é verdadeiro, mas percebo sinais claros que falam muito das pessoas e suas visões de mundo, como quando leio os comentários sobre o que publico, e as percebo curtindo as mais superficiais e menos significativas, passando ao largo justamente das que realmente importam.

Inserida por bodstein

⁠Não ando por sobre trilhos, que já me chegam prontos e me conduzem para um destino pré-definido. Vou sempre preferir trilhas que me cobram abrir picadas, escolher entre múltiplos destinos e lidar com descobertas que os trilhos não podem dar.

Inserida por bodstein

⁠A afirmação sobre o que não pode ser provado nos transforma em ovelhas de um rebanho idiotizado e manipulável. Por sua vez, a negação sem evidências nos coloca numa posição de arrogância estúpida para qualquer cérebro minimamente lógico, donde se conclui, portanto, que toda convicção vazia passa atestado de indolência intelectual.

Inserida por bodstein

⁠O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1

Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.

“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.

Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.

A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?

Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.

Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.

Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.

Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.

Inserida por bodstein

⁠Insistimos em crenças sobre o que existe ou não existe, na vã tentativa de chancelar verdades inacessíveis a nós. Para piorar, esse homem que se acredita sábio avalia probabilidades com base no universo conhecido, desprezando o desafio que o desconhecido lhe impõe. Faz da prepotência, portanto, a sua grande barreira para romper com a própria ignorância.

Inserida por bodstein

⁠Renovar não é sobre mudar de ano, mas sobre mudar a forma de olhar o mundo e a si mesmo.

Inserida por bodstein

⁠Viver é caminhar sobre cacos de vidro
Com os pés descalços
Assim também é o amor.

Inserida por RuanVieira999

⁠Eu tentei e ela nem tchannn talvez eu tenha que ir embora msm onde vcs não tem controle sobre a vida dos outros e não interfere na vida dos outros, vcs viram oque Deus fez pra dar certo e oque eu fiz tbm se ele me passou esse sonho é certamente pra eu esperar isso.

Inserida por Pedro_Gabriel77

⁠Sabe quais são os piores tipos de pessoas? As que tiram conclusões precipitadas sobre os outros, e espalham sua conclusões infundadas, isso de certa forma é calunia está nos 10 mandamentos, muitas gente sofre por isso, e outros fazem isso que nem ver, e isso é um pecado=Erro Muito Grave!

Inserida por Pedro_Gabriel77

⁠Ninguém sabe tudo o que as pessoas vão pensar sobre algo: cada uma tem um juízo na cabeça.
...ou já ensinaram telepatia na escola?

Inserida por AMDLetrista

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