Chico Xavier - sobre Disciplina
Todo aquele falso amigo que alerta aos companheiros alcoólatras por divertimento sobre locais de ocorrência das Lei Seca, com uso de bafómetro, erra e comete perjúrio moral perante a lei da vida.
O comunicante é tão irresponsável quanto o infrator, que incorre em possível desgraça anunciada da própria vida, da vida dos seus entes queridos muitas das vezes crianças e dos muitos infelizes desconhecidos que nada tem haver com o comportamento de um doente que leva a vida com tanta estupidez.
A verdadeira arte não destrói o que quer que seja, o que destrói sobre qualquer coisa que existe como plataforma é uma ilegitima perversão destrutiva da anti-arte. A arte criativa em qualquer tempo exalta o que já existe, respeita e dialoga em seu tempo diante do esquecido, despercebido e do mais comum, revigora a existência na quintessência regenerativa da criação.
A arte fala sobre os sonhos, da poesia e da divina harmonia entre todas as coisas mas quando ela grita e chora está comunicando e profetizando os possíveis mais terríveis pesadelos.
A única coisa nova que sei, é que não preciso ter aquela velha certeza fechada sobre tudo.
A única coisa nova que sei, é que não preciso ser aquela pessoa certa, amarga, calada e desconfiada sobre tudo.
A base da verdadeira educação é estabelecer conhecimentos sobre parâmetros de autoridades, uso e limites. Sem estas bases originais de aprendizado não existe formação didática alguma, a pedagogia se perde e passa a ser, só o espalhar de ideias sem aplicação, desenvolvimento e direção.
Época infantil, sei tão pouco sobre tudo, hoje. Que as vezes me parece que tenho que reaprender tudo de novo.
o artista Moacir Andrade foi o meu maior mestre sobre as cores da Amazônia. Tudo de um jeito simples, como é típico de quem sabe, entre os igarapés, igapós e balneários da Grande Floresta. Suas palavras embebidas de magia do dia a dia, das que se encontra por esperança nas populações ribeirinhas ecoam no meu imaginário nas noites de lua cheia.
Moacyr Andrade, meu grande mestre sobre a arte e a cultura amazônica sempre foi forte e gordo, tinha muita fome em comer generosamente as cores, os sons e os mitos da Grande Floresta. Uma fome gratuita e bela, onde o coração de quem ama é bem maior que a barriga, o comer de conhecimentos para generosamente passar para quem aprendeu a amar também por respeito e liberdade. Hoje sei que quem sabe verdadeiramente distribui o que sabe. O mundo ainda não reconheceu o valor da extensa cultura amazônica deste grande pesquisador e artista. Moacyr Andrade e Manoel Santiago foram meus mestres por graça divina e devem ser considerados os maiores expoentes desta rica cultura regional brasileira.
Aprende se muito mais sobre os reais segredos da vida com os jardineiros e agricultores do que ouvir em tese entre os mais letrados e juízes.
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
Parafraseando Olavo Martins Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros e meu grande patrono sobre amor cívico das estrelas da cultura do Brasil, exercido ininterrupto pela Liga da Defesa Nacional, desde 1918, o poeta diz em seu soneto - Ora (direis) ouvir estrelas, o soneto de número XIII da coletânea de sonetos Via Láctea. " E eu vos direi: Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas." Assim também vos digo " Amai para entendê-la. Pois só quem ama pode ter ouvido e olhos, capazes de ouvir e de entender a Amazônia. Ela existirá para sempre, bem mais que um grande punhado de verde, distante de tudo que dizem os teóricos da grande floresta.
O mercado de arte universal tem o péssimo habito de super valorizar, divagar sobre a grande importância e valor das criações geniais do artista morto.
Meu conhecimento sobre a Amazônia está intimamente ligado ao saber, ver e pensar de meu grande mestre e amigo o artista amazonense Moacir Andrade.
A dramaticidade sempre foi uma das maiores armas estratégicas, sobre tudo entre os vencidos em todas as guerras.
Todo aquele que tem a máxima certeza sobre algum conhecimento da vida, é por que parou de aprender e pensar a muito tempo.
Ainda não sei escrever sobre felicidade, ainda não senti este por inteiro, ainda não sei distinguir felicidade de ilusão.
Mostram-se para o mundo, abrem-se a todos, expressam-se todas as opiniões possíveis sobre assuntos que ao menos conhece, expõe todos os tipos de sentimentos, inclusive a raiva, quando pensam que alguém os vigia e os comenta. Eles são completamente instáveis e eu é que sou o estranho, pelo fato de ser diferente.
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