Chico Xavier - sobre Disciplina
A Culpa do Corpo
Tu, corpo, não mais te aguenta
Se te exprime o limiar
Se desaba sobre o andar
Se soma não mais se enfrenta
O osso, o aço, a mania
Se entope tua narina
Debate, implora aspirina
Calada, se faz afonia
Fibras, câimbras, ruínas
Tuas formas de expressão
Não mais te grita o refrão
Do verso de outras esquinas
No fim, o corpo de outrora
Que expulsa, escuta, doutrina
Que culpa, acumula, se ensina
Agora, nao vê, não se implora
Te sente, nunca te esquece
Tu, corpo só de passagem
De tanto fazer-se miragem
Enchergas que tu te merece
Vê se comporta tua sina!
Tu, corpo, te afoga em malicia
Te tenta não ser mais polícia
Que atenta tua causa divina
Tu, corpo, não há quem te ensine
Não tenhas outras triagens
Pra ascender-se a outras imagens
Quando fraca te faz sublime.
Pois tens o que mais necessita:
Tuas torres de vigia
Teu peito, a sombra sombria
Tu, corpo, não mais te limita.
É verdade que não sabemos muita coisa sobre este mundo. Mas é por isso que devemos seguir em frente e fazer o que pudermos. Uma coisa de cada vez.
(Shiroe)
__________ O que dizer para quem parte
Para falarmos sobre morte
falemos primeiro sobre VIDA e AMOR
pois, para que um ser vivo morra
é preciso que, antes, tenha nascido,
ou, por alguns milésimos de segundos,
tenha vivido e experimentado estar no mundo
Assim, começa-se o drama sobre a morte
Se existe um fato para o qual
não cabe ter dúvidas
é a certeza de que um dia partiremos
A qualquer momento - morreremos
e ponto final! (Será ?)
Acaba-se aqui, assim
sem outros presságios?
Se será uma paz,
uma mudança prazerosa
uma transportação para o novo
um sofrimento ou uma alegria
uma experiência frustrante
um retorno à vidas passadas
ou, um renascimento...
Um dia saberemos, quem sabe...
Difícil entender este momento -
a morte assusta, separa, desfaz
e nos transporta - nos leva daqui
Sozinhos, como um dia chegamos
Para onde? Por que tanto medo
De quê, se nada sabemos
Por que? Se nunca a experimentamos
Será que nos alivia de algo ruim
e nos leva para uma dimensão melhor?
Não temos respostas...
O temor pela morte é um mistério
Talvez essa dor imensurável
seja só para os que ficam
porque, aqueles que se vão e que
seguem sozinhos pelo além, nem sabem
Para onde irão. - Encontrarão com Deus?
Encontrarão a Felicidade?
Sentirão medo, fome, frio, dor, tristeza, SOLIDÃO?
Saudade de nós? Quem os protegerá?
Nada sabemos. Conforta-nos a ignorância
Melhor assim, pois, nada poderemos fazer
O importante é revivermos cada legado:
- a VIDA que compartilhamos com quem parte
- o AMOR que nos uniu nesta experiência na Terra
- a SAUDADE infinita que dói no peito
- o DESEJO de que sigam em PAZ e serenamente.
🕊🙏Iluminadamente!
Toda GRATIDÃO pela oportunidade
de termos experimentado vivências, sonhos,
confidências, momentos, chegadas e despedidas
de alguém - daqueles que tivemos o grande
privilégio de ter conhecido um dia!!!
_______________ por Delza Marques /22-01-2020
Deixa eu saber. Deixa eu saber daquela saudadezinha, mesmo a passageira. Deixa eu falar sobre o teu beijo bom. Deixa eu colocar aquela música que me lembra você. Deixa eu terminar a noite ao teu lado. Deixa o teu medo de lado e deixa eu saber as tuas vontades. Deixa eu segurar a tua mão um pouquinho, deixa, vai que de tanta insistência... uma hora você esquece as tuas mãos nas minhas.
A moral é a cartilha sobre andar na linha dada ao dominado. Os dominadores não são obrigados a atender às expectativas boas ou más de sua massa de escravos. Quando o dominador pratica a imoralidade privadamente isso não desregula a ordem, já os dominados, se puderem ser vigiados até mesmo na privacidade assim o serão.
BAGUNÇA
Houve fina garoa sobre a poça
Que até então já aquietada
Sossegara brincando após
O primeiro chuvisco na praça
E assim enchendo-se novamente de chuva
Dessa vez na calmaria da rua
Transbordou vagarosa pelo declive
Ensopando as falhas entre as pedras
Cantante e desperta como toda água
Mansa, esguia, boa, límpida e fria
E lá embaixo depois de alguma andança
Espalhando-se feito enxurrada
Na lama do paralelo ao pé da calçada
De novo em descanso deu de cara com a lua
Espelhando-se em si de felicidade
Toda melada em risadas descontraída
Entra o vento apressado afeito criança
Nessa profusão de imagens fazendo bagunça
Rodopia e sacode lambendo a paisagem
Tremulando áspero entre ondas
As surpresas amigas que entredizem
- A que ponto chegamos, querida!
Quero viajar no tempo
Sobre céu que nos cobre
Mais rápida que o vento
Nos ponteiros do relógio
Sobre o quinto elemento
Como é bom tocar o céu
Quando se está dormindo
Na caneta ou pincel
Os sonhos vão surgindo.
- Israel Lima
Compreendo o que falavam os poemas sobre o amor, mais discordo de alguns, o que alguns deles não sabem o sentido da solidão
Sempre ouve ideias contrárias sobre todas as coisas, mas não permita que as lhe direcione ao abismo"
Arnaldo Chinemero
Achados na Lembrança...
Num relógio apressado, ponteiros sem freio
Dependurado por sobre o umbral de acesso
Onde vivente, me havia generoso exemplo
Inda infrene, desde tenra juventude o visitava
A puerícia se perdeu entre uma conversa e outra
E nesse mundo nosso, nele, descortinei um amigo
Um mestre que bem conheci... e me apaixonei
Vezes, envesso à sua visão de perdão e aceitação
Admirava-me com a facilidade e simplicidade
De traduzir-se em suas palavras que fluíam
Fáceis, viajantes, disparadas amenas
Com imenso poder de entrega e sabedorias
Aprendi que perdoar é mais que um verbo
Que o amor é mutável, mas jamais se finda
Que quem fere, é quem mais necessita de cura
Que bom sentimento é dádiva, eternamente pura
Quem quiser saber alguma coisa sobre mim – como um artista que, por si só, é significativo – deve olhar atentamente para as minhas obras e procurar reconhecer o que sou e o que quero.
Seja Simples, carregue a humildade sobre seus ombros, e a dignidade em seu Peito, e assim, serás referência, e alcançará vôos enormes...
SOBRE ÓDIO (especial para haters de plantão)
Zélia Duncan
O ódio não poupa ninguém
O ódio só gasta o peito de quem sente e o tempo de quem se defende
O ódio é demente, é desmonte, destrói, corrói a natureza, se veste de orgulho e mergulha no vazio num tipo de inferno íntimo onde tudo arde em brasa
O ódio te arrasa, te mói por dentro, te atravessa tipo trem fantasma
Você pensa que mandou o ódio pra alguém, mas ele mora na sua casa
Tá bem aí no seu espelho, no seu olho vermelho de raiva e você envia palavras ruins pro mundo inteiro enquanto sua vida passa sem ninguém perceber
Por que mais que tudo seu ódio odeia você
O amor é o carinho,
É a luz que ascende na escuridão
É a chuva que molha a terra
Sobre essa imensidão
Na incerteza mais que certa
Que sinto no meu coração.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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