Chegar Devagar
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil, propensa a ser a cada
Dia mais intensa, politicamente incorreta,
E sinceramente, discretamente indiscreta!
Guria da Poesia Gaúcha
Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...
Outono é quando a Natureza poetifica as suas próprias cores e devagar desnuda as sombras dos arvoredos.
Meu coração se recusa a viver batendo devagar e eu prefiro a vida assim. Não que eu queira me apressar, não é essa a intenção, é que essa vida morninha com tudo no lugar não foi feita pra mim. Prefiro a incerteza do amanhã, o frio na barriga do não saber a ter que planejar, até mesmo o meu fim.
Conto Invertido
A rosa está na redoma,
e as pétalas,
à sua espera.
Abra bem devagar,
passe os dedos nelas.
Quem sabe com tanto zelo,
meu Belo,
você ainda amansa essa fera.
Que sentimento é este?
Que sentimento é este que me consome?
Que me mata bem devagar?
Que faz minhas pupilas tremer
E o meu coração palpitar.
Que sentimento é este que me consome?
Que insiste em me torturar?
Que vontade é estar garoto
Que eu estou de te mandar ir se danar.
Que sentimento é este que me consome?
Que mexe com minhas emoções.
Que perturba os meus pensamentos
E acaba com as minhas ilusões?
Que sentimento é este que me consome?
E faz meu estômago doer,
Deixa as minhas pernas bambas
E não acaba com meu sofrer?
Que sentimento é este que me consome?
Que raiva é esta que estou sentido de você?
É o ciúme maldito,
Que insiste em dentro de mim sobreviver.
Que sentimento é este que me consome?
E tira todo o meu sossego.
Esta noite eu não durmo.
Rogando-lhe pragas a noite inteira.
Que sentimento é este que me consome?
E de mulher me transforma em menina.
Que de noite sozinha chora,
Desejando a sua companhia.
Autora: Khenya Tathiany
“Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta linda que voa serena até pousar na flor mais bonita deste jardim de trapos: você.”
Pois bem, meu bem... Eu sei que tu tens caminhado entre folhas e capins. Olha-me devagar. Deixando eu te olhar... Espero-te aqui, na calçada. No vagão. No asfalto. Nesse coração.
E leva. Leva esse teu canto escuro, com gosto de ser. E leva.
Requentando a sopa, o café, o chá preto e seu, o céu.
Recomeçando do zero os pontos quebrados, reconhecendo os rostos, os pecados e os teus encantos.
Casos encerrados. Quebra a cabeça desta vez.
De calçadas amarelas corria feito louca, e corria. Agora, pedira uma carona... mas vai devagar com essa impaciência maluca, meu bem.
Minhas paixões são como balanços:
Elas começam devagar e gradualmente vão ficando mais fortes até atingirem o seu máximo.
Quando elas estão no topo vão diminuindo cada vez mais , até ficarem as mais fracas possíveis.
Para ou não é a questão , será que alguém vai empurrar novamente ?
Devagar e sempre! Assim deve ser nosso caminho na arte da Dança!
Aproveitar cada passo, cada progresso, cada momento! Momentos que não voltam mais. Nunca mais...
Como é delicioso esse caminhar! Às vezes, por motivos banais ficamos cegos para isso.
O que vale mesmo, não é o objetivo final, é a forma como chegamos até ele.
Amizade
Centenas de pessoas atravessam a nossa vida diariamente.
Umas passam bem devagar e aproveitam o trajeto ao nosso lado, outras estão sempre correndo e não tem interesse em observar o caminho conosco, e têm aquelas que decidem fazer o mesmo percurso que a gente pelo simples prazer da nossa companhia.
As pessoas que fazem parte da última categoria sabem que nem sempre será prazeroso.
Elas também reconhecem que muitas vezes o caminho será complicado.
Em outras situações irão questionar qual a razão de agirmos de determinada forma enquanto caminhamos.
Mas nunca, em hipótese nenhuma vão achar que o passeio foi em vão.
"Amigo de verdade te leva a sério, te leva no riso, te leva no bico, mas te leva."
Te carrega pra vida toda!
Trilha
Sigo a trilha
Devagar para tudo ver
Plantas, flores, pássaros
Deslumbrante queda d’agua
Mata virgem
Borboletas azuis e vermelhas
Por que sinto tristeza
Onde há tanta beleza?
Fico encantada
Mas é passageiro
Como pássaro ligeiro
Logo volto ao preto e branco
De minha rotina
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar.
O tempo passa a voar,
e não há quem descubra a fórmula mágica.
de o fazer parar.
Deixa-me tocar os teus lábios,
para juntares com os meus meu amor
Sinto a falta de um beijo teu,
com o sabor das romãs onde a nostalgia do outono.
Percorre a minha alma como as folhas secas
no chão de todas as cores.
Preciso da doçura dos teus lábios,
das palavras ditas com carinho, muito tuas.
O tempo passa a voar e não há quem descubra,
a fórmula mágica de o fazer parar.
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar!
"Você vai indo devagar para longe e eu sendo levado pelo vento do teu sopro... Você desfez-se na minha ausência e nem provou dos meus lábios enciumados... quando notar que já não existo mais, verás que havia amor... e então, já estarei sem importar da incerteza que você sempre foi."
(josé valdir pereira)
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