Chegar Devagar
Antigamente eu corria a mais de 200 km/h, hoje eu ando devagar pra todo mundo ver minhas qualidades.
Devagar você foi chegando, sem querer e sem esperar, fui me deixando levar, pelo seu sorriso, por esse seu jeito. Que culpa tenho eu, se você destruiu todas as minhas defesas. Tímida e amedrontada pelo não, escrevo para contar que tudo que eu quero; é ter o seu carinho, tocar o seu rosto com um beijo, olhar em seus olhos e contar-te, do imenso carinho que sinto por você!
A sabedoria viaja devagar na estrada do tempo, quase sempre se atrasa. Chega quando não necessitamos mais dela, depois que todas as decisões importantes foram tomadas.
"TERNURA VINCADA"
Prenúncio de alva beleza
Talvez de adoração e prece
Olhei devagar para o espelho
Ele falou comigo em silêncio
Mostrou-me o tempo vivido
Vivido no meu rosto
Mostrou-me como eu mudei
Novos traços, novos vincos
Rugas que agora estão mais fortes
Por um instante não me reconheci
O meu próprio reflexo que ali mostrava
Penumbra vivem os reflexos de esperança
Na pausa da incerteza notei o meu olhar
Um pouco cansada da fúria do tempo
Do meu interior, quero um vestido de flores
Suave reticência deste cansaço
Que ainda existe o brilho de tantas coisas para ver
O meu olhar ainda está vivo
E não importa as lágrimas ou sorrisos eu dou de mim
Do outro lado do espelho existe tanto
Quando eu me imagino
Um mito de existência e de desencanto
Silencioso o meu destino
Foi o tempo do meu pensamento
Tempo que nunca será feroz e duro
Para eu deixar de ter esta importância comigo
Tempestade, vento indaguei a idade como solução
Veio o tempo dos meus olhos, da minha pele
Onde cada traço que tenho são apenas
A prova do que já vivi cheia de amor, de dor e esperança
Será que só eu vejo as mudanças do tempo no espelho, ou não!
Bateu vontade de chorar...lágrimas escorreram devagar dos olhos meus e claro, era por você que eu chorava.
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil, propensa a ser a cada
Dia mais intensa, politicamente incorreta,
E sinceramente, discretamente indiscreta!
Guria da Poesia Gaúcha
Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...
Outono é quando a Natureza poetifica as suas próprias cores e devagar desnuda as sombras dos arvoredos.
Meu coração se recusa a viver batendo devagar e eu prefiro a vida assim. Não que eu queira me apressar, não é essa a intenção, é que essa vida morninha com tudo no lugar não foi feita pra mim. Prefiro a incerteza do amanhã, o frio na barriga do não saber a ter que planejar, até mesmo o meu fim.
Conto Invertido
A rosa está na redoma,
e as pétalas,
à sua espera.
Abra bem devagar,
passe os dedos nelas.
Quem sabe com tanto zelo,
meu Belo,
você ainda amansa essa fera.
Que sentimento é este?
Que sentimento é este que me consome?
Que me mata bem devagar?
Que faz minhas pupilas tremer
E o meu coração palpitar.
Que sentimento é este que me consome?
Que insiste em me torturar?
Que vontade é estar garoto
Que eu estou de te mandar ir se danar.
Que sentimento é este que me consome?
Que mexe com minhas emoções.
Que perturba os meus pensamentos
E acaba com as minhas ilusões?
Que sentimento é este que me consome?
E faz meu estômago doer,
Deixa as minhas pernas bambas
E não acaba com meu sofrer?
Que sentimento é este que me consome?
Que raiva é esta que estou sentido de você?
É o ciúme maldito,
Que insiste em dentro de mim sobreviver.
Que sentimento é este que me consome?
E tira todo o meu sossego.
Esta noite eu não durmo.
Rogando-lhe pragas a noite inteira.
Que sentimento é este que me consome?
E de mulher me transforma em menina.
Que de noite sozinha chora,
Desejando a sua companhia.
Autora: Khenya Tathiany
“Meu coração vai batendo devagar como uma borboleta linda que voa serena até pousar na flor mais bonita deste jardim de trapos: você.”
Pois bem, meu bem... Eu sei que tu tens caminhado entre folhas e capins. Olha-me devagar. Deixando eu te olhar... Espero-te aqui, na calçada. No vagão. No asfalto. Nesse coração.
E leva. Leva esse teu canto escuro, com gosto de ser. E leva.
Requentando a sopa, o café, o chá preto e seu, o céu.
Recomeçando do zero os pontos quebrados, reconhecendo os rostos, os pecados e os teus encantos.
Casos encerrados. Quebra a cabeça desta vez.
De calçadas amarelas corria feito louca, e corria. Agora, pedira uma carona... mas vai devagar com essa impaciência maluca, meu bem.
Minhas paixões são como balanços:
Elas começam devagar e gradualmente vão ficando mais fortes até atingirem o seu máximo.
Quando elas estão no topo vão diminuindo cada vez mais , até ficarem as mais fracas possíveis.
Para ou não é a questão , será que alguém vai empurrar novamente ?
Devagar e sempre! Assim deve ser nosso caminho na arte da Dança!
Aproveitar cada passo, cada progresso, cada momento! Momentos que não voltam mais. Nunca mais...
Como é delicioso esse caminhar! Às vezes, por motivos banais ficamos cegos para isso.
O que vale mesmo, não é o objetivo final, é a forma como chegamos até ele.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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