Charme
Adoro quando você chega e me olha com aquele olhar,fulminante..
Joga charme para me conquistar...seu joguinho de sedução,é como uma flecha,direto no coração.
Então pegue agora sua recompensa caçador,porque me conquistou com o seu mais puro amor.
Um beijo doce como o mel,que nos levará ao mais lindo céu unindo dois seres em mesmo espaço.Liberando o sentimento bom,é o eclipese total do coração...
Creio que todos os predicados ainda são poucos para expressar-lhe tanta beleza, charme e sensualidade! Beijos.
De novo ela se encantou, fraquejou, não resistiu ao charme daquele homem encantador, e maravilhoso, nem a persistência de sua ligações se entregou!
SENTIU, sorriu, cantou, dançou de alegria e felicidade por estar apaixonada
mais uma vez...
Mas o medo do DIA SEGUINTE,
ela fugiu, "não ligou"
..
O grande charme do dinheiro está no fato de ele raramente se mostrar claramente como o vilão da história. Uma vida a dois planejada e com objetivos é mais feliz.
O SALTO
Com ele, o maratonista ganha a prova
A mulher caminha com charme
O suicida perde a sua vida
O predador consegue a seu alimento
A corda do bungee jumping se estica
O caçador atravessa o córrego
A bailarina ganha glamour
O governo consegue desenvolvimento.
Para o bem da humanidade
A tecnologia dá um salto
Para o mal da humanidade
O ladrão realiza um assalto.
É a sobrevivência do sapo
Que atravessa o asfalto
É a alegria expressada em um desabafo
E um salto no pescoço
Para um forte e grande abraço
É o ódio extravasado
Que guia um assassinato
É um passo pro abismo
Ou um voo para o alto.
Em um conselho eu ressalto
Que escolhas a direção do teu salto.
O significado de ficar mais velho.
Ser jovem não é bem um charme.
Ser jovem significar pouca experiência.
Por isso, ao idolatrar alguém, ser traído(a), é como se sentir nas nuvens ou afundando no oceano.
Ao deixar sermos levados pelos próprios sentimentos, acabamos perdendo o nosso rumo.
Ter mais idade significa ter um coração mais forte.
Puxarmos a corda que prende os nossos sentimentos inquietos.
Podemos então retê-los dentro dos limites do nosso coração, seja o alto das nuvens ao o fundo do mar.
É isso que significa ficar mais velho.
Você apareceu com um charme que posso jurar, que não existe no mundo...
O seu sorriso é o encanto dos seus lindos lábios...
O seu olhar é de fazer o coração parar...
E desde o primeiro segundo eu tinha certeza que iria
me apaixonar. E me apaixonei.
Tu tem a arma fatal: o charme.
Tu me acha charmoso?
Sim.
Mas se me acha charmoso é porque não sou bonito.
Mas é possível resistir a beleza, ao charme não.
CHUVA DE DOMINGO
Chegou a chuva...
Cheia de charme
Chamando, chama queimando
Soando o alarme...
Sh! Sh!
Cala-te chuva grosseira!
Teu charme apagou a chama por inteira!
Sh! Sh!
Chama, inflama
Me tira da lama,
Da poça de lama,
Dessa chuva de cama,
Insana, fagueira.
Me inunda profunda
As gotas imundas
Tempestade de nunca
Nunca molhar-se
Mesmo sendo a face
Do que molha minha nuca.
Sh!Sh!
Cheiro de choro
Chão feito de choques
Tens o toque de ouro
Mas teu não é de morte.
Cabisbaixos os pingos dela
Molham-me dentro e minha janela
Me abrigo em meu desleixo
Mas ela vem quando não deixo
Tentar-me em meu leito de donzela.
Céu sísmico nos meus pés
Nuvem só de vento triste
O tempo nublado esconde o que és
Em meus olhos a chuva persiste.
ShShShShShShShShShShSh!
A chuva lá fora não caí tanto
Quanto os pingos brandos do meu pranto,
Pelos cantos
Pelos cantos.
As gotas que escorrem pelas veias,
Pingam-me no rosto salgadas de areia.
Ó céu clareia
Clareia!
ShShShShShShShShShShSh!
Em cada pingo um dia revivo.
Chuva que molha um céu só
Faça ela o que faz o sol
Vá inundar outro domingo!
Sh!
Chuva não chora
Chuva não chega
Chuva vai embora
Chuva chove lá fora
Chuva, chega!
Sh!
Silêncio para o sol para o sol sorrir.
Sh!
Salva-me da saudade de ti!
Me acolhe na tua aldeia,
Sem eira nem beira,
Me molha, me olha, me odeia,
Mas que venha a Segunda-feira.
Basta deste domingo
Choramingos
Chovem os pingos
A noite inteira.
...
A chuva se foi de meu céu revolto,
Para pingar sobre este papel de poema marcado,
Inundou este e afogou muitos outros,
Mas agora não é mais do que passado.
Mas espere!
Tempestade nunca vem só de um lado.
A chuva molha
E se não me olhas
É porque também tens o olhar marejado.
Chuva de domingo
Chegou a chuva...
Cheia de charme,
Chamando, chama queimando,
Soando o alarme.
Sh!
Sh!
Cala-te chuva grosseira!
Teu charme apagou a chama por inteira.
Sh!
Sh!
Chama, me chama,
Inflama, me ama,
Me tira da lama,
Da poça de lama,
Dessa chuva de cama,
Insana, fagueira.
Me inunda profunda,
As gotas imundas,
Tempestade de nunca,
Nunca molhar-se,
Mesmo sendo a face,
Do que molha minha nuca.
Sh!
Sh!
Cheiro de choro,
Chão feito de choques.
Tens o toque de ouro,
Mas teu não é de morte.
Cabisbaixos os pingos dela,
Molham-me dentro e minha janela.
Me abrigo em meu desleixo,
Mas ela vem quando não deixo,
Tentar-me em meu leito de donzela.
Céu sísmico nos meus pés,
Nuvem só de vento triste,
O tempo nublado esconde o que és,
Em meus olhos a chuva persiste.
ShShShShShShShShShShSh!
A chuva lá fora não caí tanto,
Quanto os pingos brandos do meu pranto,
Pelos cantos,
Pelos cantos.
As gotas que escorrem pelas veias,
Pingam-me no rosto salgadas de areia.
Ó céu clareia,
Clareia!
ShShShShShShShShShShSh!
De cada pingo um dia me vingo.
Chuva que molha um céu só,
Faça ela o que faça o sol,
Vai te inundar noutro domingo.
Sh!
Chuva não chora,
Chuva não chega,
Chuva vai embora,
Chuva chove lá fora,
Chuva, chega!
Sh!
Silêncio para o sol para o sol sorrir.
Sh!
Salva-me da saudade de ti!
Me acolhe na tua aldeia,
Sem eira nem beira,
Me molha, me olha, me odeia,
Mas que venha a Segunda-feira.
Basta deste domingo,
Choramingos,
Chovem os pingos,
A noite inteira.
ShShShShShShSh...
...
A chuva se foi de meu céu revolto,
Para pingar sobre este papel de poema marcado,
Inundou este e afogou muitos outros,
Mas agora não é mais do que passado.
Mas espere!
Tempestade nunca vem só de um lado.
A chuva molha,
E se não me olhas,
É porque também tens o olhar marejado.
Delírio Absoluto da Multidão Atônita
Descomedido charme exorbitante,
Sintomas da severa sedução,
Proliferado em doses epidêmicas,
Contagiosa graça em extinção.
Teu toque transmitindo imunidade,
Alterou palpáveis bases medicinais,
Aprovada em plena unanimidade,
Trouxe-nos o epicentro dos vendavais.
Prerrogativa da emancipação,
Síndrome contida e libertada,
O vírus fortalece os anticorpos,
Os corpos consolidam a união.
Altíssima voltagem nos atinge,
Aplacando opiniões extenuantes,
Lacrem tuas latrinas impostoras,
Nosso afeto é pegajoso e intransigente.
Despontamos no epicentro dos vendavais,
Deixamos a unanimidade para trás.
Nossos corpos consolidam a união,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa supertônica,
Desapegue-se da bendita erudição.
Na primeira fileira da filarmônica,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Receba nossa bioquímica,
Na derradeira fileira da distorção,
Desapegue-se da maldição erudita,
Somos o Delírio Absoluto da Multidão.
Delírio Absoluto, da Multidão Atônita.
Descomedido charme exorbitante,
Sintomas da severa sedução,
Proliferado em doses epidêmicas,
Contagiosa graça em extinção.
CESTA DE NATAL AMARAL.
Houve um época, que o charme em Santa Mariana era,
no final do ano, comemorar o natal se deliciando com os produtos que vinham dentro das famosas, "Cesta de natal Amaral.". Então, nesse tempo., com meus 9 anos de idade, ela era meu o sonho de consumo. Sonhava com aquela maravilha. Havia propaganda nas emissoras de rádio, No alto falante do bacarim,Nos carros de som pelas ruas da cidade, que divulgavam a bendita cesta. Você podia compra-la no inicio do ano e ir pagando mês a mês, até chegar o natal.
Próximo da nossa casa, havia uma família, classe alta, que comprou uma cesta daquela.,a maior, numero cinco.,( quanto maior o numero maior o tamanho da cesta). Fiquei o ano todo esperando a chegada do caminhão que fazia a entrega. Meu desejo era ver se era verdade e se tinha tudo aquilo que eles mostravam nas propagandas, dentro da cesta, isso, claro, se o meu vizinho permitisse . Num belo dia, final do ano, eis que chega a tão esperada cesta. Uma festa na nossa rua. Moleque pra tudo quanto era lado. .Eu, como morador vizinho, me sentia meio sócio do objeto, com direito até à descrever alguns detalhes da referida Cesta.. Naquela noite, depois de uma espera angustiante, me foi permitido olhar dentro daquela coisa linda.mas só por cima sem tocar em nada. Depois de aberta, eu vi: havia uns enfeites de papel celofane vermelho., e do meio dele dava pra ver as pontas dos litros: do vinho, dos espumantes / champanhe, suco de uva.,Tinha também castanhas. Mais para o fundo, os donos remexerem e apareceu, debaixo do papel vermelho, uma maravilha., uma obra prima muita linda.Era uma lata redonda. Na tampa, as figuras desenhadas daquilo que vinha dentro. Eram quatro desenhos no formato de triângulos, com as bordas arredondadas. Não teve jeito, pedi para segurar aquela maravilha..,relutaram mas deixaram que eu segurasse por
alguns segundos, aí eu pude ter nas mãos aquela lata magica . Olhando para ela, deixei que a minha imaginação viajasse e eu pudesse saborear, um pedaço por vez, da goiabada, da marmelada, do figo e do marron glace, que fiquei sabendo o nome naquela noite., pra mim era batata doce..Alguns dias depois, fuçando no entorno da casa do vizinho, meus olhos se depararam com ela--ela mesmo!, a lata. Aquela obra prima, ali, jogada,vazia, como se fosse uma coisa qualquer. Por alguns segundos, fiquei, ali, olhando pra ela, meio consternado pelo fim que ela teve.. Muito tempo depois, alguém da minha família comprou uma lata igual àquela, e eu pude conhecer o sabor daqueles doces. mas não era natal. e nem era da Cesta de Natal Amaral./i
SONETO COM CHARME
Moço, se no tempo, velho eu não fosse
Onde a dor da saudade a apoderar-me
As recordações a virarem um tal carme
E a lentidão em mim se tornarem posse
Ah! Aquelas vontades já me são adarme
O que outrora me era tão suave e doce
Num gosto acre o meu olhar tornou-se
O espelho, um revérbero, a desolar-me
O meu espírito a tudo acha tão precoce
Já o corpo, cansado, soa em um alarme
Na indagação a juventude que o endosse
Da utopia ao caos dum tão triste arme
Envelhecer, como se não fosse atroce
Então, vetusto, tenhas arrojo e charme!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, 18 de novembro
Cerrado goiano
