Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Eu já perdi tudo o que eu tinha,
Nem sei quem eu sou
Se sou as raízes da minha própria verdade ou apenas fruto da realidade,
Refém e filha do meu destino.
Protagonista da minha história, viajante na minha própria jornada, caminhante dessa estrada.
Eu já perdi tudo o que eu tinha,
E, acho que também já me perdi.
Mas, eu me encontro no caminho.
Minha voz está estranha
Rouca
Falhada
Seca
Talvez seja meus gritos
Ou a falta de uso deles.
Tenho arame farpado na garganta
Pregos nos lábios
Você consegue ouvir meu pedido de socorro?
Consegue?
Meu Mundo Escuro
No instante em que te vi
me apaixonei,
sorri,
enlouqueci. . .
Seus olhos fixos nos meus me diziam o quanto você me queria.
Minhas mãos moviam-se sozinhas,
soberanas,
em busca de contato.
Me aproximei,
te senti. . .
Sua voz rouca sussurrando palavras incoerentes em meu ouvido,
me fazendo revelar meus segredos mais profundos.
E foi ali que eu me entreguei. . .
Minha boca em sua boca;
Nossas línguas em uma dança louca,
única. . .
Não dissestes um "Eu te Amo"
Mas sim um "Eu te Quero"
e era somente isso que eu precisava ouvir naquele momento.
E ali,
deitada na relva fria,
eu me entreguei a ti. . .
Me despi de meu sofrimento,
deixei que a escuridão que habitava meu peito se transformasse em uma grande explosão de fogos de artifícios.
E do mesmo modo que nos encontramos,
nos despedimos...
Não senti mais seu perfume,
seus toques,
sua boca na minha. . .
Também não pude dizer o quanto significou para mim,
porque,
no fim de tudo,
você simplesmente se foi
e eu voltei ao meu mundo escuro e vazio.
Mais uma vez....
Um grito silencioso
O êxtase da dor...
Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.
Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.
Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.
Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.
Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.
Muita gente eu perdi.
Coisas novas aprendi.
Pessoas queridas se foram e eu por elas chorei.
Por elas procurei, e durante a minha procura nada encontrei.
A morte leva tudo de bom.
Se eu pudesse mataria a morte, mais isto não é meu don.
Minhas lagrimas caen é por elas que elas não levantam.
Dor carrego e não sei o que eles lá enbaixo enfrentam.
Em Deus eu acredito e tenho certeza que isto enfrentarei.
Mais tenho elas vivas no meu coração e por elas eu não esquecerei.
"Sou doce como fruta boa,
mas perigosa como a loba
no campo, forte como uma
rocha vulcânica, ardente como
uma larva em chamas.
Sou aconchegante como
um travesseiro, mas devassante
como a ventania, posso
congelar-me a qualquer momento
feito um Iceberg em
águas frias."
O Instante Esquecido
Raiva está canalizada em formas sublimes do ser humano
Raiva está em formas de agir
Raiva está no modo de falar
Pois ela vem silenciosa
Possuindo a sua mente
O que torna ela mas forte
Despreza os sentimentos alheios
Pois ela sabe como te dominar.
O floricultor triste
Floricultor era ele
Plantava flores para curar suas dores
Dores que derrubam qualquer um
Triste como arranjos que estavam ali
Sonha a ter uma vida livre e feliz
Senso ele mesmo
Já se perdeu no personagem que nunca quis ser
Mesmo assim sua busca é pertinente
Pertinente como sua aparência
Cansada de tudo mas nunca desistiu
Sua missão? Não sei
Só sei que eu o acredito
De qualquer jeito, sua vida será feliz um dia
Queria tua boca e abraço quente para mim
Mas não o posso ter
Já estou morto
Morto como rosas mortas
Ele cuidará de mim mesmo nessa situação?
Jardim perdido
Perdido em sua mente
Uma prisão que o foi buscar
Sente o ódio amargo em sua boca, a tristeza tirava suas forças
Apenas a boca daquele garoto poderia me salvar
Suas palavras adocicadas me fazem ser mais quente
Quente como o inferno
O salvarei dessa doença
Chamada pessoas
Pessoas que não te dão o mínimo
Protegerei de mim, para que não caia comigo no abate da sociedade
Somente sei a dor do destino
Floricultor que precisa ser cuidado como suas flores
Flores que se sentem mal como ele
Por sua dor se tornar frieza
Flores, flores mortas como a mim
Assim deixo ele com o que mais queria
Dei a minha liberdade de sobra para o mesmo
Como presente de morte do seu admirador.
Ame todas as coisas do mundo, nada é eterno, tudo é breve, passageiro, dura apenas um ou outro instante;
E todo instante, único, passageiro como nas badaladas do som do relógio,
com os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos.
Todo mundo vai aos poucos esquecendo a própria existência
literalmente, desaparecendo da face da terra com o trabalho árduo até a morte.
Ninguém tem lembrança, memória.
Quem viveu aqui? Quem foi? Quem era?
Era uma pessoa alta? Era uma pessoa baixa? Era de bom carácter?
Adeus!
Ame a terra, essa cidade, esse local
Fique e permaneça.
O momento é do abandono ou da saudade.
Segue o trem da alegria
das falsas amizades
da falsa bondade
Aqui todo livro
é julgado pela capa
Tudo é aparência
Ninguém é amigo de ninguém
Cada um por si e Deus por todos
Segue o trem da alegria novamente
Segue a saudade, a tristeza, a falta de amor, compaixão
o mundo que vivo é esse
O céu cinza sobrepõe a todas as estações: primavera, verão, outono, inverno
Sempre plantamos algo
para não colher nada
Fiz de tudo, acendi vela, fiz promessa, torci para que tudo desse certo, mas deu errado, doeu e ainda dói, porém com menos intensidade.
Julho/2020
Oração à vida
Por que às vezes sonhar é tão difícil?
Por que a vida perde todo o sentido se a gente parar de sonhar?
O que faz a gente deixar de acreditar nos nossos próprios sonhos?
São perguntas que neste momento não tenho as cabíveis respostas.
Só quero um dia poder voltar a sonhar.
Porque voltar a sonhar significa também voltar a viver.
E, se temos esperança, temos vontade de lutar e forças para continuar.
Rezo pra que chegue, ainda, ao menos um fio de esperança para que eu possa sentir o prazer de novo em respirar, sentir cada momento e enxergar a vida como um presente, algo valioso, assim como dizem que ela é, desfrutando, enfim, digna e verdadeiramente, da sua plenitude.
Sacrifiquei muitas coisas para poder fazer o meu melhor e ser o alicerce para sua felicidade.
Essa era uma realidade que eu iria experimentar a partir do momento em que te conheci.
Sabendo disso, acreditei e fiz o melhor possível, mas em meu coração o melhor nunca foi o bastante.
Estava sempre feliz ao te encontrar, ouvi sua voz e ver seu sorriso, mas essa felicidade não era pra mim.
Porém, quando a hora certa chegar e te ver realizada com seus sonhos e muito feliz.
Irei partir e seguir o meu caminho sem te atrapalhar
E irei em todas as noites quando deitar, fechar meus olhos e voltar ao passado para lembrar dos bons momentos que passei com você.
Pássaros cantando
Talvez o mundo não fosse tão grande como eu imaginava
Talvez eu não merecesse o céu, como eu achava, somente as nuvens
E, tenho apenas que me contentar com o canto das pássaros
Porém, não é me desfazendo deles
Eles não deixam de ser belos
Mas, são singelos
Talvez eu devesse cantar apenas a minha verdade
Andar a passos curtos
Sem fazer barulho
Apenas vivendo cada instante dentro da minha própria eternidade
Numa silenciosa jornada
Ao mesmo tempo intensa e necessária pra quem a vive
Talvez eu devesse apenas recolher as folhas que eu encontro nos bosques do caminho
E plantar uma nova história
Pouco a pouco fazendo o meu ninho
Uma casinha no interior
Um campo verde e florido
Uma chaminé
E novamente os pássaros cantando
Escutando e apreciando meu silêncio interior no interior do interior.
A saudade do futuro
Uma saudade não nomeada
Também brota aqui dentro
E se perde pela estrada
Ah, se no meu próprio canto eu ouvisse os pássaros cantando...
Talvez eu não mereça mesmo o amor
O amor de Eros, o amor dos outros
Nem a paz e a calmaria da cidade
Talvez no meu coração só possa perpetuar a dor
Continuamente
E nesse total desprazer é que a minha mente sente
Sentimento descontente
É o que provoca esse miserável, insensato e profundo estado de torpor.
TARDE FRIA E CHUVOSA
Há dias em que a saudade dói mais que o habitual; é como se o meu coração estivesse prestes a explodir.
Olhos pesados vertem lágrimas que molham meu rosto, e um vazio imenso toma conta do meu ser.
O dia se arrasta e torna-se uma eternidade; é um dia frio, como aquela tarde em que o perdi.
A saliva desce pela minha garganta como se fossem pedras; sobrevivo, conto os dias, horas e minutos para que se encerre esse sofrimento.
Existe uma nuvem escura que constantemente me persegue: a ansiedade.
Se não fossem os laços de vida que me dão força e alegria, já teria me rendido ao vazio de uma solidão interna que se externaliza ao despertar de cada dia.
Imploro a Deus por forças para viver um dia de cada vez, para que meu coração desacelere um pouco e não pule para fora do meu corpo.
Quem me lê talvez não consiga mensurar minha dor e, por vezes, isso causa angústia e sentimento de impotência.
Meu sangue corre frio pelas minhas veias; meu corpo enfraquece, e a melancolia me abraça e aperta tão forte a ponto de me deixar sem ar, enquanto tento respirar fundo e expirar para que meu corpo volte ao normal.
Nessa tarde fria e chuvosa, sinto-me impelida a escrever; eternizo nas linhas sem fim os meus lamentos; talvez um dia alguém leia e se identifique e entenda que escrever é a melhor forma de gritar sem ninguém ouvir sua voz, e que nós somos os protagonistas da nossa própria história de vida, lutando e deixando sementes em forma de lições em todo caminho percorrido.
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
Abismo
Sinto um vazio
Como se estivesse faltando algo
Como se estivesse presa em um abismo
Cercada por espinhos de aço
Como se eu quisesse mergulhar em lágrimas
Mas meu interior está em seca
Como uma cabana fria na nevasca
Mas sem lenha na Lareira
Uma vontade de gritar
Mas tudo que sai são risadas
Vontade de dasabafar
Mas também não quero preocupar as pessoas amadas
Nada que falo ou faço faz sentido
As cores embaralhadas
Uma arte abstrata
Por que teimo em esconder meu eu nesse abismo?
Beijei outras bocas, tentei deitar em outras camas. Apostei tudo em amar outra pessoa... Mas não consigo, meu coração ainda te ama.
Essa frase faz parte do meu poema: Em meus braços.
Os meus olhos se renovam.
Eles estão vermelhos.
Eles estão inchados.
Eu chorei muito ontem a noite.
Foi por você.
E continuarei amando,
Você.
A perda
Que dor e essa;
Que vem de dentro; Começa e não sessa; Vivo muito sedento;
Estamos sozinhos;
Sem ninguém pra nós ajudar; Saímos de fininho;
Pra ninguém escuta;
A noite calma;
Tristeza no ar;
De quem perdeu a alma; Por tanto te amar;
Tanta dor;
Muita decepção; Sinto o odor;
Da putrefação;
Minha alma chora; Pelo fim da solidão; Que aumenta a dor; Dentro do coração;
Coração machucado; Coração doente; Onde foi pisado;
E está carente;
Triste para mim;
Dizer que este é o fim; Que meu caminho; Agora é viver sozinho...
Há dias tão ruins
Que há vontades de sumir
Para um canto tão sozinha
Ali dormir
Algo me prende e
Me paraliza
Parece mais forte que eu
Não consigo levantar
Nem muito menos pensar
É triste as noites
Parece o fim
Sinto angústiada e com
Medo do que há de vir
Me tornei quem eu menos queria
E neste rio de lágrimas
Mais uma vez
Eu finjo que estou bem
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