Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Tocam no Universo
como uma partitura
as asas do Condor,
não consigo da Lua
e nem das estrelas
que quero só meu
o teu infinito amor.
Inti me presenteou
constelações incas
que lembram no céu
a beleza do teu olhar
e a nobreza do amor
que estou a cativar
neste mundo a girar,
e que insistem parar.
Fortes são as minhas
cordilheiras que criei
para ninguém tentar
tocar em tudo aquilo
que é de inspiração
e na eterna canção
que irá nos embalar.
O amanhecer será
nosso e indomável,
a última ópera fiz
questão de escutar,
e toda hora vivo por
dentro a me preparar
para quando o amor
vier a nos encontrar.
“Voei para o meu amor encontrar.
Quando cheguei percebi que ele estava no mesmo lugar.
Olhei para um lado, olhei para o outro, logo ali parado percebi: que não importava para onde eu fosse, eu estava lá.
Eu finalmente reconheci o grande amor da minha vida.”
A Vida é malandra
Igual o coração
Te faz sorrir à bessa
Ou chorar aos prantos
E por falar nas almas
Que se escondem nos recantos
Da sociedade, ou da vida?
Não sei te dizer, mas como um poeta sei te sentir
Você sai na rua
Como um lobo solitário
Fora de seu habitat
Com um amor e uns quebrados
Você ainda vê esperança
No que não parecia existir
E passa a enxergar a alma
Que sempre quis.
Hoje não levantei
Na cama fiquei.
Não quis abrir os olhos.
Com problemas pra resolver,
o cobertor puxei,
me cobri,
e ali me escondi.
Esperando essa onda
levar...
e voltar...
com a tranquilidade
das manhãs,
com cafés quentes,
que queimam o céu da boca
e nos preenchem de calor.
Das tardes ensolaradas,
o esplendor,
do céu azul e dos ventos fortes,
com pássaros assobiando —
lindos são as sonoridades.
Livres são as aves,
os pousos nas árvores,
o cheiro de plantas e flores
com o sereno da noite.
Hoje...
tempos anuviado.
Tempestuosos
são os pensamentos,
trazendo consigo
ventos gélidos.
E aquela luz...
já não brilha mais.
Mas os problemas ainda estão lá.
Mesmo que o mundo não esteja parado,
mesmo que o mundo
esteja em uma disputa com o tempo.
Sei que, na dissonância
de um cobertor escuro,
eu procuro...
não acho...
nada.
E me deparo:
ainda são cinco horas da madrugada.
E nada
me faz
levantar.
Fecho os olhos
novamente.
Não sei se estão fechados... ou abertos.
Na escuridão,
não importa o que é
ou o que não é.
Mesmo que eu veja...
ainda está escuro.
E procuro descansar.
Não me lembro mais do verão,
apenas do outono, com seu frio
e dos problemas que virão.
Despejo na imensidão da escuridão,
no quarto,
reflito,
repito:
“Nada há o que fazer,
a não ser se mover.”
Poema
Título : Na dissonância do cobertor
Autor: Nataniel Felipe Longo
A verdadeira comunicação
não é falada, é sussurrada
no silêncio, sentida no coração
e confessada em cada ação.
Então, se você realmente prestar atenção...
Vai ouvir tudo.
As Estações
No meio dessa aventura,
Que se chama viver,
Entre flores, nuvens, chuvas,
Estações marcam sem perceber.
Em cada detalhe da vida,
Uma estrela, um horizonte,
Aprendemos que, pra ser sentida,
Não se deve atentar ao ontem.
O presente, mesmo inconstante,
Com surpresas, aventuras, tristezas,
Traz uma certeza de um instante:
Eis o segredo da leveza.
Queria transpor essas dimensões,
Ultrapassar todas as montanhas,
Sem nome, endereço, destino...
Onde mora a esperança?
Esse vislumbre de ter e perder,
A incapacidade de suportar,
Lembra-nos: a beleza de viver
É ter caminhos a trilhar.
A Independência foi a soma
de muitas coragens
contra a exploração colonial,
A nossa República foi
a soma de interesses
com a coragem do Marechal,
Sem a coragem do Marechal
teríamos que aceitar
qualquer sorte infernal
sem ter a chance de mudar,
E agora temos o poder
de agir sempre quando
tudo não fizer sentido,
juntos podemos transformar:
As asas da liberdade ninguém
mais pode capturar e cortar.
Não nego que preciso
mais do que nunca
da sua intrépida ousadia,
Porque com encanto ando
todos os dias revelando
pistas sem truques
e com discretas malícias
para desenhar contigo
no Mapa-múndi celeste
do amor tudo aquilo
que reúna e que convença
ser para nós o mais sedutor.
Conheço as violeteiras
das duas Américas,
Diante dos meus olhos
uma desabrochou,
Você me espera
em teus braços
como quem anseia
a Primavera,
Percebo que tens
desenhado esquemas
para viver grudado
em meus beijos,
Em nós fazem
festas os desejos.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
Minhas mágoas continuam a florescer feito um fruto podre. Diante aos meus olhos se fez morada com o desabor cítrico. Ao Encontra-la jurei! Minha vida e fidelidade aos lírios.
Ao sentir sua fragrância tornei-me escravo de meus, devaneios!
Ao vislumbrar-te delirei.
Porém, quando toquei em tuas pétalas As observei murcharem
E só ali pude compreender!
Me, apaixonei pela solidão
Ao inventar você.
A arte composta por mim
E inspirada em minhas feridas.
Curar-me nunca foi uma opção já que sou Eu, que crio os machucados.
O que fazer quando os olhares se encontram pela primeira vez?
Você não tem certeza e olha novamente porque não quer vacilar
Aquele instante tal fugaz que não lhe permite direito racionar
Pensando em tudo aquilo que um dia o tempo enfim desfez.
Aquela sensação estranha, um vazio dentro de ti, parece como respirar
A única coisa que se deseja ardentemente é estar perto
E se algo nos afastar enfrentar todas as barreiras é o certo
Porque aos poucos tudo ganha cor e não haverá mais motivos para duvidar.
Sou procurado vivo ou morto nesta terra, mas não tem recompensa alguma. É que alguns corações que parti no caminho querem a minha cabeça, imploram por alguma justiça. Se ao menos eles soubessem que a dívida já foi cobrada a muito tempo, por outra pessoa que coleciona corações.
@fer_machado_escritor
CORAÇÕES SELVAGENS FLAMEJANTES
Há um coração selvagem
no peito de quem enfrenta
um tanque de guerra,
apenas com uma flor...
Um coração de amor...
No peito do poeta e do navegador
Em quem sabe viver
e vive bonito?!
Em quem sabe sangrar
e sangra bonito?!
Em quem não desiste jamais
e não entrega a luta!
Há um coração de fogo
em quem sonha
e ousa ser quem é na essência!
Há um coração de fogo
em quem sonha um mundo melhor
Há um coração de fogo
em quem sonha de verdade
o seu sonho improvável...
Em quem ama o mundo
mas diz NÃO
a podridão do mundo
Esta podridão mesma que impede um poeta de acontecer-cantar!...
Há um coração de fogo
no peito de quem dança
e descobre
que A VIDA DANÇA!
Há um coração de fogo
no peito de quem samba-chora,
Ri e não se entrega!
“E faz da dor seu carnaval!”
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Coração de Fogo
Celebrador!
Rasga o peito
Tambor da Vida!
Tambor do Tempo...
Renasce
Ama
Acima de tudo a TUA verdade!
Acima de tudo
...Tu és eterno!...
Coração da Terra...
Coração de Deus...
O Universo nasceu
de ti!
Trespassado
pela lança do soldado
Três vezes negado!
Coração Sagrado!
Imaculado Coração de Mulher
Mordido
por leões violentos
Sete Vezes
...Coração Sagrado!
Mil vezes
Coroado
Coração do Menino Deus!
Verso base:
Coração...
Teu segredo é conter TUDO
Dentro de ti
O mundo
O Paraíso!
"Lembranças"
A Tardinha deixo atrás de mim
Mais um dia que chega no fim
O sol some no horizonte
E por detrás daquele monte
Um lindo clarão colorido
E a saudade guasqueia o meu peito
Deixando-o dolorido
Por não ter esquecido
Um cambicho desgarrado
Mas que me deixou apaixonado
Que esquecer não tem jeito.
Versos
Inversos
Reversos
Incomparáveis, na medida que te peço
Sim tens o direito de desacreditar de mim
Fiz por onde eu confesso...
Mas não desacredite dos meus versos
Eles são o melhor de mim, são o que tenho de mais honesto
O amo que sinto por te, versos verdadeiros de um amor eterno !
Espero meu transtorno submergir
como um oceano nervoso em meus punhos.
Pego a caneta e me enfio em absurdos.
É tão desinteressante ser além do esperado,
mas essa magia não me deixa esvair.
Então o farol vem até mim; e eu digo adeus.
" Para me sentir inteira, permito-me ser vista pela metade.
É que, muitas vezes, estando inteira,
Sinto-me solta em uma grande mundo sem direção.
Porém, quando fecho os meus olhos, sinto que o mesmo sol, que inteiro me banhou inteira, também se divide, se torna metade.
Assim, eu me uno a ele e juntos nos completamos.
E é assim que renasço!
Mas é assim, também, que aprendi com esse astro que é rei, que posso ser rainha, basta que me ilumine!"
