Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Permita-me desfalecer enquanto disserto sobre coragens que não tenho. Deixe-me ir quando não houver mais disposição para ficar. Aceite minhas falhas que hoje me definem e me limitam, mas diga o que for preciso pra me corrigir. Deixe-me chorar pela incompletude desses dias que não passam, mesmo que seja bobagem, mesmo que minha solidão seja infundada e incompreensível. O telefone não toca e se você não conhece o desespero do silêncio, apenas aceite.
Eu ando sorrindo mentiras por aí. Fazendo novos eus, como se só houvesse possibilidade de ser verdade ao lado de alguém. É coisa de gente que se ilude, eu sei, gente que espera o aval de outras pessoas para ser feliz. Mas é que me dá um aperto, uma angústia. Você sabe do que eu estou falando, aquele sentimento que a gente tem quando todo dia é segunda-feira. Eu espalhei muito sorriso à toa, pra ver se um deles prendia alguém no canto dos lábios. Não funcionou. Mas ainda tenho alguns guardados, chorosos, quase desistentes, quase sem motivo, esperando valer à pena escapar pelos olhos.
Perdoe-me a indelicadeza, a maneira bronca no convívio humano. Falta-me a consciência de amar. Sobra-me o medo de ser mal entendida. Tenho limitações bobas que não se explicam com definições certas, palavras existentes. Tem um dicionário inteiro de termos ainda não criados para falar sobre mim. Não sei o que, não sei o motivo, não sei como. Não explico, nem me importo. Apenas sou. E isso tem que bastar.
Você me pergunta se eu não tenho coração. Eu tenho. Tenho um coração vazio de ódio ou amor. Se você não consegue ouvi-lo é porque não faz ele bater. Me provoque, me ofenda, brigue comigo, mas não me deixe presa no comum. Não permita que o tédio silencie meu coração.
O mar está agitado, o vento forte e as ondas quebram sobre o barco.
As ondas levantam o barco que várias vezes quase vira.
E a água invade o varco sem pedir licença.
Não adianta pegar eu balde e tirar água do barco.
Não adianta pegar o leme e tentar driblar as ondas.
Não adianta tentar enfrentar a fúria da natureza.
Essa é uma daquelas situações que o homem percebe que, realmente, não é nada.
O que fazer? Eu me pergunto.
Então eu me lembro...meu Mestre está lá embaixo.
Dormindo, sossegado.
O vento não O afeta, a tempestade não O pertuba.
A fúria da natureza não O assusta.
Nada, absolutamente nada, pode pertuba-Lo
Eu vou até Ele, Ele prometeu que estaria comigo...que me protegeria.
Penso em acorda-Lo mas quando me aproximo vejo uma cena que me deixa impressionado.
Ele está dormindo como um bebê, a tranquilidade em seu rosto é impressionante.
O caus está instaurado, a natureza rompe em fúria e Ele está dormindo.
Nada O abala.
Eu não o acordo...algo me diz que eu não preciso acorda-Lo.
Ele, mesmo dormindo, está no comando.
Acho que é isso que chamam de fé.
Eu me sento ao seu lado, não durmo, estou nervoso demais para isso.
Eu seguro sua mão, afinal, estou apavorado.
Eu recosto minha cabeça no seu ombro, estou exausto.
E de repente me vem a certeza de que, mesmo se tempestade não pare, nós, eu e meu Mestre, chegaremos seguros a outra margem.
Que irônico!
Quando eu te amava você não me quis, agora não te quero você vem falar sobre dar valor.
Tá na hora de rever seus conceitos e aprender assimilar as coisas.
Quando duas pessoas estão juntas é porque querem, e estamos separados pelo motivo oposto. Ainda não entendeu? Conclusão: não quero você!
Ser mãe...
O que posso dizer sobre minha vida pós maternidade?!
Não tenho mais tempo pra mim? Fato!
Banhos demorados, fazer unhas sem pressa e com aquele toque de capricho, ficar enrolando pra se arrumar e ficar horas frente ao espelho, poder almoçar e assistir meu programa de TV favorito, dormir e acordar a hora que eu quiser sem compromisso com nada?
Nenhuma dessas coisas fazem parte de minha vida, não como antes, mas querem saber?! Amo sair no meio do banho por ter ouvido um choro e, ao entrar no quarto ouvir uma voz tão dengosa dizer "Mamãe, mamá?!" Amo quando ela quer pegar o esmalte que estou usando ou tenta colocar o dedinho no potinho com água onde estou com as unhas de molho. Amo perder todo tempo que antes perdia comigo, só pra escolher o roupinha mais bonitinha e pentear seus cabelinhos e depois de arrumadinha, ela querer se olhar no espelho e ficar toda feliz. Amo almoçar assistindo "Os Piratas e as suas aventuras coloridas" ou então "Meu amigãozão" Amor estar cansada e não poder dormir só porque ela quer pular na cama e fazer aquela farra gostosa. Amo acordar com um beijo e um "Upa!!!" bem apertado.
A maternidade mudou minha vida sim! Para melhor, não posso imaginar minha vida sem essa pequenina chamada Betina, esse amor desmedido e incondicional é meu combustível.
Amo ser mãe!!!
...] Não há tempo sem demora [...]
Umas das minha melhores descrição sobre o tempo é...
O tempo
O tempo
Não tem tempo
Agora só nos resta
Lutarmos pelo nosso amor
Dias, anos, meses passam
Mas continuo te amando;
até o fim dos tempos
Um dos piores sentimentos que existe desse mundo é a saudades, não temos controle sobre ela, afinal não temos sequer o poder de controlar nossos corações, como é difícil imaginar que amanhã tudo o que um dia já nos reapresentou uma vida, foi apenas mais uma ilusão na qual a saudade vai tomar conta de nos.
De uma forma cruel essa saudade vai corroendo sem dó nem piedade nossos pensamentos que insistem em pensar em alguém que nos deixou, sofremos por um sentimento que bem lá, no fundo, sabemos que um abraço não vamos mais receber, momentos não irão voltar, nem sequer o sorriso no qual um dia já foi o motivo do nosso sorriso, vai estar lá.
É difícil aceitar a sua partida, mas infelizmente temos que aprender que todos que um dia chegam em nossas vidas, da mesma maneira que chegou, de uma forma ou de outra ira nos deixar. E se um dia já me fez sorrir a qualquer momento pode me fazer chorar, com sua simples despedida. Que dói, machuca, corrói um coração solitário e vazio.
SOBRE A LUZ E AS TREVAS
Luz e Trevas não são antíteses. Trevas são os substratos rejeitados da ação depuradora da Luz. Nem tudo o que é atuado pela Luz é liberto da ignorância. Se o fosse, não haveria reconhecimento do Tempo como antes e depois de algo e o mundo material não existiria pela ausência das dimensões. A Luz atrai o que é seu e expulsa o que não é seu; as Trevas atraem o que não é seu para forjar uma vida efêmera e projeta o que é seu como lixo.
As Trevas têm profundo desprezo por tudo que é trevoso. Todo ser humano tomado pela ação das Trevas tem profundo nojo por si mesmo, em particular, e por tudo o que não pode ser.
SÓ MAIS UMA SOBRE O AMOR:
HÁ AMOR QUE ESTANDO PERTO FAZ DOER,
E QUE ESTANDO LONGE NÃO MACHUCA;
HÁ AMOR QUE ESTANDO PERTO NOS FAZ BEM,
E ESTANDO LONGE A DOR ALONGA.
"Felicidades muitos anos de vida, uma chuva de bençãos sobre sua vida em forma de presentes vindos do céu pra você."
—By Coelhinha
Sobre nosso amor
Meus olhos não viram, mas meu coração sentiu a dor da sua partida. Esquecida em meio ao tempo, nem mesmo o vento foi capaz de levar as memórias do amor não correspondido, assistido pela solidão.
RECOMEÇO
Uma visão, uma mão sobre o vidro da janela.
Um pensamento alheio, longe, vago, distante
Um destino a ser traçado, uma nova vida a ser definida
Olhos distantes buscam o vazio. Vidas não vividas.
É noite. A cidade acordara. O breu lá fora apavora
Às luzes ultrapassam as cortinas que através do vidro emolduram a sala
O medo ficou do lado de fora. É tempo de repensar, de ir além
O que estava guardado a sete chaves e o que estava oculto vieram à tona.
O Jazz toca na vitrola. A nostalgia se fez presente.
O passado trouxe lembranças de um tempo que desconhecemos
E que precisava ser vivido hoje. Resquícios de uma vaga lembrança. Um filme.
Nossa música, um vinho na taça, um brinde, uma dança.
Uma caneta esquecida no móvel da sala. Um pedaço de papel sobre a mesa
História para contar. Relatos que nem lembrávamos de que um dia fez parte
Da nossa história. Vem. Chegou a hora. Precisamos revirar as páginas
Recomeçar. Reescrever. Reinventar ou talvez deixar acontecer.
A madrugada se despede neste momento e eu preciso partir.
O que precisava terminar, o tempo se encarregou de levar
Um novo período irá começar. Uma nova porta irá se abrir.
Uma nova chave no chaveiro. Um novo tempo e uma nova escolha.
Os outros
Não se importe com o que
os outros pensam sobre quem você é
ou como conduz sua vida nesse mundo,
olhe pra si e veja se sente orgulho de si mesmo.
Não perca seu tempo com aqueles que
julgam sem conhecer metade das suas batalhas interiores
contra os próprios demônios.
A vida é feita de passos que escolhemos dar,
não de palavras dos outros.
Não podemos deixar que simples palavras de desencorajamento
ditas por desconhecidos nos atrapalhe.
Afinal, eles não são os nossos,
são apenas os outros.
A felicidade esta em tudo aquilo que te faz bem.
Não estou preocupada com o que pesam sobre meus conceitos.
De felicidade, não gosto de ser padrão,
Não gosto de ser nada, Que eu não queira ser...
SOBRE SIDDHARTHA
“Você me pergunta “QUEM SOU EU”, uma pergunta que tem milhões de respostas. Sou um grão de areia em uma praia infinita, uma gota de água em um oceano. Não sou minhas palavras mas aquilo que está além delas. Sou uma chama de uma vela num quarto escuro que dança e balança constantemente, e o meu queimar ilumina a escuridão, o caminho para você seguir. Mas lembre, que a vela tem fim e que tudo passa por esse planeta. O meu existir também terá o seu fim. Portanto, esqueça de perguntar quem eu sou, curta a minha presença aqui com você agora e aproveite até que tenho luz para te indicar o caminho.”
Espírito Santo, venha sobre nós!
Envolva-nos com seu vento de renovação, cura e libertação!
Dai-nos a paz de que tanto precisamos, nos encha com teu espírito e nos conceda uma noite abençoada!
[...]
"Ó pai, duro é este discurso, quem poderá entendê-lo?"
Se abrisse um sol sobre este dia incômodo,
eu rapava com enxada os excrementos,
punha fogo no lixo
e demarcava mais fácil os contornos da vida [...]
(Poema 'discurso')
Florzinha do coração...
Felicidades sobre minha alma...
Devoto teu coração...
Simplicidade tua vida...
Benevolente na minha vida...
Plenamente no meu coração...
Amizade longa de amigo...
Para toda vida...
Indagativa sobre estradas
A beleza do coração...
Semeados tantos momentos
Nas linhas longas da estradas...
Companheiras como as estrelas...
Que se encontra aos passos da eternidade...
Tantos problemas passamos...
Distância em atribulações...
Repentes de viola a calma...
Sobriedade da saudades...
Clama coração...
Desafino pneus da estrada...
Canção bonita...
Passando pelo trecho...
Deixado o tempo...
Ser um tesouro...
Suave cheiro da solidão....
O vento vai levando consigo
Tão bem quanto as asas do coração.
Há um momento em que precisamos parar para refletir sobre o amor que damos e recebemos.
É sábio amar, porém, este amor só tem validade se as suas ações forem realmente prestativas e leais, senão, é amor enganado; ou melhor, não é amor.
Hoje digo:
Amo mais do que ontem. E amanhã, sendo outro dia, obviamente amarei mais.
Você é parte de mim, parte de um todo. Talvez, sendo parte de um sentimento tão forte, seja uma pessoa privilegiada e eu também.
Dizem que o amor é um sentimento natural nascido dentro da gente. Sim! Somos filhos de Deus, nascemos com a semente. Outros dizem que não há como diminuir ou crescer um sentimento já existente. São cálculos e pensamentos de terceiros. Mas cada um sabe de si e como é nutrido esse amor. Meu pensamento é que se cultivado, ele floresce; e se o deixamos de lado, ele adormece. Morrer, seria algo muito primitivo. Somos mais nobres!
Eu percebi uma coisa: Necessito sempre escrever e falar sobre mim. Pode ser algo egocêntrico, mas é como um reconhecimento, uma prova de que sei quem sou. Contudo, quando essa pergunta é feita diretamente, talvez eu não a saiba responder. Digamos que mudo dependente do dia, hora ou lugar, dependente de quem me rodeia e de quantos me rodeiam.
Afinal, quem sou hoje?
Nessa madrugada de sábado sou apenas uma sonhadora que planeja um futuro certo e feliz, mas que sabe que ao amanhecer esses sonhos irão se esvair. Tudo é tão efêmero, tudo é tão lépido que me pergunto se de fato sei quem sou. Seria eu, eu mesma, nessas madrugadas? Seria eu, eu mesma, ao amanhecer? Seria eu, eu mesma, ao redor de meus amigos? Eu não sei! Talvez eu seja prepotente demais por achar que sei alguma coisa, de achar que sei quem sou. O fato é que mudo dependente do externo, o fato é que não sei quem sou.
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