Ceu Estrela Saudade
Eu sou hóspede do mundo
Minha casa é a floresta
O céu é pequena fresta
Onde do luar me inundo
No espaço dum segundo
Tenho um belo espetáculo
Quando o sol no seu pináculo
Traz a lua pruma dança
E meu coração balança
Sem encontrar obstáculo.
Chuva lá fora,
O céu nublado,
Aqui dentro do carro,
Faz calor, depois faz frio.
O tempo fechado,
Sorriso sem graça,
Olhar compenetrado.
Vejo
Sinto
No respirar das horas
O ar embaça
Não enxerga
Empaca.
Passa.
Enfim sós.
Enfim nós.
Enfim a lua apareceu, as estrelas dançam no céu.
Infinitamente.
Penso em ti.
Te vejo sorrir.
E o teu sorriso, é tudo o que importa pra mim.
Que jamais se apague.
Brilhe como farol para seus caminhos guiar.
Que sejas feliz por onde passar.
Tens meu amor para todos os dias lhe afagar.
Somos lar.
Somos braços, abraços, mãos que se entrelaçam na ânsia de um ao outro se entregar.
Que os nossos sorrisos sejam luz.
Sejam amor.
Sejamos flores para os caminhos um do outro perfumar.
Sejamos o amor que anseia para sempre se amar...
O céu é um lugar maravilhoso.
Só que por livre-arbítrio, infelizmente;
É um espaço inacessível ao orgulhoso.
E de repente era noite,
Onde ficou o meu dia?
- Olá! disse o céu em cores
À medida que esmaecia
- Adeus, respondi baixinho
Enquanto também me ia
E fomos os dois pela estrada
Eu e o céu na noite fria
Um casal feito do avesso
Inconciliável romaria:
Eu o sol, ele as estrelas,
Ele a noite, eu o dia.
(Lori Damm (DESENCONTROS)
Monsaraz da minha Infância -
Monsaraz da minha infância, clara estância,
céu azul, verdes campos, negra bruma,
no horizonte desse monte com distância
revejo minha Vida que se esfuma ...
Fica na memória! A Alma alcance-a,
guarde Monsaraz, branca como a espuma
na solidão do velho barco da infância,
porque a amo tanto, mais que mulher alguma!
Foi lá onde nasci, lá me irei a enterrar,
e se vivê-la é um imenso recordar,
recorda-la também é triste sofrer!
Aí Monsaraz dos olhos meus que trago nos sentidos,
devo-te quem sou, quem tenho sido,
da alvorada em que nasci ao meu triste anoitecer!
Ano Novo
Meia-noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.
Olho o céu:
o abismo vence o
olhar. O mesmo
espantoso silêncio
da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça
nada ali indica
que um ano novo começa.
E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.
Começa como a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
esse bicho
estelar
que sonha
(e luta).
"Nem todo pobre vai para o Céu e nem todo rico vai para o inferno! Pois bastaria ser pobre materialmente para ter o passaporte para o Céu"
Salmo 91
Nele há Proteção, segurança e resposta.
Pai poderoso nosso que estais no céu.
Une meu coração ao teu coração.
Tome me inteiro na tua poderosa mão.
Teu coração que emana leite e mel.
És esperança, é a verdade viva.
Cura verdadeiramente toda ferida.
Estabelece luz ao caminho.
Sacia os lábios sedentos.
Transforma todo lamento.
Desde a era dos pergaminhos.
Humildemente tome meu coração confesso.
Sou dependente de ti.
Me rendo, suplico, humilho e peço.
Não aparte de mim, não rejeite meu coração.
És a plena segurança, vem de ti a resposta e a proteção.
Vem Senhor, faça o rebuliço necessário.
Mexe toda estrutura.
Limpe a vida de amargura.
Tome meu coração, faça se teu relicário.
Pertenço ao céu, pertenço a cada prova.
No crivo do limite.
Quem crê não admite.
Não tem derrota, não tem dúvida, não tem outro caminho.
Como escreveu no pergaminho.
Dos mistérios da vida, convicto sei.
Minha vida está nos braços.
Está no coração do rei.
Giovane Silva Santos.
06/10/2022 22:34hs.
As palavras têm poder, e quando falamos estamos produzindo ou a vida que vêm céu, ou a morte que vêm do inferno. Por isso, devemos pensar com mais sabedoria, sendo tardio no irar-se, e devemos estar sempre prontos para manifestá-la através das virtudes que só ela pode nos dar.
Canta a manhã, no perfume natura!
Com asas do céu a engalanar, os ares,
O jardim permeia a beleza da flor,
Na intimidade do céu, a voar pela relva,
surgindo em cores primaveris o jardim de Deus!
À Beira do Céu
Algumas rosas podem morrer durante a primavera.
Quando o inverno é o suplício de suas raízes,
Nem mesmo o sol tem poder para reanimá-las.
Absorção, ausência...
Choram as nuvens em tardes de verão,
Lágrimas ácidas, arco-íris: alucinação.
Cérebros drenados.
Um ciclone atravessou meus tímpanos.
Como poderei ouvir suas queixas?
Estrelas tingidas, céu em transe,
Meu templo passa.
Levarei flores em seu túmulo.
De quando em quando?
Uma vez ao ano.
Naturais?
De modo algum!
Basta de mortes sobre seu corpo.
Quando eu olho para céu eu vejo uma noite estrelada tão linda que parece que é algo mais lindo e belo que isso não existe. Mas me lembro de você com seu olhar profundo intenso e com seu sorriso lindo encantado. Dai em diante para mim as estrelas viram um monte de pontos brilhantes no céu que perdeu toda glamour só por você existir.
Deitado no chão enxergando o céu estrelado pela janela, sinto o barulho do mar. O mar trás tanto amor quanto se pode sentir, sentindo esse amor que trás o mar eu vou para lá e para cá em meus pensamentos. Sentindo e amando intensamente quanto se pode, medir. Sinto como quem sente e amo como quem conhece o mar. Mar amor, sentindo as ondas do amor, ou mar!
