Ceu Estrela Saudade
Libriana.
Quando ela nasceu,
O céu sorriu,
Eu sorri meio que sem saber que ela estava retornando,
Ela brilha,
Uma lágrima escorre no rosto de emoção te reconheço,
Minha conexão não falha,
Sinto o todo,
A pele arrepia,
Faz o contexto?
O prazer da sua companhia supera tudo,
Seu cheiro gruda,
Seu sorriso transcende,
Seu jeito de menina encanta,
Nunca espanta,
Quero te dar colo,
Quero te dar tudo,
Conchinha,
Aperto,
Beijo na nuca que desce pelas costas e derrete o peito de euforia,
Ainda que em pouco,
Sinto muito,
Muito com liberdade,
Muito de bom,
Com alma de pipa, voa que voa,
E volta para os meu braços,
Sou seu ninho passarinho,
Vai pra longe,
E quando te ver de novo,
O reconfortante abraço dos braços que não se fecham,
E o repouso nesse peito que já é parte Seu,
Pode fazer morada!
" Se o céu não tem poder no inferno?, como seria o inferno se os seus prisioneiros não sonhasse com o céu?
Acordei, eu acordei
Procurando o azul do céu
E até agora eu não achei
Eu me levantei, me levantei
Olhei pela janela e vi esse tempo frio
Que me fez lembrar você
E me fez lembrar
De toda brincadeira de criança
Que eu já vi você brincar
E me fez sonhar
Com o passado que brincávamos na lama
Sem se preocupar
Ou só se preocupar
Pra não chegar tão tarde em casa
E perder o jantar
E poder novamente
Dançar na chuva como for
Pintar o céu de outra cor
Fazer com que a semente vire flor
Eu só quero poder, de novo e de novo
Descer o morro, mais alto de todos
Com um carrinho de madeira
E nunca me preocupar com a segunda-feira
Eu só quero poder, de novo e de novo
Descer o morro, mais alto de todos
Com um carrinho de madeira
E nunca me preocupar com a segunda-feira
Há na felicidade um entusiasmo, um gostinho bom de céu que como um vício faz-nos procurá-la o tempo todo, para poder voltar a senti-la.
Movimento
Vento...
Que move as nuvens lá no céu...
As dunas lá no deserto...
E as ondas lá no mar...
Que tal levar a agonia
E trazer de volta a alegria
Escondida em algum lugar?
Porta do céu
Aquela nuvem - a mais bela,
Retocada com pincel!
Não seria, talvez, ela,
A porta que dá pro céu?
Olhe o céu estrelado,
a lua te sorri.
Meu amor repousa em ti,
minha oração é para te ver feliz.
Contigo, vou florir.
- Tatiane Oliveira
O amor me sorri, pois tu és a canção que docemente toca no meu coração.
Tu és inspiração que versa amor em mim.
Mesmo com dias nublados, contigo ao meu lado, as flores hão de surgir.
Tu és primavera que faz florescer amor no meu jardim.
- Tatiane Oliveira
E se o céu se faz chão
Se o chão se faz giz
E se o giz dita a cor
Se a cor diz quem sou
Se sou o que emana
Se emano o que sinto
Se sinto o que flui
Se flui o que armo
Se armo o que planto
Se planto o que nasce
Se nasce o que morre
Se morre o que vive
Se vive o que alma
Se almar o que se completa
Se completa o que é
Se é o que sou
Se você é ele
Se ele é dela
Se dela é minha
Se minha é dele
Se dele é muito
Se muito é nada
Se nada é tudo
E tudo é pouco
Pouco se faz poeira
E poeira se dissipa
Dissipando paira
Pairando se espalha
Espalhando se desembola
Desembolando se desconstitui
Não há senhor que dita o que se dita
Não há quem dita o que se senta
Se senta a vara na mão de midas
E midas beija a cara que te escarra
A água flui e de baixa rema acima aos céus
Noites estreladas
No céu o mar de estrelas
Sempre sorriam a quem sorria também
Ventos leves eram os olhares, brisas além
Eles eram comigo, o que eu também era com eles
As cores tão vibrantes, coloriam meu céu azul claro
Feridas e palavras não eram suficientes, forte e brava ali eu ficava
Meus ídolos ali, imperfeição justificava
A plenitude
Castelo de sonhos, pequenos moradores de papelão
Dias seguem, dos fios amarrados minha alma sorria
Escudos de sangue, proteção eu via
Bonecas de pano, reinos em prantos, brincadeiras alegres em vis
Coroas douradas, cartas assinadas, meus cabelos amarrados
Pequenos nós, por entre laços coloridos
Inocência
Laços arrancados, no céu azul um traço cinza
Coroas douradas, ouro que fere minhas imaginações
Vida cinza, o castelo dos sonhos em ruínas
Papelão envelhecido, não há mais diversão
Ainda havia admiração, noites estreladas
Sorrindo
Tentativas falhas, solitária entre as bonecas
Ferimentos dos escudos, meu herói já não mais surgia
Erro nos longos cabelos, vestidos e bonecas sempre destruíam
Não entendia, sorrisos brilhantes, cegavam os quais
Apagado em sangue, cicatrizes sempre iguais
Anos passam, as cores enfraquecem
Brilhos dos sorrisos já não mais significantes
O choque dos escudos
O monstro surge, a espreita dos meus poucos sonhos
Sangue nos céus, nos sonhos e em mim
Admiração em transformação, medo agora seguia
Cercada por nada, queria companhia
As árvores antes complacentes, rangiam as janelas e fúria brandiam
Figuras negras assustadoras, fugir eu queria
No céu de noites estreladas me sentia sozinha
Abandonada por minha companhia
Vazia, retirado o que havia de bom em mim
aos poucos as estrelas sumiam
No céu daquela noite estrelada, já não havia mais estrelas
Nem a garota que pra elas ainda sorria.
As pessoas que vivem olhando para o céu perdem as boas coisas da terra.
Eles ergueram a Torre de Babel para escalar o Céu. Mas Deus não estava lá! Estava ali mesmo, entre eles, ajudando a construir a torre.
Delícia de olhar, no céu, os v v v dos voos distanciando-se…
