Ceu Estrela Saudade
Dádiva de um sonho
Flor Azul
Era meia noite...
E o céu brilhava entre as estrelas...
E no meu quarto...
Despi me e deitei me...
Confusa em meio a tantos devaneios...
De repente sinto um perfume no ar...
E como sempre...
Ele está lá...
Com uma Flor Azul em suas mãos...
A flor dos meus sonhos...
Olho assustada para a porta e ela continua trancada...
...Se aproxima de mansinho e já não sinto medo...
Me beija suavemente, enquanto coloca a flor em meus cabelos...
Acordo na manhã seguinte...
Nua, sozinha, com os lençóis em desalinho...
Meio atordoada...
Começo a acreditar...
Que tudo não passou de um lindo sonho...
Mas o cheiro da Flor Azul ainda está no ar...
Me cubro com um lençol...
Vou até a janela...
Olho para fora e nada vejo...
E nesse exato momento...
A Flor Azul cai do meu cabelo...
O tempo passa com rapidez...
Daquela noite não me esqueço...
Os sonhos são engraçados...
Pois, estão sempre a um passo da realidade...
Um dia abri a porta procurando uma saída...
E o encontro com a Flor Azul em mãos...
Novamente...
Invadindo a minha vida...
" a vida é uma peregrinação e nós somos feito de céu, nós paramos um pouco aqui e retomamos o nosso caminho, não deve ter medo, nunca"
Você saiu para não mais voltar, em uma tarde de temporal. E o céu assombrado ponhe-se a chorar, em rimas cálidas tragando as desoras, para a noite se afogar, entre lágrimas e poesias, ensinando a amar.
A estrelas do céu e a nossa constelação de raios e luzes em sintonia com a energia cósmica tendo o óctuplo de rocha e domínio que brota a terra em perfeita sondagem que absorve os raios de sol. Os homens estão em desarmonia e a força que emerge de nós mesmo é o empenho de uma nova era secular.
e a sombra que escure o céu, a terra seca se abre esperando por água, meu coração renasce tão puro feito véu, de noivas indormidas de noites mal vividas.
e as nuvens vai passando e água na terra jogando, feito o rio desaguando no mar, meu coração vai lavando e pela vida vou te amando.
O sol desvairado ao meio dia,
iluminando o céu nebulento,
e a prece que no meu peito irradia,
é adoçar o meu lamento.
O fulgor que pulsa o coração,
enamora com o acaso em terno ardor,
e o que resta dessa ilusão,
é você, meu amor.
Os rios passam cristalizando as areias desertas,
e as aves bordam despretensiosas o céu azulado.
As noites são frágeis abrasadoras chamas de velas,
que se apagam ao relento dos ventos,
e que se afugentam rapidamente,
por debaixo da sombra do amanhecer.
Viver é uma densa loucura,
nostalgizando as manhãs mau nascidas,
e ensolarando as noites indormidas,
que se abrasam no casulo do tempo,
- esperando nascer.
As estrelas estilhaçam o céu,
A lua quase cheia amanhece a escuridão,
E desce sobre a terra um denso véu,
O prazer ente o acaso e a razão.
E o céu encobre o universo,
espargindo luzes faceiras,
reluzindo os amores controversos,
por debaixo de um denso véu de estrelas.
E o sol entardeceu de repente,
No céu amarelado de uma aurora que se vai.
As estrelas luzindo a noite docemente,
E o aceno de quem não volta mais.
A manhã se dilui no orvalho,
As flores caídas adornam causalidades.
As águas se vão lapidando o cascalho,
E a alma se nostalgia na sau-da-de.
Ofereço-te uma xícara!
As tardes espreitam a noite e a noite me relembra a madrugada e um céu sem estrelas e sem lua, ruas vazias e mais nada.
A brisa suave do horizonte traz-me a felicidade dos deuses do prazer, a sensação vadia de que perdi você.
O amor tem um sabor de existência e esse gosto vem do doce de um beijo ou do encanto de um sorriso e até mesmo do silêncio do entreolhar.
A gente se entreolha, isso é um máximo, os olhares não dizem nada pois escondem por trás da timidez a voracidade de corpos sedentos e de almas com aparência inocente pois o amor é inocente, ensina as trilhas do prazer desnudo.
Ofereço-te uma xícara, esbanje suas lágrimas para que seja o meu café das tardes miseráveis onde desejava o teu corpo e o teu beijo, a essência de mil loucuras e de minhas ternuras obsessivas, o aroma de meus dias ansiosos e o café de minhas tardes solitárias onde eu bordava novas paisagens de amor enquanto você galanteava confidências no leito quase perfeito da glória.
E nessa rotina entre o tudo e o nada, sem saber o que é o amor, nada mais importa - um sorriso a toa, a saudade sem passado e um desprezo, desprezo?
- Que beba água de pote, só entendo de amor e é de amor o que me adorna.
O beijo não encontrou os lábios e mais nada. A lua não brilhou pois não tinha céu, mas, as estrelas reluziram por ser apenas estrelas, e o céu se tornou de repente um adminículo no alvorecer, pois entre a luz e o escuro, nada se sobressai a não ser o sereno, o beijo são confidências para um nada que se transforma em prazer.
Sabiá
voa sabiá, esse céu é seu
e traga no seu canto
o encanto do amor meu
e quando em mim pousar
ponhe-se a cantar
e me faça chorar
meu sabiá
Cão vadio em Noite de Natal
as pessoas passam sem se cumprimentar. o céu é o mesmo, estrelas espelhadas e uma lua. Volta o cão vadio e deita-se em canto qualquer pois todo canto é um novo e pobre santo que se deve respeitar. ninguém o ver e quando enxerga é apenas um cão vadio em noite de natal. uma lágrima corre pelos cantos dos olhos e chora sua dor, e cachorro chora? sente dor? se ainda existir amor, existe um cão vadio em noite de natal a espera de alguém, que não sabe se vai chegar.
Cão vadio em Noite de Natal
as pessoas passam sem se cumprimentar. o céu é o mesmo, estrelas espelhadas e uma lua. Volta o cão vadio e deita-se em canto qualquer pois todo canto é um novo e pobre santo que se deve respeitar. ninguém o ver e quando enxerga é apenas um cão vadio em noite de natal. uma lágrima corre pelos cantos dos olhos e chora sua dor, e cachorro chora? sente dor? se ainda existir amor, existe um cão vadio em noite de natal a espera de alguém, que não sabe se vai chegar.
