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AQUÉM DA LINGUÍSTICA, O UNIVERSO ACADÊMICO BLINDA-SE SOB CERCA DE ARAME FARPADO, SUA PRÓPRIA LINGUAGEM!...
Ainda menino brincava com uma prima através de uma velha cerca de bambu que separava nossas casas, éramos proibidos de frequentar um a casa do outro por motivos que não entendíamos. Mas sempre brincávamos com bichinhos de plástico, através de um buraco na velha cerca... existia amizade sincera e alegria de viver.
Não devemos separar as crianças por nossas vãs diferenças. Afinal, nem mesmo a intolerância dos adultos impede a inocência das crianças com uma cerca de incompreensão. Pois nas crianças está a pureza de coração e o mais perfeito louvor a Deus.
Acordo todos os dias com cerca de 10 perguntas que tento responder no decorrer do dia. Vou dormir com 30!
O homem era dono das terras dentro da cerca, mas queria além das cercas, conquistou, queria além do horizonte, conquistou, queria o mundo inteiro, antes de conquistar o homem morreu, na realidade o homem não era dono de nada.
Mediterrâneo
Nas ondas do seu mediterrâneo sem fim,
Sou ilha, a sua saudade é salgada, me cerca, envolve a mim,
Dela não posso saciar-me sem morrer, meu fim,
A corrente marítima da saudade nos mantém assim,
Um sobe e desce de saudades, como ressaca de maré, um vai e vem, sem fim,
Mas um dia, pelo vento, juntos estaremos, unidos, um só, enfim.
Dentro de cerca de 6 bilhões de anos,
o Sol se apagará.
Enquanto isso não acontece,
eu vou te amar.
Não perca tempo tentando entender o tipo de pessoas que te cerca, o tempo é justo, revela tudo no seu momento. Apenas contribua para um mundo melhor um dia apois o outro, hoje, amanhã e sempre!
Minha mãe dizia -
"paredes são uma viagem... vestidas de sonhos e realidade;
estar cercada de arte é fundamental, é uma afirmação de vida".
Lar é também um lugar das nossas importancias.
Cadáver
Você (ansiedade) me cerca e dilacera minha alma
Perdão a mim mesmo
Por tantas permissões tolas
Perdão a mim mesmo
Pelas loucuras expostas
Pelos pássaros presos
Nas masmorras da ignorância
Pelos sins que deveriam ser nãos
Pela corda colocada no pescoço
E por puxar o banco
Por tantas desventuras e arrogâncias
Num barco à deriva
Eu cortei meus pulsos
O oceano encheu-se de mim
Bebeu do mais incerto sentir
Andorinhas pousaram sobre meu corpo
E dançando valsa, levaram meu espírito
Raios de sol queimam minha pele
Pálida como papel
Distante como a lua
O céu permanece azul
Tubarões se aproximam para olhar o seu rei
Uma coragem lastimável
Um impacto de forças
Eu me pergunto agora
O que faz alguém se perder
Eu me questiono nesse momento
O que faz alguém pular
Qual momento é o momento
Qual o tamanho dessa dor
Qual o tamanho do sofrimento
Os olhos lacrimejam adeus
Ainda há um círculo de sorriso no mais escuro da pupila
Um ato sem despedidas
Uma busca por respiração
Os sonhos somem como as veias
Quanto vale um corpo que sonhou?
Ou já é um cadáver que amou?
A sociedade enferma que nos cerca nos moldou a sua imagem, sob alicerces quebrados construímos nossas vidas nesse naufrágio.
Somos a geração adaptada a um mundo doente e desigual, que nos consome em sua voragem, e nos faz sentir sempre mal.
Ter nascido já foi nosso pecado, deixando-nos doentes desde o início.
O peso das expectativas é tão nefasto, procuramos alívio em coisas passageiras que só nos levam a um abismo mais profundo. Nós nos iludimos com tanta facilidade que pensamos que o que consumimos é cultura, quando na verdade é só mercado e distração.
Um mar de arrependimentos, de escolhas erradas, de vidas desperdiçadas. Um destino traçado, uma prisão sem sustentamento e sem grades. Nos enredamos em suas teias de sedução, acreditando que estamos a desfrutar, mas a verdade é que somos marionetes na mão de quem apenas quer nos explorar.
Não somos livres, somos apenas consumidores de uma falsa liberdade que nos aprisiona. Enquanto o verdadeiro conhecimento são flores, que murcham diante da ilusão que nos domina.
Ainda há um fio de esperança que nos mantém a lutar nesse caminho, e somos nós, os pessimistas, que veem a realidade nua e crua, e que mesmo assim, lutam e persistem, em busca de uma vida mais plena e mais sua.
Devemos buscar a emancipação, e romper as correntes da ilusão que seduz, que nos faz esquecer quem somos nós, e nos transforma em meros objetos, que servem aos caprichos dos outros depois.
A cultura se tornou mercadoria, a arte se vende como produto, e o que deveria nos libertar, apenas nos mantém mais polutos.
Sem perceber, nos colocamos em servidão, e nos recusamos a sair dessa condição.
Somos meros espectadores de uma vida anestesiada, sem verdadeiros valores.
O circo midiático nos distrai com sua enxurrada de informações e acontecimentos, mas todos sem a menor relevância, que só se aproveitam da conexão com as nossas emoções.
É hora de rompermos com essa ilusão, de que o mercado é a única opção, e de reconhecermos a verdadeira cultura, que nasce da luta por uma nova condição. Talvez assim possamos encontrar o remédio para essa doença. E então poderemos curar a nós mesmos e à sociedade que nos cerca. Reconstruindo sobre alicerces sólidos um futuro que valha a pena viver.
A alienação já não nos domina. A ilusão de felicidade plena não é mais capaz de encobrir o vazio que nos condena.
As imagens que nos vendem não podem mais distrair o fracasso do sistema.
A revolta já é latente, a dádiva que a geração busca é a libertação deste jugo. Que o desmoronar da sociedade seja a chama da nossa luta, e a reconstrução da humanidade seja a nossa maior vitória absoluta.
Não aceite a servidão que lhe foi imposta, lute por uma vida verdadeira e justa.
Não deixe o passado te manter preso. A luta pela dignidade, é um caminho árduo, mas possível, e a revolução da consciência pode nos tornar indivisíveis.
Porque devemos deixar que a imagem a cerca de nós seja uma extensão do que somos? Pois não precisamos ser uma extensão do que parecemos ser.
A estimativa de cerca de 2,2 milhões de igrejas no mundo, com muitos pastores sem a devida preparação, sugere um cenário vulnerável a ensinamentos distorcidos e manipulações. Se considerarmos a época de Jezabel, imaginemos que, entre esses milhões, houvesse 100 mil profetas verdadeiros, ou até mesmo 50 mil como Paulo de Tarso. A diferença que isso faria no mundo seria imensa, trazendo uma liderança espiritual autêntica e fundamentada na verdade.
Paulo, por exemplo, exortava os cristãos a viverem de maneira digna da chamada que receberam: “Portanto, eu, prisioneiro no Senhor, os exorto a que andem de modo digno da vocação a que foram chamados” (Efésios 4:1). Uma liderança assim, comprometida com o evangelho e a formação espiritual, poderia transformar comunidades e resistir aos falsos profetas que proliferam na falta de discernimento. Essa necessidade de líderes fiéis e bem preparados é crucial para a edificação de uma fé sólida e verdadeira.
Apesar da triste realidade que nos cerca, é possível moldar um futuro melhor. Cabe a cada um de nós tomar a iniciativa de resistir ao sistema, nutrindo nossas mentes com sabedoria e agindo de acordo com nossos princípios. Somente assim poderemos criar um mundo onde a bondade, a empatia e a compreensão prevaleçam sobre o vazio que se esconde por trás das aparências
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