Casulo
"Ei! É lá fora que a vida acontece. Saia do casulo; ele chega a ser necessário, para transformações profundas! A liberdade te espera, busque mudanças, descubra a beleza, a leveza desse novo ciclo, abra as asas, abrace as oportunidades, contribua com o Criador, enquanto poliniza cada flor, absorva seu perfume e alimente do seu mel, espalhe felicidade, colorir o mundo é sua missão, novas flores te aguardam você nasceu para voar”. Gil Camargos
A escola é semelhante ao casulo. Quando a lagarta se torna borboleta e começa a sua luta para voar sobre tudo, todo aprendizado está em se livrar da casca. O ambiente molhado e apertado é o seu desafio. Momentos constrangedores para quem assiste, mas vida que renasce para quem um dia foi lagarta e hoje voa soberana com as suas lindas asas. A educação é um polo fundamental para o crescimento do ser humano e todos precisam passar por ali com qualidade, senão ficarão pelo caminho estático. Se você ajudar a borboleta a sair do casulo ela morre em seguida, assim como os pais que não ajudarem os seus filhos na educação escolar os verão morrer precocemente numa juventude sem aspiração alguma por falta de apoio paterno e materno. Quando se ama de verdade, ama os seus com todas as angústias que se possa ter. São sofrimentos emocionais que não passam de um sinal de que está na contramão da razoabilidade e da verdade que se espera de si mesmo. A criança precisa de uma boa educação, junto ao carinho dos seus pais e dentro de uma boa escola para dar os primeiros passos. No final, com certeza virá uma boa profissão para começar a vida adulta, assim conseguirá ir longe, mas sem esse apoio dificilmente alcançarão essas vitórias.
Renunciei a solidão e fui agraciada com uma amizade inesperada e verdadeira!
Renunciei o casulo e voei como uma borboleta em plena liberdade.
Renunciei o roteiro e encontrei o caminho a galgar sem mais delongas.
Renunciei o vazio existencial mundano e fui preenchida totalmente pela presença de Cristo; eternidade a me agraciar.
Renunciei ao sonho e vivi a realidade plenamente suportável.
Renunciei a chuva e apreciei o arco-íris esplendoroso surgindo.
Renunciei a fartura para compartilhar a escassez, o despojamento e o desprendimento mais uma vez.
Renunciei a cegueira e enxerguei, com muita mais clareza, a antevisão de mim mesma.
Renunciei a razão para conceder o perdão.
Renunciei ouvir outras vozes para ouvir somente a Tua Voz, Senhor...
Renunciei a emoção e imediatamente ajudei o meu próximo; pratiquei a compaixão não só em palavras, mas também em atitudes.
Renunciei ao medo e a coragem e a fé me cingiram de força pra seguir em frente.
Renunciei a bonança só pra que aprendesse com a tempestade-- o valor que tem uma presença amiga ao meu lado-- no momento, que se instalou o terrível caos!
Sou meio lua...
Meio dia "sua", meio dia minha, nos vãos sou casulo e nos intervalos faço-me entrelinhas...
Sou assim "nova", inovando o que dá, sou perseverança pura na "minguante" amuar, sou "cheia" que só, até extravasar, ir além, transbordar, rápido, devagar, cansar, parar, respirar, tomar fôlego e crescer, "crescente" até a fase mudar.
Sou a lua do sol, a lua do luar, a moça de fases e pairo sempre no vento que, por si, me faz pairar, que, para sempre serei a "nova" que nem "minguante" cansa, nem "cheia" estoura e "crescente" segue destino a sonhar!
O sofrimento é um casulo em que nos debatemos na vida.
É necessário,entretanto,lembrar que dos casulos nascem as borboletas azuis.
"No meu pé de laranja tinha uma lagarta.
Ainda casulo, em breve borboleta.
Poucas vezes vi tão curiosa beleza!"
O CASULO
Independente do tempo que você passe nele, sentirá como se fosse um infinito. Terá em si, em diversificados momentos, todas as variações térmicas existentes. Um frio intenso causado pelas dores mais profundas da alma. Um calor insuportável, causado por uma raiva inexplicável pela injustiça que lhe causaram. E até um certo conforto, de temperatura amena, causado pelo invólucro das aprendizagens e do crescimento. Emoções, as mais intensas, vindo à tona. Misturadas, confusas.
Você questionará tudo, e não entenderá a necessidade de tamanha dor. Cada dia você sentirá algo ao se olhar no espelho, raiva, carinho, desprezo, dúvidas, rancor, alegria, ternura, pois, para nos reconhecermos como realmente somos, faz-se necessário muitos e muitos mergulhos em nossas próprias almas.
No casulo é perfeito, por que você está preso em si mesmo, É obrigado a olhar seu reflexo todos os dias, durante o processo. Além do mais, estará sozinho, pois, não cabem duas pessoas em seu espaço de metamorfose. Entenda, não adianta pedir ajuda, nesse pequeno espaço só cabem você e sua autocura.
O momento mais doloroso, sem dúvida, será o seu nascer de asas! Elas só nascerão se você tomar doses diárias de aceitação, de auto perdão e do liberar perdão, amor-próprio e novas aprendizagens. Suas asas lhe darão um novo olhar, novas e intensas cores na alma e uma exuberante beleza ao fim do processo.
Muitos já são borboletas e não conseguem sair deste alvéolo, alguns já saíram e estão aprendendo a voar. É inexplicável o ar que se respira depois de passar por tanto sofrimento, e é lindo o seu reflexo no espelho resultante de suas merecidas asas!
O processo da metamorfose é inevitável, doloroso solitário e único.
Certamente você já esteve ou estará no casulo…
Você será ou já se tornou borboleta…
Então… Aguente firme, se perceba e voe!
Quem suporta a solidão no casulo, saí com asas para voar. Não precisará mais rastejar porque verá o mundo de cima.
Suporte mais um pouco, vale a pena!
Oxigenando literatura em escrituras mais profundas do que uma borboleta fora do casulo. O conhecimento é uma metamorfose ao homem, ser.
Presos no casulo da ignorância ouve-se a voz da conveniência. Libertos desse casulo, ouve-se a voz da Mãe Natureza que sempre trabalhou pela evolução de todos.
Sai de dentro do casúlo, busca seu espaço, seu compasso, seu lugar. Sai da desculpa, da culpa, do temor, da ilusão.. Busca se encontrar, se amar, as respostas não estão longe, estão dentro do seu coração.
A beleza está no desejo de mudar de casulo. Seja radical, seja livre e mude sempre. Pois somente quem entende, aceita e compreende, que por mais que mude e radicalize, a beleza e essência que se tem é tão pura, que em todas as formas se torna única.
A Lagarta e a Borboleta
Em um pessegueiro em flor havia um casulo.
Dentro dele uma lagarta muito pessimista.
De sua janela via as borboletas felizes, de flor em flor
e invejava a sua liberdade.
Chorava se sentindo esquecida pela sorte, até que num dia de sol, uma borboletinha pousou à sua janela. Vendo-a chorar lhe pergunta: Por que choras?
Porque eu também queria voar e estou presa aqui dentro...
Ao que a Borboleta responde: Então não sabes de onde, nós borboletas, viemos? Nós viemos de casulos, iguais ao seu.
A Lagarta surpresa e vibrando de alegria sorri feliz...
Compreendeu, finalmente, que para tudo há um tempo. Tempo de ser Lagarta e tempo de ser Borboleta e tratou de esperar que tudo acontecesse no seu tempo.
Cika Parolin
da coleção de pequenos Contos Infantis
O casulo não é uma prisão e sim um tempo necessário para a transformação.
Nos desesperamos diante das situações da vida porque só enxergamos o agora, mas calma, logo você vai voar longe e entende tudo isso! 🦋
Bem-vindo a vida
Outono, fragmentos
Inverno, casulo
Primavera, esperança
Verão, despertar
Em cada ciclo
Sempre há um recomeço
Podemos até recuar
Noutra ocasião florir
Para então acreditar...
Que voar
nem sempre é partir
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/05/2021 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
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