Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Tive uma grande ideia,
Quase que um ato heroico,
Algo parecido, só na Coreia
Ou em alguma província europeia...
Criei este refrão como joia
E não é algo que hoje estreia
Nem que cause paranoia
Não pretendo ter grande plateia
Nem convocarei assembleia
Para mostrar que jiboia, asteroide, boia,
Entre outros ditongos que apoio
Por serem abertos e paroxítonos
Não mais serão acentuados
No fim de todos os versos.
Que imagem incrível, pensei.
Comecei a escrever algo. Parei. Tornei a escrever. Olhei pra imagem, desisti de escrever e pensei... Que nas redes sociais ninguém é infeliz. Ninguém é triste. Alguns até sofrem por lá, mas nós hostilizamos, porque rede social não é lugar de expor essas coisas. Só alegria, só felicidade.
E eu vou lá demonstrar fraquezas, pra quê? Eu? Fala sério.
Pensar mais no que se é por fora, é o nosso lema. Por que é o que as pessoas vêem.
Pensar menos no que se é por dentro, usamos cada vez mais. Por que talvez ninguém veja. E se ninguém não está vendo, não é tão legal.
Por que eu preciso "postar" tudo pra parecer que estou vivendo. Senão não tem graça. Não tem graça se ninguém vir.
E aí, vamos nos "faceboqueando", nos "instagrameando", nos "snapchateando".
Vamos dizendo ali o quanto nossa vida é legal, bacana, que está tudo em ordem.
Vamos nos justificando pro mundo, marcando lugares, localizações, dando satisfação dos nossos passos. Respondendo a pergunta de que somos tão normais quanto qualquer um.
O que se é por fora atrai, mas o que se é por dentro faz o outro permanecer. É disso que o mundo precisa. É disso que a gente precisa.
Eu não preciso parecer bom o bastante.
Eu não preciso parecer forte o bastante.
É incrível como vamos nos acostumando, vamos vivendo e nos importando com o que é aparente.
Talvez nessa imersão o nosso maior medo é, lá no fundo, descobrir que na verdade, somos aquilo que queremos mostrar, e que a reputação tem mais voz do que nosso caráter.
É, talvez seja.
Mas e aí?
Volte, meu amigo. Vá na contramão.
Ser afligido nessa impressão do outro sobre você é se mutilar. Mostrar aquilo que lhe é pertinente, aquilo que lhe é conveniente pra parecer bom o bastante, forte o bastante, é idiotice.
Seu caráter deve te responder. Suas convicções, seus princípios, seus valores, não os negocie. Mas não custa nada mergulhar fundo dentro de você e resignificar o que você se tornou.
Sua reputação não diz tudo. Mas o que você é por dentro sim, é imensidão.
Só você e mais ninguém sabe aonde vai. O outro vê apenas o apogeu.
Seja mais que uma imagem.
Seja solidez.
Deixa pra lá...
Vou deixar a imagem dizer por si só.
Claiton de Paula.
Tudo que você possuir em sua forma material vem da natureza desse gigante planeta, algo que modificaram e suas origens apagaram.
Aos pobres mortais restam penas desiguais, simples animais imaginam sempre ser mais.
Livres por condição, aprisionam-se por opção, congelam sua mortalidade correndo atrás apenas de falsas verdades.
Cada segundo passado esquecem no mesmo minuto, idealizam um amanhã humilhando seu próprio futuro.
Um dia que se passa sempre quer outro dia, e isso está errado, o certo é que é sim MENOS um dia de vida: Cada minuto é um minuto perdido, cada momento é raro e precisa ser perfeitamente aproveitado.
Conscientes da sua própria mortalidade talvez a desgraça reinasse menos. Um dia fecharão os olhos e nunca mais irão abrir, nem aqui nem outra dimensão, apenas ossos sem função, apesar de terem o cérebro de fato o mais complexo é também o mais sem reflexo.
O tempo tem que ser encarado como um investimento positivo e um dia enriquecerá-se de bons sentimentos, enxerguem seu fim e cuidem-se enfim...
Corpos ligados com algo conectado, mistério individual que ativa geral.
Perdeu o vital acabou o sinal: Futuro de ossos, destino do que viveu, enterrados sem nenhuma função para sempre hoje é só memórias e no fim desapareceram.
Simples atos determinam espaço, inéditos vividos também serão desaparecidos.
Agem pior engolindo e cuspindo só desgraça, destruindo a própria raça.
Tudo que você possuir em sua forma artificial provem da natureza, desse gigante planeta, algo que modificaram e suas origens eliminaram.
Aos pobres mortais restam penas desiguais, simples animais imaginam sempre serem mais.
Livres por condição, aprisionam-se por opção,
congelam sua dignidade correndo atrás apenas de falsas verdades.
Coletividade individual paira sem final.
Cada segundo passado evapora-se instantaneamente, idealizam um amanhã humilhando antecipadamente um incerto futuro desejado, fantasiado. Apenas maquiado...
Cada minuto é um minuto perdido, cada momento é único e precisa ser perfeitamente aproveitado.
Conscientes da sua própria mortalidade talvez a desgraça não reinasse e a vida plena a todos prolongasse.
Num piscar fecharam os olhos e nunca mais os abrirão, nem aqui nem em outra dimensão, apenas ossos sem nenhuma função.
Apesar de terem o cérebro, de fato, o mais complexo,
é também o mais sem reflexo.
O tempo tem que ser encarado como um investimento positivo,
sempre com respeito enriquecera-se de bons sentimentos.
Enxerguem seu fim, vigiem enfim...
A ligação interna é tão oculta que te culpa de racionalidade em escolha crucial de algo que conectado remete ao novo presente de um futuro passado.
Nesse pensar é fácil para descrever... Se conhecer foi algo destinal, escolher é algo natural e nesse dilema de bem e mal a gente agi sem imaginar que esse começo só chega sem querer um final...
Inexplicável seria do por que e não por outro ser.
O destino é algo intitulado por tradução de intuição na sua expressão. O perdido no espaço se coloca em perfeita imperfeição com direito a iusão.Talvez ao dormi seja apenas um ensaio de como não mais existir e se seria de fato lembrado após o ultrapassado. Porém não se sabe se real ou facto, se complexo ou neutro em profunda ou densa sensação permeia numa aproximação.
Não há como dimensionar outra vida sem ter sequer vivido e morrido para saber se vai morrer ou reviver.
Pessoas pedem tempo.
Outros oferecem tempo.
Mas o tempo é algo que não podemos controlar.
O tempo, para nós é o agora, o hoje, o já.
Nada de desperdiçar tempo.
Viva como se fosse o último dia,
Porque é.! O ontem já é passado, já virou história. Viva intensamente sem perder tempo.
O processo é cansativo.
O desenvolvimento é algo que não podemos atropelar com a pressa, temos que ir de acordo com o tempo, em que se vive.
Sejamos paciente, não adianta se desesperar com medo do amanhã.
Os melhores acontecimentos da vida do ser humano vem quando ele menos espera, vem na hora em que o coração já não está mais aflito, vem quando as emoções já não deixa mais aquela angústia e um amargo ao salivar.
Por fim, seja uma pessoa de fé, não desista hoje, pois o amanhã está reservado para a vitória.
Lembre-se o amanhã é logo ali, só tenha fé.
A psicologia acontece no encontro.
O paciente traz o que tem de mais profundo e me deixa algo que me sinto maior do que quando o encontrei.
Quando o psicólogo se conecta com algo maior que ele mesmo, fala muitas vezes coisas que nem sabia que sabia.
E o paciente muitas vezes sem falar nada, comunica mil coisas.
Saímos da consulta maiores do que estávamos antes de nos encontrarmos.
Crescemos com este contato.
Somos um fator de soma na vida do outro.
Aprendemos um com o outro.
A psicologia é o caminho da verdade, a busca pela essência, o encontro com o sagrado que há dentro de cada um de nós.
É transpiração, transformação e transmutação.
Cada encontro é uma dádiva e uma benção para o psicólogo e para o paciente.
Até o silêncio é revelador e mesmo a essência do que foi dito será guardada para sempre. Nunca mais voltamos a ser quem éramos antes desse encontro.
Deixar para trás, algo ou alguém que não me ajuda em meu progresso foi algo em que aprendi nessa vida. Não significa que não doa seguir em frente e deixar pessoas, amizades, lugares.
Mas foi necessário, eu perdia muito tempo focando nessas coisas e esquecia de mim, por medo da solidão, medo de sentir falta.
Mas quando você aprender a amar sua própria companhia você nunca estará só. E a falta? A falta dá, mas logo passa.
Chega de pessoas que sugam as energias, que querem te fazer de escada para subir ao topo
Quando chegou a minha vez, tive que subir sozinha
Então hoje só quero ao meu lado, o que soma, só o que me faz evoluir, o que passar disso eu deixo pra trás
Pois eu sei que pra viver eu só preciso de mim
Amor é uma via de mão única, quando se deseja que algo se conserte ou que uma rotina precisa ser mudada, a decisão não é mudar de endereço ou seguir outro caminho. É consertar as coisas, é dizer o que está faltando, o que precisa ser melhorado, é continuar pilotando junto, porque se tem Amor, quem é o tempo para dizer ou uma decisão precipitada. Amor é aceitar o outro do jeito que é com suas qualidades e defeitos e se moldar com o jeito de cada um, o mal humor,a preferência musical.
Não precisa ir contramão, para provocar acidentes e sim seguir em frente,juntos.
Meu tempo esgotou-se, minha missão foi cumprida. Algo me prendeu, me aprisionou a alma.
Aqueles que deveriam ser comigo, só compreenderam as próprias dores! Isso não me importa mais!
Tanto faz morar na rua, estar empregado, vestido ou nú. Agora entendo o que fez do homem um andarilho.
Não creio no verbo crer! Quisera a ingenuidade, sonhadora e fútil dos meus semelhantes, mas tudo que contemplei foram cérebros rumos ao pó.
Oh! humanidade movida por interesses pessoais o que será de ti?
Alegram-se e preocupam-se, não com a coletividade, mas com a dor daqueles que discordam dos seus prazeres mais íntimos.
Vocês são apenas bajuladores de si próprio!
Será amor e felicidade? ou será apenas comodidade e momentos de concordância entre egos?
Devo Eu fingir demencia a tudo isso, para fazer parte desse clube?
Dar um fim a própria vida num ato covarde, ou ver os meus dias se passarem, a envelhecer sem contestar?
A verdade que liberta nunca foi doce.
Ah vida! jas o tempo do sorriso sem preço e tudo que me alimenta agora, é a solidão da alma.
Poema em versos pessimistas.
(Autor: Paulo César Camuri - 2017).
SEM NEXO
Há algo de muito complexo
E nunca pergunte o sentido
Daquilo que a alma sente
Pois tudo padece sem nexo
Assim parecendo perdido
Um turbilhão incandecente.
E entre o côncavo e o convexo
Há ecos de grito escondido
Fase de socorro premente
Num gesto quase genuflexo
Arrasta um coração ardido
Pruma evolução mais à frente!
INTEIRAMENTE ...
Tenho saudade do que algo mais diga
Amor de silêncio valeroso e inteiramente
Amor que tece prosa, sensação e cantiga
No mistério, magia e poética pra gente
A proximidade que no desejo causa liga
E, assim, na emoção ardente e fremente
Aquele afeto duma cumplicidade antiga
Amiga, sem nunca com paixão ausente
A atração socia, amante e enamorada
Amor que embala a cortês madrugada
Acalentando as mãos, forma e segredo
O amor tal ao perfume da primavera
Caprichoso e, olhar cheio de quimera
Sem privação, solidão e sem degredo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/02/2021, 10’11” – Triângulo Mineiro
Vão-se-me
Dos versos para ti, dantes, nada existe
A lembrança é algo de um pouco valor
A poesia, vazia, está sem aquele amor
Que um dia foi certo, da poética saíste
Porque assim como chegaste, partiste
Cessando o peito que batia com ardor
Sangrando n’alma, criando tom de dor
Na prosa, chorosa, suspirante e triste
O tempo anda, a emoção sai do cais
E a sofrência apenas lesão no sentir
E o coração atrelado em outras elos
De quanto foi outrora, nada tem, mais
Nada, daquela sensação, só o resistir
Vão-se-me uns após uns, dos flagelos.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 abril, 2024, 12’04” – Araguari, MG
MODO
Saudade não tenho, sem ter algo à recordação
sinto, gasto em presunção, consumo em apelo
quero ter explicação e caio em nenhuma razão
nada revivo, e o meu coração, ando a contê-lo
Inquieto, o poetizar é tão frágil em sensação
prede o meu sentimento, mas sem prendê-lo
não me dão suspiros ou muito pouca emoção
só sussurra, cânticos, tão frios como um gelo
Odeio a rima sem sentindo, apenas estando
lamento sem causa haver, lamentando vejo
o silêncio no peito, vazio de desejo, suporte
A solidão acossa, a poética vive chorando
no sentimental nem sei mais o que almejo...
E, eis o modo em que estou por vós, sorte.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 maio, 2024, 19’49” – Araguari, MG
Natureza
O ciclo da vida é algo divino, tudo se renova na passagem do tempo... como é bom ter sensibilidade, estando atento a detalhes...!
Se não fôssemos parte dela, como seria sentir o vento bater em nossos rostos... ouvir o som da cachoeira e o canto dos pássaros...!
Ver a floresta amazônica quase submersa A caatinga, a mata atlântica e o pantanal... o lindo arquipélago Fernando de Noronha e as belas praias mundo afora...!
Se não fôssemos parte dela, como veríamos o mundo animal que também fascina... veja os animais arriscando constantemente a vida...!
Quem não gostaria de estar numa savana africana? Assistir a caçada de um leão pela sua sobrevivência...!
Ou quem sabe ainda cruzar os grandes oceanos e ver as baleias caçando as focas... mergulhar nas profundezas dos oceanos e nos grandes mares, e ver de perto os seres viventes daquele lugar...!
Seria maravilhoso ver as águias passearem no céu do nosso grande continente... e os jacarés com os seus nados desengonçados nos belos rios do pantanal mato-grossense...!
Acompanhar o rastejar das cobras e seguir de perto os lagartos, vendo-os mudarem constantemente de cor na grande Amazônia...!
Mas, infelizmente a correria pelo progresso tem destruído o que há de mais belo no planeta, a natureza!
Muito insano
A saída do seu lar sem avisar,
É algo covarde e muito insano.
Amanhã ninguém sabe se vai dar,
Para reparar todo causado dano.
A falta de adeus no abandono,
Não é a forma ideal de terminar.
A saída do seu lar sem avisar,
É algo covarde e muito insano.
Os filhos chorarão se abandonar,
A casa que construiu como dono.
Querem viver, só pra lhe amar...
Orgulhosos, verão você no trono.
A saída do seu lar sem avisar.
Difícil é dizer
Difícil é dizer a verdade quando se quer desistir de algo.
Deixar de lado aquilo que já foi o seu ideal é complicado.
Bater em retirada quando já está próximo da conquista.
Não pode ser normal em qualquer situação desta vida.
Quantas vezes as circunstâncias nos levaram para isso.
Mas pensar que seria uma ação de fraqueza ou burrice,
Não seria algo justo com um coração triste e amargurado.
Talvez seja fruto de um momento tolo ou conturbado.
Decisões difíceis são comuns no decorrer dos dias de todos,
Mas o que faz a diferença são as formas de como se encara.
Problemas, sonhos, frustrações e situações que se apresentam,
Fazem parte do crescimento de cada ser humano na sociedade.
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercado de pessoas.
Devido as nossas crises internas diante das causas perdidas.
Aí, voltamos para casa com a sensação da derrocada final;
E sofremos com a fraqueza demonstrada na queda prevista.
Momentos conturbados elevam o grau da experiência humana,
Mas também provocam crises de insegurança e várias incertezas.
No decorrer de uma caminhada se apresentam vales e montes,
A vida é feita de altos de baixos, mesmo que pareça ser simples.
Quantas vezes achamos que chegou o fim da nossa estrada,
Mas é Deus quem dá a última palavra em todas as ocasiões.
Adequar às situações difíceis que a vida sempre nos oferece,
Faz de nós vencedores em tudo nesta vida de cair e levantar.
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