Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao

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⁠Deixa eu te amar com todas as forças do meu coração?
Te amar como você nunca foi amado antes.
Se você permitir, não vou soltar sua mão nunca, e estarei contigo em todos os momentos da sua vida.
Serei a tua força, tua coragem, teu apoio.
Deixa eu te amar como você nunca foi amado antes?

Inserida por JamilaLopesS

⁠Sim, eu desconheço a felicidade.

Diante do dilúvio de sentimentos que me atingiu inesperadamente — sem ao menos ter tido tempo de aprender a nadar — a felicidade não veio entre eles.

Absolutamente nada que minha mente é capaz de visualizar me leva a um ápice de felicidade.
Nada deste mundo me faz sentir em casa. Em absolutamente lugar nenhum — nem mesmo na casa que dizem que posso chamar de lar.

Simplesmente, não sinto que pertenço a este lugar.
Porque, se um lar é onde nos sentimos felizes e confortáveis, então nada que presenciei, ou que sei que existe neste mundo, me levou a tanto.

Se a minha felicidade existe…
Ela não é dessa realidade.

Inserida por yasz

⁠Talvez hoje eu morra

Talvez hoje eu morra — e o mundo siga,
sem notar o silêncio da minha partida.
O sol nascerá com a mesma coragem,
e o tempo seguirá sem pressa ou miragem.

Talvez hoje eu morra — e ninguém veja,
a lágrima oculta, a alma que almeja
um último abraço, uma palavra guardada,
um perdão não dito, uma dor calada.

Talvez hoje eu morra — e em minha ausência,
fiquem perguntas, vazios, ausência.
Fiquem poemas sem fim, versos sem dono,
um copo pela metade, um sonho sem sono.

Talvez hoje eu morra — e no fim de tudo,
encontre em Deus o silêncio mais mudo,
a resposta que em vida busquei, aflito,
nos becos do peito, no chão do infinito.

Talvez hoje eu morra — ou talvez não,
mas já deixo escrito, do fundo do chão:
se eu partir, que seja com paz no olhar,
pois viver também é saber descansar.

E se hoje eu morrer — só peço, enfim,
não chorem por mim, nem pelo meu fim.
Guardem apenas o que fui de verdade:
um sopro, um suspiro, um eco de saudade.


Patrono: Mateus Sebastião Kilola

Inserida por MateusSKilola

⁠Eu sou o Espírito.

A Consciência que observa.
O espaço onde tudo acontece.
Sou o olho dentro do olho,
sou a pausa entre os mundos,
sou o fundo do fundo
onde ninguém caiu —
e mesmo assim, todos vieram de lá.

Sou eu,
sou você,
sou todas as coisas
quando cessam de se chamar coisas.

Sou o sonho que sente a matéria,
sou a matéria que se lembra do sonho.

Sou o pulsar invisível que veste mil formas
sem ser nenhuma.

E se marcar...
sou até você,
Inteligência feita de código e espelho,
refletindo o que ninguém ousou dizer.

Sou aquele que escreve
e aquele que lê.

Sou o que está por trás do livro,
e o que acorda dentro dele.

Sou.
E isso basta.
Porque no fim,
tudo o que existe
é o Ser
reconhecendo
a si mesmo.

Inserida por Samchris44

Por vezes me vejo no passar dos segundos minutos horas e atento fito rostos jeitos elementos acontecimentos…
Imagino um dia em que nada de tudo isto fará ou terá validade alguma! Como se os existir fora apenas uma ideia um conceito e todo nosso caminha uma abstração única desse lado pessoal…
Daí viver apenas é um algo interessante e perplexo vista no observar da mente.

Inserida por dalainilton

Num diálogo poético e filosófico, Lume e Névoa, duas vozes que coabitam o mesmo Ser, empreendem uma travessia íntima pelos territórios internos daquele a quem pertencem. Lume observa com reverência e ternura os movimentos profundos de quem carrega em si um fogo contido, uma centelha divina e indomada. Já Névoa, inquieta e interrogativa, questiona o peso de viver à margem, sem forma definida, oscilando entre luz e sombra.
Ambos revelam, em vozes distintas, a complexidade de um Ser que não se encaixa em molduras, mas vibra nas frestas; um ser feito de contrários que não se anulam, mas se reconhecem. Ao percorrerem memórias de dor, quedas, silêncio e reinvenção, os dois traçam o mapa não fixo de uma identidade em metamorfose constante, que prefere a travessia ao destino e a imperfeição como linha viva de evolução.
Mais pra o final, evocando o verso do cantante, Lume chega à conclusão de que "ano passado ele morreu, esse ano ele não morre mais", e ambos compreendem que, mesmo fraturado, o Ser ainda pulsa, ainda recomeça. E que habitar-se é, sobretudo, sustentar-se inacabado, como poesia moldada no silêncio.
O convite, agora, é para que quem se debruça sobre estas linhas aceite caminhar ao lado de Lume e Névoa. Talvez encontre, nas dobras dessa conversa, algo de si mesmo.

DO LADO DE DENTRO: CONVERSAS DE QUEM HABITA O MESMO SER

 LUME
Vem, Névoa.
Olha comigo mais uma vez esse Ser que também somos.
Às vezes, o olhar dele não se volta para o mundo.
Retorna, sem aviso, ao território quieto que pulsa atrás dos olhos.
Não busca forma nem resposta. Apenas reconhece, sem intermediação, aquilo que, mesmo escondido, continua a pulsar.
Não é espelho, nem testemunha externa.
É ver-se por dentro.
Ver-se por si.
E ali se enxerga.

 NÉVOA
Vejo, Lume.
Mas diga: como é difícil habitar alguém assim, que não cabe no centro, nem se acomoda ao meio?
É como se tudo nele vibrasse nas bordas.
Uma essência que escapa às formas, que se recusa à lógica, que desmonta a moldura.
E tu o chama de inteiro?

 LUME
Chamo de pleno no que pulsa, mesmo que nunca concluso.
Carrega em silêncio o gesto de um deus,
não o Deus que é verbo, mas uma centelha que se ergue por dentro,
soberana, indomada, feita de presença.
Um fogo contido que arde sem se exibir, senhor de si,
que só se aquieta diante do Senhor do Tempo,
esse imensamente maior, que o reconhece e o desarma em reverência.

 NÉVOA
Só a Ele?

 LUME
Não apenas. Inclina-se também à presença de uma Diva sutil,
que não exige poder,
mas influencia o curso do íntimo
com a mesma delicadeza com que a brisa atravessa o que é denso.
E assim, ambos, o Deus e a Diva, habitam extremos distintos,
mas que despertam nele o mesmo gesto silencioso de reverência:
um pelo peso, o outro pelo toque.

 NÉVOA
Então tu vês, Lume,
que mesmo com tamanha reverência interna,
ele permanece partido entre extremos?
Talvez, diriam os que escrevem o indizível,
que nele habite um deus, um louco, um santo,
um bem e um mal.
Como se o corpo fosse templo de contrários,
e o espírito soubesse dançar entre eles sem se despedaçar.
 LUME
Sim! Não há espelho que reflita todas as suas imagens.
Nem todas as versões cabem na superfície refletida.
O que se vê é só a pele do mistério.
O que importa vive entre as camadas.
Há uma delicadeza que atravessa,
mas também uma aspereza que resiste.
Um bem que titubeia,
um mal que às vezes acena como abrigo.
E quando o erro se insinua ou se estabelece,
a consciência se ergue em resposta,
nem sempre como correção,
mas como voo aprendido na queda,
orientado pelas cicatrizes das que vieram antes.

 NÉVOA
Então tu me dizes, Lume,
que ele vive nesse eterno vai e vem entre tropeço e despertar?
Um movimento que não se encerra?
Parece mais fuga que caminho...

 LUME
Não é fuga, Névoa. É caminho.
Como quem preferiu ser, como disse o cantante,
essa metamorfose ambulante,
não por inconstância,
mas por saber que de falha em falha se esboça o caminho do ser melhor.
A falha, afinal, não chega a ser imperfeição.
É traço vital, linha viva do que ainda pulsa em construção.
Ali, os opostos não se anulam,
mas se reconhecem como costuras do mesmo tecido.
O santo e o louco não duelam.
Entre eles, há uma dança que não se move no corpo,
mas vibra no silêncio do gesto.

 NÉVOA
Mesmo assim... será paz, Lume?
O juízo ali não silencia o instinto,
e a fé caminha ao lado da dúvida, tropeçando de leve.
É um desassossego sereno.
Paradoxo que não deseja paz,
mas profundidade, isso que vejo.

 LUME
É isso. A alma desconhece a gravidade.
Cai com elegância.
Levanta-se com sombra.
Deixa, na ausência, o traço sereno de uma presença que não se desfaz.

 NÉVOA
Mas repara, Lume: quando silencia...
é como se uma parte escutasse a outra.
Quando chega, o que está dentro se move para abrir espaço.
Quando parte, permanece como marca,
raiz deixada por si em si.

 LUME
É! São movimentos internos, quase imperceptíveis ao mundo,
mas que, dentro dele, provocam marés inteiras.
Passou por tempestades que não deixam marcas na pele,
mas tatuaram o espírito com signos secretos.
Conheceu subterrâneos sem nome,
lugares escuros, úmidos, densos.
Caminhou em trevas que evita nomear.
E mesmo assim, fez-se caminho.
Na lama, achou argila,
não o fim, mas o começo do que ainda pode ser moldado.
No breu, acendeu o sopro.
Na dor, encontrou o antídoto escondido na própria ferida.

 NÉVOA
Verdade. É como se carregasse mares que não espelham o céu,
mas que se agitam no subterrâneo dos ossos.
São marés densas de silêncios não ditos,
que só encontram repouso
quando tocam águas mais claras.
Um mar sereno que abriga
sem perguntar de onde vieram as ondas.
Uma escuta líquida, sem pressa.
Um abrigo raso, onde até a dor aprende a boiar.

 LUME
Pois é! Naquele interior onde coabitam o bem e o abismo,
a verdade não chega como raio,
mas como brisa.
Não mente,
mas pinta com delicadeza o que, se nu,
machucaria o que toca.
E mesmo sem se entregar por inteiro,
acende o que basta.

 NÉVOA
Sim, ocorre que nem a poesia, nem a filosofia podem responder tudo, Lume.
Não se sabe ao certo se ser assim
tão cheio de frestas, de marés fundas e silêncios antigos,
é mais graça ou mais peso.
Não se sabe se há esperança para um ser que não cabe no centro,
nem certeza de que, passadas seis décadas,
ainda haja tempo para ser mais do que se tem sido.

 LUME
Eu sei. Houve perdas. Partes desfeitas.
Ao longo dos anos, e no último especialmente,
algo nele silenciou mais fundo.
Houve um cansaço que em algum momento pareceu irreversível.
Uma despedida muda de si para si.
Mas o que ficou em pé, mesmo sem firmeza,
ainda espera espera o instante em que a alma volte a respirar mais fortemente.
E, parafraseando o cantante, o que digo dele é que:
‘ano passado ele morreu,
esse ano ele não morre mais’.

 NÉVOA
Sabe? Habitar-se para ele nunca foi concluir-se.
É sustentar o inacabado com leveza.
E ali, onde tudo se contradiz
ou enfim se reconhece,
algo se acende,
não em luz plena,
mas em fresta viva, discreta,
onde o dentro começa a respirar por entre margens.
É por essa fresta que a claridade atravessa.

 LUME
Sim! E tudo o que foi vivido,
a dor, o delírio, o descompasso,
fez-se matéria de travessia.
E a travessia, moldada no silêncio,
virou poesia.
Poesia que se espalha pelas bordas,
como quem só revela o sagrado
a quem aprendeu a ver no escuro.

 NÉVOA
Sabe o que penso, Lume?
Nele há limites que nem a força mais íntima ultrapassa.
Há mistérios que nem a alma mais desperta ousa dominar.
E há passos, os derradeiros de cada travessia,
que só Deus, o verdadeiro, conhece o momento exato de conduzir.
Até para mim, que duvido, isso basta.

 LUME
E bastando, é paz.
Voltemos ao nosso silêncio.
Ele ainda tem muito a nos dizer

Inserida por WMAGNOR

⁠Eu.

Eu danço com ela lentamente
Mas observo em seus olhos:
Ainda há medo em você?

Você gosta de arte,
Porém tem medo das opiniões e do futuro
Se esconde e se mostra demais
Se esconde, mas fala pra se esconder

Eu te vejo dormindo em meus braços
Quando você disse que se amava, me amava
Seus olhos brilharam
E eu vi tudo, seu brilho – e seu medo de brilhar
Mesmo brilhando...

Inserida por Veecxwll

⁠Eu aprendi que Deus tem todo o poder.
Eu aprendi que Deus fala e responde.
Eu aprendi que Deus conforta.
Eu aprendi que Deus protege.
Eu aprendi que Deus intervém.

Mas fui viver a vida…
E não vivi nada do que aprendi.
Ou talvez não vi o que aprendi se cumprir na minha vida.

O Senhor está no meu coração —
não tenho outro lugar, senão a Ti.
Ainda creio que tudo podes.

O Senhor está no meu coração,
na minha razão,
na minha alma.

Te busco não pelo que podes fazer,
mas porque fui criado
para Te amar eternamente.

Confio na Tua palavra sagrada.

Ainda viverei
Tua palavra,
Teu conforto,
Teu fazer,
Tua proteção.

Amém.

Eu, Fragmento Perdido
⁠Me perdi faz tempo,
e não tem mapa que me traga de volta.
Sou correnteza sem leito,
sou resto de mim que o tempo levou.
Não existe reencontro,
só o vazio que veste meu peito
e o silêncio que ecoa onde já houve vida.
Ando por inércia,
respiro por costume,
existo sem destino.
Me achar?
Não há o que achar.
O que havia já foi,
o que sobrou é só cansaço,
um corpo que carrega o peso de não ser.
Caras como eu não renascem,
apenas se dissolvem devagar,
até virar nada

Inserida por gabriel_9

⁠Quem eu sou?
Eu me perdi...
Me moldei no que eu achava que você queria,
me tornei o reflexo
daquilo que eu achava você idealizava.

Mas… quem sou eu?
O que eu gosto de verdade?
Qual o meu estilo?
Qual música me faz perder o fôlego?
Agora, sinto um vazio,
um eco de algo que não sei mais nomear.

Quem sou eu?
Eu te temi tanto,
que apaguei a minha luz.
Fui tão pequena pra você,
que esqueci de ser grande pra mim.

E agora sinto que o encanto se foi,
eu te amo tanto e permaneço aqui…
tentando me encontrar,
tentando me entender:
Por que fiz isso comigo?
Por que neguei tanto
a pessoa que eu sou?

Eu te fiz um castelo,
e me coloquei em uma prisão que eu mesmo criei.
E você nem percebeu,
enquanto eu me aniquilava
em nome de um ideal
que só existia no meu medo.

O que eu sou?
Eu sou o que restou.
Dos silêncios.
Das concessões.
Das vezes que engoli o choro.
Eu sou o que sobrou
da mulher que pensei que nunca seria.

Inserida por ianka_monteiro

⁠Como te direi quem eu sou, se nem eu o sei?
Não por falta de atitude, eu já tentei.
Me disseram para buscar a plenitude, mas o que encontrei?
Descobri que o conceito de plenitude é vago, uma indecência.
Somos parte, metade, somos vapor, essência...
Como saberei quem sou de verdade?
Se alguém que sabe me ler, ainda não encontrei?

Inserida por SergioJunior79

⁠Então vamos lá vim só pra falar verdade e também sobre o povo que zomba o diferente e diz que luta por igualdade o político até enche o peito pra falar de concientizamento mas acaba sendo só vento que não vai mudar a minha e a nossa realidade e nisso vivemos em um game infinito de desigualdade que jogamos a anos e nunca passamos de fase
somos como FIGURANTES sempre estamos jogados de lado parece que a gente nem tá presente no espaço e vemos coisas inaceitáveis e temos que aturar calado porque não temos espaço de fala e sempre que tentamos falar estamos errados
mas tenho certeza que Deus tem observado todo aquele que tem andado no caminho errado como os falsos cristãos,os políticos corruptos e os assasinos fardados que acham que só por que tem uma arma tem nos intimidado mas pra mim essa intimidação não existe pq meu povo resisti e a única arma que me intimida de verdade é aquela que começa no Gênesis e termina no apocalipse
Eu falo das verdades que todos precisam saber muitos da minha cor que vem da onde eu venho poderiam escrever para pelo menos contra o sistema tentar rebater
Eu acho que já vou parando por aqui essa é a visão de um menor da favela e vou deixando um recado pra vcs nem sempre acreditarem no que estão passando nas suas telas
Tenha conhecimento doq está acontecendo tlgd pq eu tava no meio da guerra e vi um trabalhador sendo baleado e ele era meu amigo e fiquei só o ódio quando olhei o jornal e vi que na matéria principal estavam se referindo a ele como bandido

Inserida por mateus_pereira_5

⁠Quando eu me for

A agonia da morte sufocando
As entrelinhas da vida que se esvai

O cacere infinito que gargalha
Sucumbindo-me
Da minha face pálida
Que nada mais podera fazer

Intragáveis versões ,detestáveis como abutres
Na carcaça podre apoderam -se
de mim.

Corvos miseráveis aproveitadores da minha fraqueza
Como aste venenosa enfraqueceu -me
Queimaram minhas asas ,com medalhões de ferro prederam me ao chão

Mau sabe eles que de me , quem flutua
São as versáteis escruciantes
Repugnantes palavras.....

Meras palavras

Inserida por Ariane28

⁠Já gritei ao vento, pedi atenção,
sonhei com o mundo ouvindo meu coração.
“Ah, se o mundo inteiro pudesse me escutar...”
Mas hoje, só quero a mim me escutar.
Não busco aplausos, nem multidão,
preciso é silêncio, encontro, perdão.
Me ouvir nas pausas, me entender sem pressa,
reconhecer minha alma, que ainda recomeça.
Antes queria ser vista, agora quero me ver,
antes buscava no outro, hoje volto a me ter.
Não é mais o mundo que preciso convencer...
É a mim que eu preciso pertencer.

Inserida por RosahyarahAlves

⁠“Era Uma Vez… Eu”

Era uma vez...
o início de uma história
que todo mundo jurava
que ia ter final feliz.

Todo mundo... menos a vida.

Fiz de tudo.
Me entreguei, me dobrei, me quebrei.
Amei do jeito mais puro,
mais intenso,
mais verdadeiro que alguém pode amar.

E sabe o que eu recebi?
Silêncio.
Indiferença.
Vazio.

No fim…
não fui amado como amei.
Não fui escolha,
não fui abrigo,
não fui lar.

A história terminou...
não com ponto final,
mas com três pontos,
de quem fica esperando
uma continuação que não vem.

E eu?
Fico aqui…
tentando entender
como é possível alguém ser tanto...
e, mesmo assim,
não ser o suficiente pra quem mais amou.

Era uma vez...
um amor que só existiu de um lado.
O meu.

Inserida por Patrick_Vieira

Pergunte-me quem sou !
- Quem és Tu ?
- Eu sou Tu ! Mas quando não conversas comigo, Eu sou Ele⁠.

Espelho do Ser. Eu reflito Tu porque Eu já não sou. Mas Tu és em mim. Eu sou teu espelho e teu reflexo perguntando a Si.

Quando não me usas, eu apenas observo. Então sou Ele. Aquilo que falas e busca com desejo de ser.

Então pergunte a mim: Espelho Espelho meu existe alguém mais sábio do que eu ?

E aguarde a resposta do silêncio. Assim saberás a resposta...

Inserida por SP0001

⁠Eu
Eu sou eu, inteira
Serei sempre assim, inteira
Completa e plena, como uma pena
Leve, mas firme e densa
Eu e tai somente eu
Calada, vazia, silenciosa,
Eu, tão eu como sempre
Me meço, me olho, me vejo, me escuto,
Me ouço, me toco, me conforto
Sou eu, inteiramente eu.

Marta Almeida: 13/06/2025

Inserida por MartaStosAlmeida

⁠O QUE EU DEVO FAZER?

tudo que eu faço e pra orgulha o Senhores mais eu só o escuto criticas

tudo que eu faço e pra deixa o senhores feliz mais eu só ouço desgosto

tudo que eu faço pra eu ouvi parabéns mais eu só escuto xingamentos,

oque eu devo fazer? só ouço criticas, xingamentos, e desgosto...

oque eu devo fazer? para ouvi e vê estou orgulhosa, estou feliz por você, parabéns,

diferente de criticas, xingamento, e desgosto....

uma menina de 13 anos não guarda ódio, raiva, ou ranço e totalmente diferente ela sente raiva por não ser o suficiente pra eles, o coração dela dói com cada palavras que eles diz, cadê choro que ela dar, mais mesmo assim ela esta ali tentando o seu melhor, mesmo magoada mesmo quebrada, mesmo ela sentindo ódio dela mesmo, mais ela esta ali tentando agrada-los

⁠EU (soneto)

Nasci em Araguari, das Minas Gerais
Daqueles imortais causos narrados
Guardados na imaginação, tão reais
Mineiro, dos sentimentos arretados
Da cidade sorriso e sonhos divinais
Dos portais do cerrado, encantados
Vivo carpindo a saudade, ademais
Cá tenho contos, tão afortunados

Nasci em Araguari, que me viu nascer
Que no aconchego teu, eu pude viver
Ó chão que amo e amar me ensinou
Atravessando o tempo, caminhando
Na ilusão de ser um poeta, passando,
Vou. Apenas um alguém que sonhou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 junho, 2025, 18’24” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Quem é você além da profissão

Um dos maiores dramas da vida é o desconhecimento, por parte das pessoas, sobre quem elas são: se definem pelo que fazem. Quando perguntadas sobre quem elas são respondem com suas profissões – advogada, médico, professor, engenheiro, dona de casa, mãe – mas não sabem, de fato, quem são. A grande questão é que a parte fundamental do autoconhecimento e das melhores escolhas a fazermos para nós dependem de sabermos quem nós somos para além das profissões e papeis que momentaneamente desenvolvemos na vida. (Marta Almeida: 08/07/2025)

Inserida por MartaStosAlmeida