Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Eu não gosto de ser amarga e nem quero, mais as vezes é impossível não assumir uma postura derrotista perante a vida. Agente nunca sabe o que Deus espera de nóis, se é que ele espera mesmo alguma coisa. Talvez seja fantasia acreditar que exista um propósito maior para tudo o que se vive, mas eu acredito, Poliana eu? Pode ser, mas se tudo que eu já vivi até o presente momento for só isso, não tenho certeza de que a minha vida tenha valido a pena. Infelizmente não posso dizer que tenho grandes amigos e que eu seja indispensável, até mesmo para a minha família. As vezes me pego pensando... Se eu morrer hoje, quem estaria no meu enterro amanhã? Minha mãe, meu irmão, minhas primas, minha tia e meu marido? Provavelmente. Alguns outros parentes da minha parte da família e da família do meu marido quem sabe?Não consigo imaginar muita gente mais. Acho que seria um enterro vazio como parece ser a minha vida. Acho que sou uma pessoa que não consegue ser cativante, poucos realmente gostam de mim como eu gosto deles. Eu sofro de amor, de um amor profundo, eu amo tanto as pessoas que acho que elas não conseguem entender, e quando percebo que não sou correspondida fico muito frustada mais não deixo transparecer. Ultimamente, tenho pensado muito na seguinte frase que não me sai da cabeça - ninguém imagina o que eu sinto por dentro, nem a minha família, nem quem convive comigo todos os dias, ninguém sabe quem eu sou. Sinto que não tenho com quem me abrir, são tantos problemas psicológicos, familiares e até com "amigos ". Preciso conquistar algo pra mim, só pra mim. Pra sentir que a minha vida faz sentido além de tudo isso. Preciso saber que sou importante para mim, para alguém. Preciso conseguir ir até o fim com os meus projetos para me sentir realizada, para ter valor, para ter SUCESSO!!!!! Todo o dia eu checo o meu email pra ver se tem alguma boa notícia, mas até agora nada. É incrível a minha capacidade de ter fé, de ter esperança de que um dia as coisas vão mudar, de que um dia as coisas vão acontecer pra mim. Apesar de tudo nunca canso de esperar, porque eu não desisto nunca? Não sei, mas EU NÃO DESISTO NUNCA. Isso me cansa? Sim. Mais eu não perco a esperança de melhorar. Ufa! Amanhã é outro dia e EU NÃO DESISTO NUNCA.
Se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que não se deve adiar sentimentos. Pelo menos eu não consigo. Minha mania de ser precipitada já me fez errar, e muito; mas dar pausas no coração não é pra mim. É como comer comida esquentada, você come, mata sua fome mas não tem o mesmo sabor da comida fresquinha. Tenho o que eu chamo de urgências. Não dá pra remoer o amor.
Eu sempre fui assim, sempre falei em morrer e sempre sofri por ele. Mas o problema é que os últimos dias tem sido diferentes. Nestes últimos dias eu tenho levado mais a sério o suicídio. Eu tenho sentido por ele muito mais amor e dor que sempre senti. Os últimos dias estão sendo literalmente últimos.
O vento leva a minha palavra para alguém que eu tenho certeza que vai ler, e que essa palavra pouse na hora certa! tudo que eu peço, me vem de forma leve como a brisa, nunca questiono, porque sei que o mundo conspira a meu favor sempre! então peço ao vento, leve meus pensamentos, fale sobre minhas verdades e quebre as barreiras da mentira, que não permitem a justiça enxergar o que é obvio!
E como posso eu um mero ser mortal dizer o que me reserva a vida? Se ela é regida por alguem tão maior e tão mais suficiente do que eu. Se não posso controlar nem um segundo se quer desta tão fragilizada vida, que uma hora existe e outra do nada pode não mais existir. Se não posso prever nem ao menos o que me será do amanhã, porque ele é indeterminado. O que eu posso é cogitar vários planos, por em execução alguns deles, que podem dar certo ou não. O que importa é que mesmo sem imaginar o que me espera o futuro é eu ter fé de que independentemente do que aconteça, o autor da vida, aquele que me tem na palma de suas mãos sabe o que é melhor para mim e nunca em hipótese nenhuma me deixará só.
Meu coração se recusa a viver batendo devagar e eu prefiro a vida assim. Não que eu queira me apressar, não é essa a intenção, é que essa vida morninha com tudo no lugar não foi feita pra mim. Prefiro a incerteza do amanhã, o frio na barriga do não saber a ter que planejar, até mesmo o meu fim.
Talvez, um dia, eu aceite tantos desencontros. Talvez eu compreenda que cada um segue sua vida independente da nossa vontade. Talvez, um dia... hoje não. Hoje eu sigo o meu coração. Hoje eu tenho um compromisso com a minha própria história e respondo apenas pelos meus enganos. Hoje eu sigo o conselho do tempo e acredito quando ele diz que tudo passa.
Se eu pudesse voltar no tempo, talvez fizesse tudo de novo, ou talvez não fizesse nada e deixaria o tempo trazer respostas. Mas essa não sou eu... Não gosto de esperar e muito menos ficar lamentando tropeços, prefiro ir adiante, mesmo sabendo que posso cair várias vezes e me levantar também. A passividade é algo que não combina comigo, é a inquietude que me domina. Prefiro a aventura de descobrir novos caminhos à segurança de um porto que não é o meu.
Eu me preocupo, eu penso, eu me lembro. De você, de nós, de tudo. As vezes tenho vontade de te perguntar “como esta?” “Como vai a família?” Só que isso seria o mesmo que assumir que esta tudo bem entre nós, que não existem mais magoas, e que o caminho está livre caso queira voltar. Mas as coisas continuam iguais, as mágoas ainda estão aqui, e o caminho pra voltar?! Você perdeu. Esse desamor já me doeu tanto, já me fez morrer em vida, definhar em tristeza me acabar em solidão. Mas estou me refazendo e a cada dia que passa dói menos. O final de um grande amor, não acaba com ele, acaba com duas pessoas, longe o bastante uma da outra e por muito tempo na companhia de outros corações.
Eu gosto de ser gostado. Gosto do chegar do chegar meu, que aprisiona os olhos teus. Gosto de paixões insanas, loucas, depravadas. Que façam meu coração uivar para o luar que insiste em me tentar. Fico louco com seu olhar somado a tua voz à falhar. Quase para de respirar quando o calor do meu corpo vem te dominar. Sedução no frasear para a lábia te encantar e você nos meus braços parar...
E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca. Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz.
Você é a única coisa que eu tenho e que aparentemente me faz bem. E isso me dá um medo danado, porque olha, de todas as coisas que eu já tive, todas elas, juro, todas, não estão mais comigo. Aí eu fico com medo de perder você. E eu não sei se já te disse isso alguma vez, mas eu não quero perder você.
Sinto falta quando as pernas tremiam por ver você de longe. E eu gostava disso, gostava das reações que você provocava em mim. Por isso te olhava com tanta vontade, mas agora a emoção acabou. Desculpa se não fiquei como prometido, não achei forças nesse lugar estranho e fiquei por aqui mesmo. As borboletas no estômago fugiram, e você não soube ouvir meus gritos.
Lembro-me de quem me esqueceu, lembro-me de quem eu havia esquecido, lembro-me onde moro, mas não me lembro quem sou, estou perdido em uma ilusão sem fim. Lembro-me de tudo, menos de ti, quem és tu que anda entre a gente? Quem és tu que vem de tão longe? Quem és tu que não se importa mais comigo? Quem somos nós que não nos importamos mais com a gente?
Dói perceber que eu posso lhe fazer mais mal do que bem. Querida, acredite, nunca foi minha intenção. Sempre quis lhe proporcionar o mesmo carinho, proteção e amor que me destes, mas não somos os mesmos, por mais que tenhamos cicatrizes da mesma guerra temos maneiras diferentes de lidar com cada situação. Eu não lhe deixei como pensa, apenas sou um barco em alto mar derivando. E sabe disso, porque fostes minha âncora por um período. Mas então, as tempestades quebraram as correntes que nos mantinha ligados um ao outro, e agora observo você afundar enquanto flutuo para longe, sem direção e sem previsão de volta.
Eu não vou vir pra você com aquele papo de que existem muitas pessoas em situações piores e ainda estão vivas, porque isso não tem nada a ver com você. Cada um tem o seu jeito e a sua força para superar, então eu vou te dizer e não somente dizer mas garantir que eu vou ser a sua força,e comigo amor não vai te faltar.
Eu sempre precisei de alguém pra me dar um abraço, sempre precisei de alguém pra dizer que está tudo bem quando eu sentisse medo, sempre precisei de alguém do meu lado me dando boa noite, sempre precisei e preciso. Pois vivo a base de pessoas me criticando, dizendo o que devo e não devo fazer, que não presto e não sirvo pra nada. Eu até poderia derrubar alguém como fazem comigo, ser frio com todos. Eu até poderia ser ignorante como todos são comigo. Mas o problema é que eu sou inocente, frágil e idiota demais pra conseguir fazer isso com alguém.
Me sinto vulnerável. Eu odeio esse meu jeito quando estou perto de você. Às vezes quero sentir raiva, um pouquinho que seja. Quero te ignorar para, quem sabe, você aprenda a sentir minha falta como eu sinto a tua. Quero dizer não e negar também todos os teus carinhos. Mas você não me deixa. Você só chega e me invade dessa forma assustadoramente inteira. Fala com aquele jeito dengoso, cheio de manha, e eu nunca resisto. E de repente, todos os meus nãos se tornam sins e todas as minhas tentativas de te deixar um pouquinho, só um pouquinho mais de lado, vão embora. Me deixando sem alternativa, como se eu não tivesse escolha nenhuma — e talvez eu nem tenha. Porque basta ouvir a tua voz me chamando baixinho, que eu largo tudo e vou correndo para você.
“Ontem o telefone tocou e, olha só, eu pensei em você. Eram exatamente duas da manhã e eu pensei em você. As mãos ficaram trêmulas e o coração acelerado e levemente veio o frio na barriga e o pensamento foi parar exatamente em você, acredita? Em vo-cê – estou repetindo devagar para você compreender melhor.”
Sou senhora das minhas vontades, sou o que eu quiser ser, faço o que quiser fazer, falo o que quiser falar e por vezes ouço o que não quero ouvir, como um pequeno preço que pago, sem pechinchar, por ser quem eu sou. Goste quem quiser gostar e quem não quiser reclame na saída! Também não sou obrigada a gostar de ninguém.
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