Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
"Se Ainda Houver Espaço"
Eu sei, não fui o toque que incendiou,
nem o passado que voltou com voz bonita.
Só fui silêncio que te esperou,
com esperança escondida na visita.
Te vi perdida entre desejos e lembranças,
confusa entre o ontem e o agora,
mas mesmo sem promessas ou alianças,
meu sentimento ainda não vai embora.
Não ganhei teu beijo, é verdade,
nem um gesto que me fizesse ficar,
mas carrego comigo a vontade
de um dia te fazer se entregar.
Se ainda houver espaço no teu mundo,
se algum momento for meu, por inteiro,
prometo um amor calmo e profundo,
que não se mede só por um primeiro.
Porque amar também é saber esperar,
não forçar, não cobrar, não prender.
Se um dia teu coração descansar,
espero que ele venha me escolher.
*Oh, Rosemary*
Oh, Rosemary,
eu sinto a dor que te pesa,
e embora não possa carregá-la por ti,
saiba que meu amor é sincero,
tão imenso que me sufoca,
tão profundo que escapa das palavras.
Amo-te ao ponto de querer parar o tempo,
de desejar que o dia nunca acabe,
só para ouvir tua risada
ecoando em meu peito,
só para amar-te mais uma vez.
Oh, minha querida Rosemary,
se meu amor fosse feito de horas,
o relógio jamais se calaria.
O que me faz bem?
Eu gosto de ser compreendida, de ser escutada, de ser reconhecida...
Adoro quando tenho a atenção de quem preciso...
Amo a minha prole...
Eu gosto de viagens, canções, filmes e livros...
Gosto de sossego, do meu lar e às vezes da minha solidão...
De cavalheirismo, gentileza e sinceridade...
Do meu corpo, do alimento, da água e de paz de espírito...
Eu gosto de fazer amor com amor e de carinho e afeto verdadeiros...
Gosto de brisa, mar e banho de cachoeira...
Amo a noite e admiro o dia... Gosto do sol e adoro sentir a chuva...
Daqui há alguns anos terei 40 anos, mas me comporto como menina...
Não tenho grandes ambições, mas quero atravessar o arco-íris
Estou indo...
Mas, para onde ir? O que eu quero?
Onde está a alegria de quase todos os dias?
A iniciativa, a ação, a alegria de realizar, onde estão?
Onde estão as palavras que queria ouvir?
As pessoas que quero que estejam ao meu lado?
O que sou? O que serei?
Por que nada permanece?
Mas, para onde ir? O que eu quero?
Onde meu corpo estará?
Mas, quero mesmo é saber onde estará a minha alma?
O que acontecerá com a “minha velha roupa”?
Só o tempo dirá.
Não quero ir, mas estou indo.
Por acaso me vou, não sei para onde, mas preciso ir.
Do que eu gosto?
Eu gosto de amor, respeito, carinho e atenção. Eu gosto de tomar um banho demorado para relaxar, do pôr do sol anunciando a noite (pois ela me fascina), de dar risadas, cantar, dançar... De um bom vinho, de um chazinho, um bom café e de saborear um sorvete. De uma boa conversa, seja virtual ou real. Eu amo a minha prole, o mar e a água. Eu gosto de poesias, bons filmes, livros, músicas, viagens e de ter tempo para fazer o que gosto. Mas, do que eu gosto mais é de ter paz, seja ela qual for...
Eu gosto de me fazer feliz!
Perdoar é um ato que nos leva a jogar fora a mágoa e o rancor. Eu sou capaz de perdoar ou deixar situações ruins de lado. A minha vida fica mais leve e melhor sem isso.
Porém, perdoar não é esquecer ou fazer de conta que nada aconteceu. Quase sempre quem te magoou fará isso novamente. Pois a essência do ser humano não muda.
Ao longo do tempo muitas pessoas passaram e passarão na minha vida. Eu não tive e não terei tempo para todas elas, mas faço questão de escolher bem quem eu quero que siga ao meu lado. Estas pessoas são e serão mais que necessárias quando eu precisar delas. Eu não desperdiço energia em relacionamentos e pessoas que não merecem a minha companhia.
Não me diga eu te amo, pois palavras não são provas de amor.
Amar é poder contar com o outro em qualquer situação.
Ouço muito essa frase: Eu te amo. Mas, dos tantos que me dizem como quem diz: sabe onde fica o shopping?
Com quantos deles poderei de fato contar?
Quando a dor chegar, quando a solidão bater,
quando eu perder alguém?
Quantos destes estão realmente dispostos a dar o seu tempo, abrirem suas casas, suas vidas e seus corações para mim?
São muitos os meus descomedimentos, eu sei...
O meu tio me falou que ouviu dizer que sou aluada.
Não é que a minha loucura me tornou famosa?
Arrisco-me sempre, é verdade!
Eu estou sempre em busca de novas experiências, aprendizados, conhecimento...
Daí me pergunto: como eu seria sem as fases da lua?
Quando sou espontânea excedo em
sorrisos, abraços e beijos...
Não gosto de padrões,
mas respeito as regras desta sociedade cínica.
A minha sinceridade incomoda muita gente.
Se tiram o meu sossego, retribuo ou evado.
A minha felicidade, eu mesma construo no meu interior.
Eu sou abotoada, acalorada, reflexiva e não entendo por que sou amada...
Apesar destes descontroles, eu tenho uma mente flexível,
ouvidos abertos e boca fechada.
Sem mais delongas, eu sou um devir constante.
Eu me perdoo
Eu me perdoo por tentar me apegar ao que não era para mim, por insistir em pessoas desinteressadas. Eu me perdoo por dar mais do que eu tinha, esperando amor dos outros quando eu não sabia como dar a mim mesma. Eu me perdoo por não conseguir me limitar quando eu deveria, por não conseguir agradar, quando eu queria dizer não, por buscar nos outros aquela aprovação que eu tanto precisava me dar. Eu me perdoo por não ter entendido antes que a felicidade não vem de fora, mas de aprender a me amar. Eu entendi que o amor próprio começa com o perdão, aceitar o que eu sou e decidindo o que eu quero ser. Eu me perdoo pelas vezes que esqueci quão valiosa eu sou, por ter me entregado a lugares que me machucavam só por medo da solidão. Hoje eu decido me libertar desse fardo, me dou permissão para recomeçar, priorizar a minha paz e me tornar minha melhor versão, porque me perdoar não é esquecer o que eu fui, mas me amar por tudo o que eu sou.
Hoje foi só mais um dia daqueles...
Onde eu sorria, para esconder a dor, que insistia em transparecer em meus olhos.
Onde eu estava cercada de pessoas e risadas, mas minha mente me maltratava.
Onde a tempestade que meu coração enfrenta troveja sem parar.
Onde os raios caem sem cessar, porém tá abafado, e uma gota não pode se quer rolar.
Ondas intensas, uma escuridão imensa, e eu só consigo pensar... quando isso vai passar?
Aperto no Peito
Angústia, aperto no peito,
Que sufoca como se eu estivesse no leito.
Aperto no peito, que tira da realidade,
E só me faz pensar em maldade.
Aperto no peito, uma dor sem jeito,
Que me consome, me leva pro leito.
Aperto no peito, um vazio imenso,
Descrever? Torna-se algo tão tenso...
Aperto no peito, dor persistente,
Que insiste em destruir minha mente.
Aperto no peito... que não se desfaz,
Uma dor que sufoca e nunca tem paz.
@tebaldi_emilia
Ontem eu sonhei, sonhei com a felicidade, sonhei com você. Senti no peito uma sensação incrível, não sei o que era, só sei que era bom, muito bom, senti algo que jamais senti. Sabe, o que eu pensei? Que eu tinha me completado, encontrado a pessoa perfeita, esta que ocupasse o vazio que tenho no meu coração.
Ontem vivi tudo aquilo de forma especial, de uma forma inesquecível.
Hoje parei para refletir, daí, percebi que, na verdade, não era um sonho, era real. Todos os momentos, não era ilusão, não era apenas um desejo, era verdadeiro. Eu só notei hoje, que você estava ali. Apesar de ser por apenas "um minuto", foi essencial para que amanhã, eu possa lembrar e dizer, você foi, você é, você sempre será a mulher que me fez sonhar, um sonho real, um sonho inesquecível.
Meu Grande e Único Amor
Eu não te amo em silêncio,
te amo com grito, com alma, com pele,
com a urgência de quem espera
uma vida inteira por um toque teu.
És meu começo, meu meio, meu fim.
Não existe outro, nunca existiu.
Desde que te vi, o mundo mudou de cor,
e tudo em mim passou a ser… teu.
És meu desejo mais sincero,
minha saudade preferida,
a razão dos meus olhos brilharem
e do meu coração bater em poesia.
Sei que amores vêm e vão,
mas o teu... o teu ficou.
Cravou-se em mim feito chama,
e incendiou tudo o que sou.
Não quero metade, não quero talvez.
Quero teu corpo colado no meu,
tua alma dançando na minha,
teu nome sendo o único que faz sentido.
Te declaro agora, sem medo algum:
És meu grande e único amor,
meu tudo, meu para sempre,
meu destino e meu lar.
Carta que nunca será enviada
Eu não confio mais em você. E, pra ser sincero, eu nem sei mais quem é você. Por muito tempo, eu acreditei que te conhecia. Que havia em você algo que me despertava curiosidade, vontade de estar, de ouvir, de entender. Mas hoje, não há mais nada aí que me faça querer permanecer. Nenhuma faísca. Nenhuma vontade de tentar te conhecer de novo.
Eu te ouvi assumir seus erros. Ouvi você dizer que estava sobrecarregado, que descontou em nós o que não era nosso. E, veja bem, não estou aqui pra invalidar sua dor — nem a sua nem a minha. Mas também não vou fingir que não escutei, no meio disso tudo, você deixar claro que esse arrependimento não era sobre nós, não era sobre o que causou, era sobre você. Sobre você se sentir bem consigo mesmo. Sobre você tirar esse peso das costas.
E tá tudo bem. Sabe? Eu até entendo. Cada um lida como pode. Mas eu, André, acredito que arrependimento nasce quando a dor que você causou no outro pesa mais do que o desconforto que você sente consigo mesmo. Quando se pede desculpa só pra aliviar o próprio peito, sem se importar com o peito do outro... pra mim, isso não tem valor nenhum.
No fundo — e aqui está talvez a parte mais cruel disso tudo — eu sinto falta do que eramos. E é essa saudade que me faz, teimosamente, pensar em dar mais uma chance. Só que... chance pra quê? Pra quem? Porque você não é mais aquele que eu achei que conhecia.
Quando voltei, senti que não havia mais espaço pra mim. Você já tinha outros. E eu, que sentia sua falta, percebia, na mesma medida, que meu sentimento não fazia diferença nenhuma. E segui... me mantendo no meu lugar, no silêncio que você me deixou.
Aí sua vida virou de cabeça pra baixo. E me pergunto... desde quando sua identidade dependia tanto de quem estava do seu lado? Desde quando você só conseguia se amar se alguém te amasse de volta? Porque, de repente, você não era mais aquele cara doce, gentil, atencioso. De repente, tudo virou distância, silêncio, respostas curtas e olhares pesados.
Você demorou tanto pra me contar... e nem era sobre o que você viveu. Era sobre a distância que você escolheu criar enquanto eu só esperava que você me visse. Que você, ao menos, me notasse. E mesmo quando soube, eu só fiquei chateado. Chateado, não bravo, não ferido a ponto de te julgar como você achou que eu julgaria.
“Vocês me conhecem”... Pois é. Nem você se conhece. Eu só achei que conhecia. E achei, também, que você me conhecia.
Eu estava disposto, sabe? De verdade. Eu estava pronto pra deixar tudo isso pra trás e seguir, do jeito que desse, do jeito que fosse. Mas a forma como você lidou hoje... a frieza, a esterilidade, a forma como você distorceu tudo, me deixou com a certeza de que não. Eu não quero mais você na minha vida.
Sim, eu iria sofrer por te perder. Mas, agora, não mais. Não, não mais.
Precisava de uma opinião. E ouvi sobre o sentimento de pena. Eu... infelizmente, não cheguei a esse nível de empatia. Me protejo. Me cuido. E fico onde estou. Não me coloco mais onde não vejo mais futuro.
Os caminhos mudaram. E tá tudo bem.
VIAJANTE DAS PALAVRAS
(14.09.2018)
Eu sou um viajante das palavras,
Das melodias dos quais a minha
Alma se coloca em estado de
Total concentração na busca
Pela emanação das boas práticas
E vibrações, dos quais consome
Meu ser em sua inteireza, e sim,
Na plenitude de um bem existir.
FLORES EM TEU SORRISO
(27.10.2018)
Só contigo, eu consigo viver!
E sentir os sentidos do amor.
Nada mais irá mudar meu rumo,
Pois meu coração te faz caminhar.
No interior de mim!
Flores encontro por teu sorriso,
Que a alma apenas vem a se silenciar,
No tempo em que, tua face me resgata.
POUSANDO NA HISTÓRIA
(19.12.2018)
Quantas vezes eu te encontro?
De que maneira segues o meu olhar?
Meus versos por afinidade e,
Nada mais irei acrescentar!
Um minuto, um segundo,
Uma fração de momento...
Meu brilho, meu mundo,
Os sonhos dos quais não vivo.
Mas, todo o poema se traduz em AMAR?
Com a alma plena de tranquilidade,
Pois na verdade, sou o poeta,
A sempre com sensibilidade para a vida.
Então, inicio o voo para a liberdade,
Observando a paisagem da iluminação,
Abrindo o peito a manifestação sagrada,
E pousando no mais alto da própria história.
QUERO SER EU MESMO
(30.12.2018).
Desfruto dos sorrisos que,
Abrem as portas para um mundo
Leve e cheio de rosas coloridas,
Sendo paz e luz ao coração vivo.
É uma imensidão do mar,
A envolver minha vida,
Minhas poesias, e tudo o mais...
Descobrindo a razão do caminhar.
Como é bom poder voar
Nas asas da criatividade,
E pousar na árvore da esperança,
Sendo um pássaro a cantarolar.
Parece que despertei para os versos,
Não desejando obter nada de inverso,
Somente sentir na face o vento,
Assim, quero ser EU MESMO!
OS OLHOS DA POESIA
(28.01.2019)
Diante dos olhos da poesia,
Eu encontro os pontos cardeais!
Também o brilho da luz e,
A essência do sol.
Em mim mesmo,
Percebo a conexão,
De uma maneira livre,
Versando sobre o que sinto.
Contemplo todos os lugares,
Por onde as rosas poéticas,
Vão nascendo e exalando perfume,
Pois, nisso, vem a alegria de viver!
Uma verdade reconhecida,
No qual me leva ao mar.
Lança-me nas ondas do coração,
Tendo como base apenas a inspiração.
EU E ELA
(31.01.2019)
Alegro-me contigo,
Encantadora estrela!
Que com o seu imenso brilho,
Conduz-me para além da espera...
Afeto mais perfeito,
Ao longo de tantos anos.
Já não sou eu quem te escrevo,
Mas és tu, quem versa meu tempo.
Minha linda flor do campo!
Paraíso nos motiva a continuarmos...
Andando pelos caminhos inversos,
E nos banharmos na cachoeira.
Cachoeira do pensamento...
Envolvendo nos dois por inteiro.
Querida poesia! Suave são as tuas mãos!
Personificação da mulher simples.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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