Cartas de Triste
É triste olhar para si mesmo e perceber que você às vezes cultiva sentimentos ruins...
Todavia, só faça a colheita de sentimentos bons no arado da sua alma. O resto deixe apodrecer, secar e depois queime!
Você é humano, sente ódio, raiva, ciúmes e inveja. Não deixe esses sentimentos serem nutridos para que eles não criem vida!
Poema triste.
Quando escrevo um poema triste,
às vezes sinto, outras eu minto.
Mas, a ferida sempre existe.
quase que uma sombra no instinto.
A tristeza, não sei explicar.
Quando sinto, às vezes requinto.
Assim consigo simular,
a alegria, que às vezes minto.
Quando o espelho me mostra triste,
raramente eu olho e desminto.
Minha alma sabe, mas resiste,
o que sinto, e ao mundo minto.
TRISTE
Decepção palavra que reflete em mim uma tristeza, decepcionado comigo mesmo por não ser quem todos acham que sou ou deveria ser.
No meu entender no denotativo da palavra decepção causa frustração.
Decepção nada mais é, pelo menos para mim, que uma angústia de ver onde errei e ver que é tarde pra não deixar que o que houve houvesse.
Decepção é e pode ser a solução para o prazer já que os dois são opostos.
Decepção por ter amado quem vislumbrava algo que talvez ou certeza eu não fosse, mas de algum modo fui.
Decepção é saber que existe, e sempre existirá, alguém que nos supera, seja lá o super herói que consiga ser o que nunca fomos.
Filha
Amora
que comigo mora,
quando fica triste
logo chora.
Amora
sorri agora,
querendo dançar
comigo lá fora.
Triste que agora
a nuvem lá fora
chora...
E com a rua toda molhada
a Amora pode
ficar gripada.
Chove lá,
mas de cá
a Amora liga o som
pra gente poder dançar.
Eu sou desanimado,
sem jeito pra a dança.
Prefiro ficar
no sofá deitado
assistindo a essa criança.
Mas Amora teimosa
logo me puxou
do confortável estofado
e me ensinou até
um belo rebolado.
O que foi que eu fiz para merecer toda essa solidão?
Porque eu me sinto tão triste?
As vezes eu queria as respostas para todas as perguntas que eu me faço todos os dias.
As vezes a gente espera demais, fica ali parado, esperando que a vida fique um pouco mais fácil. Eu sei que a vida é difícil. Mais quando você ver, todas as portas sendo fechadas na sua cara, acaba ficando mais difícil ainda.
As vezes a única coisa que a gente quer,é ter um pouco de atenção, dos amigos ou da família ou simplesmente da pessoa que você ama. Mais como dizia Renato russo. É só hoje, e isso passa amanhã é um outro dia. Não é?
Do mistério da vida
não me deixo enganar
É depois de grande
Reaprender a andar
Calçando tristezas
Foscas de lembrar
É calar desejos
Sem saber lidar
Carregando fardos
Fartos de juntar.
É ressurgir em sonhos
Bravo ao gladiar
Cercando desejos
Ávidos de voar.
É vida aprendida
Sem muito guardar
Capturando sorrisos
Abraços de um mar.
É o sopro sereno
É aprender a nadar.
Hoje eu estou triste
De uma tristeza tão plena
que não deixa mais espaços
Então hoje estou tão triste
que só o que estou é triste
sou tristeza
não sou raiva, ou decepção, ou frustração ou desamor
não sou nem amor
sou todas as lágrimas que não existem
e todas as ideias frustradas
sou todos as negativas da vida
todos os erros
e alguns acertos
hoje estou triste, tão triste
que sou plena, tão plena
a tristeza me abraça de uma maneira doce
e doce estou, abraçada
e triste estou, doce
Todas as minhas cores hoje, estão cinzas
e há tanta harmonia em minha tristeza
que hoje, só hoje,
eu me sinto plenamente feliz
“Alma Triste”
.
Hoje estou triste por um pensamento que me entristeceu minha alma, meu coração não é mais um coração alegre, desde o dia que você decidiu não mais me quere-te, o que tive hoje foi apena um surto emocional.
Eu sempre espero que seja meu coração engando, e minha alma possa estar enganada, quem sabe assim eu possa voltar a viver em paz.
Até porque eu não acredito que faça alguma coisa ruim pra mim, ao ponto de me deixar exposto ao léu: sou um homem carente de seus carinhos, e estou em profundo desgosto, estou vivendo da vegetação do campo, sendo molhado pelo o orvalho do cerrado! Minha pele esta queima do sol causticante, e minha cabeça esta dolorida por causas dos meus pensamentos turbados.
Eu preso com muita a sinceridade, os teus valores, e espero que suas palavras possa ser verdadeiras.
Sinto que isso esta me machucando muito, estou ferido, estou caído, estou enfraquecido, não mais força em mim, não há mais razões para viver, minha vida foi ceifada junto com minha alegria, meu corpo não passa apena de um elemento movedor, não tenho mais razões para continuar a viver, se seu amor não voltar pra mim, serei mais objetos perecíveis.
Dizem que a mentira tem pernas curtas, não bem ao certo, más sei que mesmo se fosse com mentiras, disse-me, que me amaria. Eu ainda poderei a voltar a viver como vive outro ser.
E não sou eu quem vai correr astrais da felicidade, não sou aquele que não acredita que para ser feliz precisa correr atrás da felicidade, para a verdade achar!
Às vezes o mundo acaba mudando as pessoas, e eu estou mudado, irreconhecível não sabe mais quem eu sou, nem sei mais para onde devo ir tudo esta tão estranho, meus amigos não me conhece mais, eu não há reconheço, não quero que tenha pena de mim, quero apena que me ame.
O Dinheiro que conhecemos esta matando agente, esta te deixando orgulhosa, será que é por causa do dinheiro que você dizia que me amava, será que é por causa do maldito dinheiro que eu perdi você? Será que o dinheiro tem esse poder de mata até os sentimentos?
O Amor e a vontade de gostar, de querer, de ser, de sentir, de falar, de se expressar naturalmente,
O dinheiro pode se transformar pessoas em monstros, isso é horrível, mas sei que a qualquer momento, estarei de volta a vida que tinha, não era uma vida das mais cobiçada pelas as pessoas, más era a mais feliz.
Fico triste por não me encontrarem lugar algum, lamento a perda de minha memória, lamento a falta de recordação. Queria lembrar-me, queria tanto poder te contar algo que eu vivi antes de te conhecer, más faltam às lembranças, isso esta perturbando minha mente, meu coração esta em desespero.
Mais fico mais triste ainda por eu saber e não posso falar das coisas boas que eu e você vivemos, não posso te falar, por que minha cabeça esta suada, meu e coração aflito.
Não espero que entenda isso, não precisa entender, basta apenas que confie em mim, fale comigo, me ajude ater lembranças das coisas vividas, para que eu possa lembrar-se das que estão para viver.
Não é a saudade! É perda de memória, é medo de contestar os fatos, medo de me perder na vida,
Culpo-me, pôr isso-me culpo por não te falar-te, culpo, pôr não ter acreditado em você. Por não falar o que eu estava sentindo
Ter sinceridade demasiadamente é ruim, mas me calei para que se feche o coração, e a boca ficassem caladas.
Sentimento retraído, e verdade calada! Isso machuca
A verdade de saber e permanecer calado
"É triste não é Doc ... caras como
nós. Um casal de homens de meia-
idade que tem permitido o seu
trabalho para consumir suas vidas.
A única vez que nós nunca tocar
outras pessoas é quando nós
estamos usando nossas luvas de
látex. Nós acordamos um dia e
perceber que há cinquenta anos
não temos realmente vivido. Mas,
então, de repente temos uma
segunda chance. Alguém jovens e
belos espetáculos ... até alguém
que pudesse preocupar. Ela nos
oferece uma nova vida com ela ...
mas nós temos uma grande
decisão para fazer direito? Porque
nós temos que arriscar tudo pelo
que trabalhamos, a fim de possuí-
la. Eu não poderia fazê-lo, mas
você fez, você arriscou tudo e
mostrou-lhe uma vida maravilhosa,
não é? Mas então ela levou
embora e você estava perdido,
assim que você tirou a vida dela.
Você matou os dois e agora você
não tem nada.
Triste ilusão de liberdade
Quando na verdade somos prisioneiros
Prisioneiros do certo
Prisioneiros do status
Prisioneiros da aparência
Prisioneiros de um simples nome
Prisioneiros do respeito às pessoas que amamos
Por quê viver não é tão simples
Como os nossos sentimentos?
Somos prisioneiros dessa maravilhosa Vida.
Já entendi!
- To tão triste, me sinto tão sozinha, tão abandonada?
- Mas não pode ser, você sempre teve tantos amigos?Onde estão seus amigos?
- Ah amigos! Sei! Foram-se os amigos!
- Como assim? E a Maria, vocês se davam tão bem?
- Ah não! Muito vazia! Maria só falava de casa, de marido, de novela...não aguento!
- E a Josefa?
- Essa é fútil demais! Só fala de roupa, de sapato, de maquiagem, aff!
- Antônia?
- Nossa como era quieta. Puxava assunto com ela, falava algo de casa, de marido, de roupa, de sapato e esperava(por um segundo) e nada. Não me agregou nada.
Pensei eu que talvez não tivesse afinação com mulheres.
- E o João?
- Metido!!! Só sugere livros para ler, dos cursos que são legais para carreira, das melhores empresas pra se trabalhar...CHATO.
- E o José?
- Parece um maluco. José só faz piadas, vive rindo, me convidando pra dançar, pra passear, pra ir ao cinema. E me deu um curso pra pular de pára-quedas, vê se pode? DOIDO.
- Já entendi, você é perfeita.
Depressão por solidão é sempre culpa do próprio solitário, que busca o perfeito, que não vai ser encontrado nem em si mesmo.
Para ter amigos não precisa muito. Um pouco de sabedoria para reconhecer que pequenos defeitos não valem mais que uma amizade, que ninguém é perfeito(nem mesmo você) já é um grande começo.
Ilusões
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Seria menos triste
Expressaria com mais clareza o amor no olhar
Talvez assim andasse mesmo solitário.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Seria mais coerente com a vida
Tentaria acertar mais nas decisões
Perdoaria também.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Queria ser livre
Como um pássaro migratório
Cortando os céus de norte a sul
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Faria tudo que nesta vida ainda não fiz
Tomaria banho de cascata
Ou comeria pipocas assistindo uma comédia feliz.
Se eu pudesse viver minha vida novamente,
Aproveitaria os momentos felizes com mais fervor,
Dividiria meu coração entre milhões
Seria mais vida, e teria mesmo ilusões.
Linhas de um Caderno Antigo
ESTAÇÕES
Te conheci no outono
No outono seguinte te perdi
E foi neste triste abandono
Que de folhas secas me cobri...
Chegou o inverno sem dono
De um frio úmido estremeci
Como semente fértil
Na primavera já renasci
Eu que era alma inerte
De flores perfumadas me vesti...
Cheguei a uma lógica conclusão
Se queres mudar tua vida
Espere a próxima estação
Ela renova a esperança perdida
Ainda deixa feliz teu coração...
mel - ((*_*))
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Sabe, existem vários tipos de música.
Há aquelas que te deixam triste, pensativo ou deprimido.
Há aquelas que te deixam animado, feliz ou sorridente.
Mas também existem aquelas que falam o que o coração ainda não tinha percebido, ou até mesmo o que a mente já sabia, mas o coração recusava a aceitar.
Então, choro até em comercial de margarina.
Mas triste não sou não. Para mim é um prazer, um desafio conhecer pessoas.
Sou meio que ímã de crianças, colegas de trabalho, senhores e senhoras nas ruas, cachorros, patos, formigas e abelhas que enroscam nos cabelos... tipo não fico correndo atrás, quando vejo estão por perto, e como gosto de cuidar, cuido.
Eu tentei
Tentei aquietar meu coração,
Coração este em descompasso,
Frágil, triste, dolorido,
Simplesmente em pedaços.
Juntei a dignidade que me restava,
E sem nenhuma vergonha,
E sem nenhum pudor,
Clamei por amor.
Deixei para meus olhos as últimas palavras,
Cerrando-os á escorrer gotas d'águas,
Os senti transformarem em palavras,
Tristes, doloridas chamadas lágrimas.
Imaginei que todos corações fossem iguais,
Sofressem, transbordassem e amassem,
Acho que me enganei,
Alguns são frios, vazios e impenetráveis.
Eu tentei e chorei,
Eu implorei e clamei.
Se mesmo assim não deu,
Bem...
Eu tentei.
Não tive intenção de te fazer triste
As vezes também erro
Peço desculpas..
Mas todo mundo faz besteira
Eu sou apenas mais um
Que está tentando melhorar
Não sou perfeito
Nos últimos minutos
Só penso em me redimir
Mas não dói
Não custa nada
Um dia a gente ainda vai se entender
Se você me perdoar
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. Mas amor, você sabe, amor não se pede.
Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se.
“Quando eu parei de procurar ser amada, parece que o mundo começou a me amar mais.”
“Tanto homem por ai, querendo uma mulher interessante igual a você, e você ai perdendo tempo atrás desse menino? Acorda amiga, mulher precisa de homem, e homem precisa de mulher. Meninos só precisam de uma mãe e um playstation.”
“Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga, não estraga, não estraga.”
Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
“Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter porque se lamentar.”
“E eu quero muito. Muito. Porque você tem a voz mansinha e só fala coisa inteligente. E você é cínico sem ser maldoso. Mas não, não. Estou morrendo de vontade de ser eu, mas ser eu só tem me feito perder e perder. E eu quero ganhar. Só dessa vez. Chega. E eu quero me dar de bandeja pra você. Chega de fazer tudo errado. E eu te espio da janela, indo embora. E quero berrar o quanto gosto de você. E te pedir em namoro. E rasgar sua roupa. E dormir enroscada no seu cabelo.”
“Não estar apaixonada é a segunda melhor coisa do mundo.”
“Estrago a pessoa amada em sete dias.”
“Eu não fumo, eu odeio cigarro, eu odeio atravessar a festa inteira pra chegar até lá fora, eu odeio a amizade instantânea das rodinhas de fumantes que não se conhecem, eu odeio festas em geral, eu odeio papos de festa, eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo. Eu sei, eu deveria beber. Mas pra quê? Pra achar essas pessoas legais? Pra suportar o insuportável? Sou cínica demais pra dar esse gostinho ao mundo.”
“Eu sou feliz, cara. Eu sou feliz demais. Mas eu sou infeliz demais, quando penso em você. Quando penso no que poderia ser, no que poderia ter sido. Eu sei que não dá. Eu nem quero que dê. Não quero mais. Mas não sei o que fazer com esse nó. Vai passar né? Eu sei. Com o tempo eu não vou mais olhar sua foto, nem sofrer, nem pensar o quanto é infeliz tudo o que aconteceu. Tomara que passe logo.”
“Aprende. Aprende. Aprende que dói menos.”
“Existe alguém no mundo, nesse momento, que poderia te ligar agora e te deixar feliz?”
Porque era bom e tal. Aliás, meu Deus, como era bom. Mas não era bom pra ficar junto, certo? Então pronto. Chega.
Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo.
E a triste partida aconteceu. Não me era justo viver mais daquela maneira. Estava cercada de medos, angustias e algo que não sabia bem ao certo o que era. Sabia que não me fazia bem, que eu não estava bem e que eu precisava admitir antes que fosse tarde para tal ocasião. Meus valores tinham mudado, minha saúde tinha evaporado. Tudo havia fugido pela culatra e a única coisa que me restava era esta carne que aqui vos escreve estas palavras frouxas, sem nexo, sem vinculo nenhum mais com a palavra, na verdade não queria mais nem ouvi-la tão cedo.
Aquela menina ria para todos que vivia que amava a felicidade tinha trocado de rumo e experimentado o que está com alguém, o que dedicar-se a alguém, criticar alguém e percebeu que algo já não estava mais ali: sua alta confiança. E quem poderia fazer algo por ela? Será que havia saída para tudo aquilo? O que seria isto? Amor?Apego?Dor?
Lamentação tinha-se bastante, força quase mais não se existia, mas enfim ela ouviu a voz que tanto a alertava... Enfrente os seus medos.
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