Cartas de Perdão
Enfim...
Foi feito tudo, foi dito tudo o que havia de ser dito.
Foi tudo perdoado, mesmo que por um tempo machucados.
Enfim, dizemos, e voltamos a ser o que deveríamos ser "nós mesmos".
Tentamos, abrirmos o coração... Não somos fracassados, ou desajustados. Somos apenas nós, defeitos e qualidades
E nem sempre o fim da sua história é aquela que você escreveu a tanto tempo atrás em um pedido feito em silêncio "que seja assim desse meu jeito".
Mas ainda sim aprendermos, e nos fortalecemos... Talvez sentiremos sempre a falta um do outro
Talvez sempre nos lembraremos, a menos que uma amnésia nos roube esse tanto de lembranças...
Mas sabe de uma coisa, foi bom sorrir aquele tempo da nossa forma
E hoje o que é dito em silêncio em um pedido feito pelo coração é apenas "sorria sempre por quem seja pelo o que for, mas seja feliz lá dentro no coração".
Me lembro que a ultima frase a ser dita entre nós foi a sua de que sempre me amaria
E talvez sempre nos amemos do nosso jeito.
Perdoar
Perdoar com seu racional é entender a lógica da ação. É começar a entender que você esta preso numa energia que não lhe deixa andar ou progredir. E tentar aceitar, mesmo que só um pouco. Já perdoar com o coração e por energia é se libertar de um passado que sufoca e não leva a lugar nenhum. Perdoar é o inicio de um novo caminho de prosperidade...
PERDOE O QUE EU DISSE
Tente entender, o que há no meu coração
Minhas palavras não podem levar à razão
Sei que deveria saber o momento de me calar
O que eu disse não poderá apagar
Uma linda história que viemos escrever
Esqueça essa ideia de ir e vamos viver
Para de pensar assim...
Perdoe o que eu fiz...
Olhe devagar, seque essas lágrimas
Em seu rosto abra um sorriso e nada mais
Escute outra vez o que tenho a lhe falar
Pegue minha mão e vamos conversar
Nossa história terá um final feliz
É que você sempre quis
Então o que você me diz?
Volte para mim...
dizer a verdade nunca e facil, dificil e perdoar uma mentira. magoar quem amamos, fazer sorrir quem detestamos e tudo por uma simples ou enorme mentira. quem dera os olhos soubessem mentir, deles saem as mais puras e sinceras emoções de amor ou de dor.
olhos que mentem, que choram, que rir, olhos fingidos cheios de ira ou de pequenas e grandes mentiras.
se e dificil falar a verdade mais dificil ainda é perdoar uma mentira.
Quem Ama!
Quem ama...
Fica, cuida, perdoa,
compreende, morre de
ciume, morre de saudade,
esquece o orgulho,fala baixinho ao pé do ouvido sem se expressar em gritos
Vive intensamente a luz e a energia dedicado ao outro
Solta as amarras que prende o coração ao passado vivendo apenas o momento
Deixando assim fluir o que de melhor nutre seu interior
Fortalece as fraquezas do outro ao alimenta-lo
Enriquecendo-se na dedicação de uma doação de amor.
__Eliani Borges.
Perdoe-me o insulto, mas você é uma tremenda cadela. Tudo bem que ficou grudada a mim por um bom tempo depois que ele se foi. E a maior parte do tempo foi a única companheira, mas por que isso? Por que voltar agora? Depois que tudo está em seu devido lugar e os caminhos separados você vem e “Cabum” destrói tudo que esses meses aqui sozinha conseguiram me dar em progresso. Será que é verdade mesmo que você nunca irá embora? Sempre indo e voltando para dizer que não irá me deixar?
—Maldita saudade.
Sentimentos do Ocasional.
Sei o quanto isso deve ser errado, o fato de perdoar algo cujo o qual me fez tão mal.
Confesso que não estive tentando buscar uma escapatória para oque sinto, pois não consigo controlar oque vem de dentro.
Esperei dia após dia, que a minha fé no amor fosse atrair tudo oque eu mais queria, algo que não podia deixar que parecesse tão óbvio como muitos fazem.
Você voltou.. Não sei por qual razão, se por cruel das intenções ou por algo que venha do verdadeiro coração.
Me sinto feliz, um pouco confusa e suspeita, tenho medo de me magoar e para cama voltar. Seria um passo para meu fim.
Não sei como o amor é, como deve ser vivido, como controlar e passar por tudo isso que sinto.
Meus amigos não entendem e acham isso uma negação, sei que é por pura proteção, medo de eu perder mais uma vez a razão.
Decidi perdoar, tentar esquecer oque já passou, tanto com você quanto com quem quer que seja. Difícil não lembrar.
Vou tentar voar, tentar me cegar para ver aonde isso me levará.. Céu ou inferno.
Espero que dessa vez você esteja por verdade a falar, pois meu coração já não aguenta mais em mentiras fingir acreditar.
Como perdoá-la, se eu não acho que a odeio,
Tomou o labirinto que pensava ser o caminho certo
mas entrou em um beco sem saída.
sobre falhas perdoadas
por conta de promessas que nunca se cumprirão
a mentira só mata quem as conta e quem acredita nelas
hoje prefiro ser o nada que você aceitou acreditar
do que ser a mentira do tudo ao qual você acreditou
Agora o nosso passado,
ficou apenas onde não pode mais ser presente
e quem vive de presente não aceita as esmolas do passado
nem espera que o futuro tenha de volta
o que nunca teve no passado
Prefiro os meus cinco minutos intensos
aos seus 5 anos tensos.
Moço, primeiramente me perdoe por essas palavras escritas nessas linhas meio tortas. Acho que não conseguiria dizer face a face tudo que está aqui dentro. Porque só você sabe o poder que seus olhos têm sobre mim. Me desestruturaria por completo e isso não dá mais. Não quero que tudo se desmorone como das últimas vezes.
Enfim, a primeira vista as palavras podem parecer desconexas pra algumas pessoas, mas não importa.
Pois bem, só queria que soubesse que foi um processo longo e doloroso quando decidi partir. Mas foi preciso, necessário. Precisava me salvar desse futuro incerto que era desenhado em meus sonhos. Porque a cada dia te via indo pra longe, longe de mim. Dia após dia. E eu precisava arrumar toda aquela bagunça que deixaste aqui. E se eu ficasse poderia correr o risco de você voltar e bagunçar tudo do lado de cá.
Não posso negar que foi com o meu aval a sua entrada em minha vida. Eu sabia dos riscos e das conseqüências. Foi legal a maneira de como você chegou, de mansinho, mas fazendo aquele furacão em meu coração. Aniquilando o meu ar. E manipulando minhas emoções. Borboletas no estômago a cada encontro. A cada olhar. Meu mundo paralisava.
Mas tive que ir, e por mais que eu te ame eu preciso fazer isso por mim. Indo, estarei me amando.
Esse amor foi meio louco, surreal, irracional, e totalmente sem futuro. Realmente eu não desenhei flores em seus sonhos. Tentei te agradar. Mas a cada amor mendigado, permiti escorrer pelo ralo o meu tal orgulho e amor próprio, e isso não dá mais. Eu necessito de mim, eu preciso me desconstruir de verdade pra compreender quem eu sou e também pelo que eu posso ser.
Não que eu não tenha aprendido muito contigo, essa seria a blasfêmia mais negra que eu cometeria. Sim, aprendi muito, mas desculpa, descobri que posso bem mais. E para isso necessito ir.
Não irei procurá-lo mais. Não se assuste e entenda. Estarei me mudando daqui, pra outra cidade, outra vida e novo ar. Aqui já não dá mais pra mim.
Desejo-lhe um amor verdadeiro, apesar de, você merece. E eu, vou indo, nas estradas dessa vida. Repetindo como um mantra, que irei esquecer-te.
Tempo de promessas...
Prometemos emagrecer,
voltar à academia, fazer nossos exames,
perdoar as ofensas, não ofender,
gastar menos, economizar mais,
ler pelo menos um livro ao mês
e tantas outras coisas que supomos
nos farão mais felizes...mas,
a felicidade está dentro!
Cumprir estes objetivos
certamente nos fará bem, nos
farão mais confiantes e orgulhosos
de nossa força de vontade.
Hoje apenas repetimos os rituais
e amanhã a vida real nos mostrará
os rumos a seguir
e teremos de buscar dentro de nós
a coragem, a alegria, o otimismo,
a esperança e a gratidão...
para seguir nossos caminhos.
É difícil perdoar, e nao e facil se arrepender.
Comece o ano perdoando,ou se arrependo e pedindo desculpas,
Não seja um colecionador de mágoas, ódio e outros sentimentos ruins,
Deixe tudo isso para 2015, e comece 2016 com uma nova coleção de paz, amor, perdão, gratidão,esperança e outros.
É um feliz ano novo!!!
Pessoas não vivem o hoje, almejam o amanhã!
Muitos não se dão a oportunidade, de hoje;
Se perdoarem, amarem, abraçarem, ajudarem;
Consolarem, visitarem, despedirem, agradecerem, comemorarem,
encontrarem, degustarem, divertirem;
Correrem, rezarem, arrependerem, sonharem;
concretizarem, cantarem, dizerem, encorajarem;
Sorrirem, ouvirem, expressarem, pacificarem, ensinarem, compartilharem;
Escreverem, estudarem...
De serem felizes hoje, ao invés de confiarem,
em um amanhã talvez não real.
“Aos Velhos” de Todos Nós
Perdoem nossa intolerância, é só medo de perder a base que acreditávamos, não mais precisar.
Perdoem nossa impaciência, só a idéia de perdê-los, nos deixa ansiosos, e queremos a todo custo trazê-los de volta a realidade.
Mas não a realidade de vocês, a nossa, a de que vocês vão estar ali pra sempre.
Como quando chegávamos da balada, atrasados fora do horário combinado.
Não estamos preparados para não mais ouvir, suas repreensões só porque estamos adultos; embora achássemos que isso era importante.
Pedimos tanto pra crescer, e dizer: - Sou adulto, sei o que faço da minha vida!
Mas quando chega a hora de demonstrarmos, a maturidade, a responsabilidade, as atitudes...o que queremos mesmo, é um bom colinho, é pedir pra vocês ficarem pra semente, é ....é isso mesmo, porque aí a gente planta novamente, temos novamente, os mesmos pais, aqueles mesmo que achávamos que não eram tão legais, como os dos nossos amigos.
A verdade “Nossos Velhos”, é que sem vocês perdemos nosso chão, nossas raízes, o topo de nossa árvore genealógica, nosso norte e até o nosso sul.
Mas quando descobrimos tudo isso, ...........Vocês já se foram e nada pudemos fazer para mantê-los por perto, nem mesmo espernear....como na infância, onde isso sempre funcionava.
Por isso àqueles Nossos Velhos que ainda estão por perto, eu falo pelos Nossos Jovens,
“vocês nunca se vão realmente” porque nós os amamos tanto que vamos passando suas lições de geração para geração,e no final descobrimos que somos muito mais parecidos com vocês do que gostaríamos.
Mas essa lição só aprende quem já perdeu. E aí já é tarde demais. Por isso estou falando por eles. “AMAMOS VOCÊS” ............é que a gente só dá valor, ao que já não tem.
Autora: Luzenilda
PERDOANDO DEUS.
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.
Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.
E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.
Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.
Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Muitas vezes Você perdoa uma pessoa porque só a falta que ela faz em sua vida é maior do que o erro que ela cometeu.
Gosto de pessoas que admitem o erro, falam que estão com saudade e deixam de lado o orgulho. Gosto de gente que sabe dar valor ao que tem, que faz por merecer e não finge ser o que não é…
As únicas pessoas que você precisa ter sem sua vida são aquelas que provam, sob qualquer circunstância, que precisam de você na vida delas.Esse é o meu problema; nunca fui de gostar pouco, ou gosto muito ou não gosto.
Nunca decepcione alguém que faria tudo por você. Entendeu? Nunca.
Desculpe
Me perdoem por favor.
Pela insistência em expor.
O que escrevo com amor.
O que mais cabe ao escritor senão escrever?
E o que resta ao leitor além de ler?
Rir ou chorar.
Apreciar ou desgostar. Criticar.
Se emocionar.
Conhecer.
Saborear.
Me perdoem.
Mas Minh ‘alma implora se expressar.
Através de minhas calejadas mãos.
E de realização irá exaltar.
Caso consiga, o coração de um único leitor, desabrochar.
Priscilla de Carvalho 11/03/2016
É mais fácil perdoarmos os erros de alguém
do que nossos próprios erros...
É mais fácil entendermos as atitudes de outrem
do que as nossas próprias atitudes...
É mais fácil encararmos alguém de frente
do que nos encararmos no espelho.
A mentira dos outros,
que as nossas próprias mentiras...
O que os outros fazem conosco,
do que fazemos de nós mesmos.
As nossas verdades, os nossos medos,
as nossas tristezas, alegrias, fracassos...
Fazem de nós, a desculpa de
sermos como somos se olharmos
pela vida dos outros.
Capacidade de perdoar
No nosso velho modo de vida raramente estávamos coerentes com nossos perdões. Na maioria das vezes perdoávamos as pessoas erradas e seus atos por nós julgar igual ou pior que elas. Hoje no meu novo modo de vida reflito bastante antes de pronunciar essa palavra perdão, pois não é meu o perdão e sim de Deus. Hoje não saio por ai pedindo perdão e desculpas a todos e sim analiso minha culpa na situação sem me sobrecarregar seja lá por uma insanidade cometida por mim ou por quem me rodeia. O perdão não sai mais da minha boca hoje ele sai do meu coração para que não tenha que voltar lá trás novamente e refazer o mesmo caminho que já conheço e usei atalhos para chegar mais rápido. Esquecendo meus princípios que o dia só tem 24hj e não o resto de uma vida inteira. Portanto quando perdoar ou for perdoado, se desculpar ou seja desculpado deixe bem claro que o fato de ter feito isso não quer dizer que você quer permanecer na mesma estrada que já conhece bem.
PRA NÃO MORRER DE SILÊNCIO
Escrevo um poema como um cristão confessa-se ao vigário:
perdoem-me.
Porque não sou demasiadamente bom
e tenho medo.
Escrevo um poema como quem se trai no espelho
- e que se vê aflito -
a sentir a fome do mundo no peito.
Por que alguém haveria de ler
a loucura e o desleixo?
Escrevo um poema como quem grita:
"Socorro!!! Tem um bicho de baixo da minha cama"
e sozinho no meio da noite,
apenas tem a insônia para dialogar.
Escrevo um poema como voa um pássaro
que depois de tanta liberdade
canta no ninho sua solidão.
Escrevo um poema como um vigia espera a aurora.
Escrevo um poema como quem nasce,
e de nada pode vir a saber sobre si ou sobre algo
na imundice do pátio da vida.
Escrevo um poema como quem suicida;
e deixa sua angústia a flutuar por sobre o mundo.
Escrevo um poema como um velho contempla o pôr-do-sol
e se vê entardecendo ciclo após ciclo.
Escrevo um poema como uma mãe diz
"não tenho fome"
e dá ao seu filho o melhor pedaço de carne
Escrevo um poema como um bêbado se equilibra
como uma noite desce
como um livro guarda
como um amor cuida
como um louco pensa.
Escrevo um poema como uma criança diz "eu te amo"
quando na verdade nem sabe que diabos é amor.
Escrevo um poema como um coração se contrái
como o olho enxerga e dorme
como uma mão acaricia e bate
como um doente vomita seu mal.
Escrevo um poema como uma mulher pare uma dádiva
ou aborta uma desgraça.
Escrevo um poema como um cão descobre seu fim
e afastado de seu amado dono, perece triste.
E ninguém vê, nem espera, nem sabe.
porque quando vê já não é mais útil,
porque quando espera já não há mais tempo
porque quando sabe já não é mais hora.
Apenas escrevo um poema...
Uma dor...
uma chegança...
um começo...
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