Cartas para Família
Minha família sempre foi humilde. Lembro-me que meus primeiros passos foram no chão "vermelhão" onde me via refletida. Observava desde pequena o empenho daquela mulher brava que passava horas na enceradeira deixando o chão brilhando.
Minha mãe é um exemplo de força!
A casa era pequena, de madeira, com um quintal grande e uma goiabeira que eu amava me pendurar. Certa vez desabei da goiabeira. Fixei os pés em um dos galhos e comecei a cantar Roberto Carlos. O galho quebrou e eu fui cantando para o chão. Me ralei toda e cantei até o fim; mas também, tinha medo dos seus galhos quando fazia alguma "arte". Era a primeira coisa que minha mãe pegava: a varinha para dar nas pernas. Já fui para o parquinho da primeira infância com vergões. Eu não era fácil.
Quando eu sabia que tinha feito algo errado, me escondia atrás da casa. Como se não houvesse amanhã, esperava passar a braveza da mãe para escapar da varinha, ou fazia desenhos com declarações de amor para amolecer o coração daquela mulher...
Quando a noite caía, meu pai sentava na área da frente e me ensinava a contar estrelas... Meu pai é um poeta calado que nunca escreveu ou declamou seus poemas. Eu o entendo. Olhávamos o céu juntos e de fundo eu ouvia a vinheta do Jornal Nacional.
Em dias de faxina, minha mãe colocava os discos do Roberto Carlos, (eu sabia todas), Abba, Altemar Dutra, Júlio Iglesias, que até hoje sei de cor a sequência das faixas. Fora os sucessos dos anos 80 num disco de coletânea. Era sensacional!
Sozinha, com o socador de alho (que pegava escondido), eu cantava no fundo do quintal. Criava as próprias coreografias, tinha público e tudo. (Imaginário, claro!).
Eu imitava meus pais porque nas missas e casamentos os via cantando juntos. Observava aquelas pessoas que os abraçavam no final dos eventos. Eu sorria e achava lindo! (...)
Memórias, delicadezas do tempo. Sou nostálgica e me alegro ao sentir tanto amor nessas lembranças. Tanta coisa aconteceu depois disso...
Gosto imenso de bordar detalhes. A beleza da vida se encontra naquilo que o tempo nunca apaga. Eterniza.
Eu tive uma infância feliz...
vozes de criança no quintal
minha família são fantasmas em minhas palavras
Deus vai operar em mim um milagre, disse ela
o maldito começou e não usou anestesia
dói o corpo, a alma, todos os dias
poesias baratas em tua cama
espalho meu corpo sem fazer drama
falso dilema expressando minha dubiedade
ato corajoso tentar minha piedade
aqui pergunto: é produto inteiro ou é fruto de falsas caridades?
19:42
dois em dois
passando, um por um.
lave as mãos e saia do meu poema
escrevo com carvão teu nome em minhas pernas
para depois apagar sem pena.
Carlo Lagos
www.facebook.com/fatosempalavras
Minha vida é boa tenho respeito da minha patroa minha familia é a melhor sou feliz tenho poucos verdadeiros amigos isso é que importa.
Não sou santo, já fiz besteiras de um tanto pelo menos fui homem de prejudicar ninguém além de mim, eu me orgulho muito disso pois esse sim é o maluco de responsa.
Reconheço meus defeitos e não quero viver a toa, essa vida oque mais vale pra mim é o reconhecimento e a honra, claro não vou mentir que não tenho interesse em colar nas festa loka ter atenção dos respeitado e o carinho das gostosa.. HAHA não sou hipocrita, eu quero muito sim... mas quero chega diferente, expor minhas ideia e desencadear oque meu coração sente, sim! desde piqueno já me sentia diferente seilá acho que todo mundo dentro de si se sente especial procuro controlar minha onda para que não pareça banal, eu vou vivendo tranquilo sussegado fumando um braw foda-se se você não acredita.
O mundo é muito sujo as pessoas são muito falsas eu tento de tudo pra precisar o minimo delas, claro que ninguém vive sozinho todo ser humano precisa de carinho, mas no momento não tenho interesse em ninguém eu acho que tenho o amor dentro de mim como se fosse mais umas das drogas que usei, seilá parece que eu não quero, não tenho vontade de avançar o sinal... mundo ta ai, varias mulheres solteiras cada vez mais lindas, cada vez mais faceis se for por prazer eu tenho um montão mas não é isso que eu quero, quer dizer... quero, quem não quer é que eu as vezes não consigo desifrar as minhas vontades é muito loco querer e não querer parece que eu quero tudo de mão beijada muito estranho essa parada...
Aprendi em minha vida
Valores tão lindos que sinceramente me orgulho demais....
Família é a nossa base....
Mesmo que não seja perfeita
Será sempre a nossa família..
Problemas?
Todo mundo tem....
Quero que saibas que é importante
Minha mãe e meu pai, vocês não são perfeitos
Tiveram seus defeitos....
Mas nos amaram incondicionalmente, tiveram sempre a preocupação com o nosso bem-estar.....
Obrigado.....
Obrigado por me darem a base da minha vida....
Minha mãe querida...
Obrigado por sua doçura e bondade....,
Meu pai....
Deus não nos deu uma oportunidade..
Deixaste plantado em meu coração o
desejo de sonhar....
Vontade de voltar....
Ser criança novamente
e poder ter os melhores momentos que guardem minha mente...
Obrigado meu Deus pela família que me destes..
MINHA FAMÍLIA!!!
NA MINHA FAMÍLIA TEM GENTE QUE NASCEU FAMÍLIA.
GENTE QUE CHEGOU DEPOIS E VIROU FAMÍLIA.
GENTE QUE FICOU.
GENTE QUE SE FOI.
GENTE BONITA.
GENTE FEIA.
GENTE MAIS OU MENOS.
GENTE ALTA.
GENTE BAIXA.
GENTE MAIS OU MENOS.
GENTE PRETA.
GENTE BRANCA.
GENTE MISTURADA.
GENTE MAGRA.
GENTE GORDA.
GENTE HONESTA.
GENTE DESONESTA.
GENTE QUE SE APROVEITA DA OCASIÃO PARA FAZER COISAS RUINS.
GENTE QUE SE APROVEITA DA OCASIÃO PARA FAZER COISAS BOAS.
GENTE FOFOQUEIRA.
GENTE QUE NÃO GOSTA DE FOFOFA.
GENTE QUE NÃO GOSTA DE FAZER FOFOCA.
MAS QUE ADORA OUVIR FOFOFA.
GENTE QUE PREFERE NEM OUVIR.
GENTE AMIGA.
GENTE INIMIGA.
GENTE QUE SE ADORA.
GENTE QUE SE ODEIA.
GENTE QUE SIMPLESMENTE SE ATURA.
ESSA GENTE É A MINHA FAMÍLIA.
GENTE COM DEFEITOS E QUALIDADES.
GENTE QUE EU AMO COM SEUS DEFEITOS E QUALIDADES.
QUE EU ADORO ESTAR JUNTO.
CONVERSAR.
BRINCAR.
RIR.
BEIJAR.
ABRAÇAR.
GENTE...
EU COMO VOCÊS SOU CHEIA DE DEFEITOS
MAS TAMBÉM TENHO UM POUCO DE QUALIDADE.
GENTE SÓ O QUE EU PEÇO É PAZ...
PAZ PARA MINHA FAMÍLIA.
PAZ PARA NOSSAS FAMÍLIAS.
EU: ERMÍNIA DA SILVA
VOCÊS MEUS AMORES!!!
COMPANHEIRO
FILHOS
NETOS
MÃE
IRMÃOS
SOBRINHOS
NORAS
GENRO
Ermínia da silva
MochilAR
Eu amo o Brasil, eu amo o meu trabalho, e eu amo muito mais a minha família e meus amigos. Mas infelizmente eu vivo em um País no qual esse amor não é correspondido a contento em razão dos inúmeros problemas sociais, frutos principalmente de um câncer chamado corrupção, tão antigo quanto endêmico e letal.
E enquanto esse filme se repete a todo o tempo, independentemente de trocas de governos, legítimos ou não, nós brasileiros, embora “donos” de um dos mais belos países do mundo, morremos à míngua, por asfixia, todos os dias e noites, por falta de segurança, nas filas de hospitais públicos, de fome, de ignorância, e a cova para a nossa esperança também já nos espera.
Foi exatamente nesse ponto que a Europa entrou em minha vida.
Não, eu não gostaria de viver em outro país senão o Brasil, mas eu gostaria muito de viver em um país no qual, por exemplo, ricos, pobres, negros, homossexuais, mulheres e portadores de necessidade especiais compartilhassem o mesmo vagão de metrô, sem que isso fosse considerado anormal. E assim como cada conterrâneo meu tem a sua “válvula de escape” para continuar nesse relacionamento doentio, eu também encontrei a minha: Viajar, sobretudo para lugares nos quais eu respire sem a obrigação de carregar nas costas um balão de oxigênio.
Daí são vários meses de trabalho duro, inúmeros feriados não aproveitados junto à família e amigos para ir ali, a alguns milhares de quilômetros do Brasil, só para passar, a pé, em uma faixa de pedestre sem ter que apontar o dedo do meio ao motorista que não para, e ser mais mal educada que ele, só para ver pessoas com livros nas mãos em qualquer parte da cidade, nas praças, nos parques, nos ônibus, trens, só para pagar 30 euros, de avião, para ir de um continente a outro, só para me distanciar um pouco, por pouco tempo, de números tais como “cinquenta e oito vítimas de homicídio a cada oito horas no Brasil”, que para mim são mais que estatísticas, é oxigênio jogado fora do cilindro. E quando ele está vazio, eu tenho mesmo que viajar para reabastecê-lo.
Não, a Europa não é um paraíso. Também tem inúmeros problemas sociais, tais como desemprego, mendigos, em alguns lugares, xenofobia, em outros, ainda homofobia, mas, por enquanto e enquanto um político brasileiro, nos moldes como são sempre os nossos, for impedido de ter acesso e meter a mão ao quinhão que não lhe compete por lá, será possível caminhar pela Europa, a pé, com uma mochila nas costas, e não com um cilindro de oxigênio, vazio.
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
Feliz família.
"O tempo passou...
E, agora procuro...
Cadê meu pai? - partiu!
Cadê minha mãe? - partiu!
Cadê meus irmãos? não sei!
Cadê os gozos de família?
- se foram...
-Oportunidades tidas e agora as percebo perdidas...
Fui! - cuidado você, prá não ser...
-Feliz família à todos!"
☆Haredita Angel
Gratidão a Deus pela minha vida, por ter uma família que me acolhe e a sua proteção constante.
Ciclos se fecham para que o novo dê início , lembrar com alegria o passado precioso e abraçar com amor e sabedoria o que está por vir.
Agradeço por tudo que já vivi, pelas experiências que fizeram de mim a mulher que sou hoje , que eu possa abraçar o novo e viver o seu melhor nesse ciclo que está apenas começando.
Que o tempo passe devagar, quero aproveitar cada momento é um privilégio viver.
Obrigada a todos que fizeram do meu aniversário um dia especial, cada palavra de carinho e abraço sincero.
Deus os abençoe grandemente.
Fundo do Poço - posSO Ser f u n d o
Me jogaram aqui a muitos anos,
Acabaram com minha vontade de lutar.
Me calaram e acabou-se os planos,
Nem forças eu tenho pra revidar.
O mundo toda noite é meu sufoco,
Com pensamentos tortos me afundo.
E no fundo do poço já dou socos,
Se não saio por cima rasgo o meio do mundo.
Abaixo os amigos são minha lama
Que se grudam a mim como cola.
É cada ideia que se descola,
E eu colo um novo meio de drama.
Passo a mão na parede e tento escalar,
E está lá não me faz ver o topo.
Daqui o aperto é claustrofóbico,
E pra me livrar, tudo eu já topo.
Momentos são apenas momentaneamente,
E de repente a família é minha escada.
Essa é a armadilha mais bem armada,
Que tira o suicida da minha mente.
Mais um passo pra cima e fico
Mais perto de segurar a base com as mãos.
Sei que é difícil sair vivo,
Mas não é o labirinto
Que para o general em sua ação.
São seus esforços que te faz
Ficar voraz; ser e dar o seu melhor.
Seguro firme e não deixo que lá jaz.
Naquela noite não levarei a pior.
Estou me erguendo para me sustentar.
Vejo o quanto eu na vida já escalei.
E com um tropeço a mim empurrar;
Não vou parar, vou lutar,
Pois tudo de novo eu subirei.
OS PRATOS DE VOVÓ
A minha avó guardava, com alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de louça
que ganhou de presente, quando moça,
e que esperava usar – quem sabe? – um dia.
Mas a vida passando tão insossa
e nada de importante acontecia
e ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o guarda-louça.
Vovó morreu. Dos pratos coloridos
que hoje estão quebrados e perdidos
ela jamais usou sequer um só.
Assim também meus sonhos, tão guardados,
terão, por nunca serem realizados,
o mesmo fim dos pratos de vovó.
AGRADEÇO A DEUS por mais uma semana maravilhosa.
Minha Paz, minha Gratidão e meus Agradecimentos ao Mestre dos mestres. A Deus também minhas orações pelos ensinamentos diários.
Aos que nos acompanham, obrigado pela confiança.
À minha família, minha benção! Vocês são como orvalho sobre as flores em manhãs de primavera.
A minha Esposa querida minha grande admiração por sua infinita capacidade de trabalho e infinita dedicação à família.
Aos que nos invejam... Sinto muito!
Obrigado Deus por tudo!
Vim de longe; segui estrada, trouxe bagagens, saudades, lembranças e aqui faço a minha parada.
Sou homem simples, do interior, da terra boa, cheiro do mato, da pureza, da amizade e do amor que entoa;
Os filhos e família eu deixei, pra trás nem olhei, tive que partir de alma e coração apertados e olhos marejados.
Vim em busca de trabalho, tenho força e vontade, coragem, umidade e muita fé.
Sei que vou vencer, renomado hei de ser,
Acredito no meu Senhor, um homem honesto, trabalhador e temente a Deus, tem as bençãos pra si e para os seus;
Bendito o nome dele, bendita seja a noite e o dia, bendita seja a minha família, que um dia buscarei e felicidade novamente sentirei.
O Amor de uma Vida
Hoje me lembrei do dia em que conheci o Amor
Éramos crianças e na minha rua você passou
Respirei fundo, pois no ar seu perfume ficou
O tempo parou e nada mais importava
Te conhecer era a única coisa em que eu pensava
Pois da minha cabeça você não saía
Por você minha vida eu daria
Toda vez que eu te via
Meu coração feliz se sentia
Palpitava no peito mais forte
Parecia que a morte me traria
Meses se passaram
O sentimento não era mais só meu
Pois no seu coração eu também estava
O tempo passou
E na adolescência o sentimento aflorou
Nossos corações passaram a entender
Entenderam que o que sentíamos era Amor
Nos encontrávamos escondidos
Era tudo muito lindo
A cada dia o Amor crescia
Até que um dia o Amor transbordou
Pois agora tínhamos um motivo maior
Não imaginávamos sentir tanto Amor
Por um ser que o nosso Amor gerou
Fomos descobertos
E impedidos de continuar
Para nossa família não era o certo
Essa nossa forma de Amar
Você foi embora
E agora meu coração chorava
A Deus eu pedi a morte
Pois na minha vida nada importava
Por muito tempo eu tentei ser forte
Mais você foi embora, a pessoa que eu mais amava
30 anos se passaram
Com o tempo meu coração se acalmou
O Amor que antes sentia se calejou
Más para minha surpresa
Na sala de espera de um hospital vi passando
Aquela que a minha vida passei amando
Baixei a cabeça e um filme em minha cabeça passou
Em segundos todo aquele Amor um dia adormecido se despertou
Comecei a chorar e de mim ela se aproximou
Quando em minha frente minhas mãos ela segurou
Levantei a cabeça e sorrindo ela disse
Sonhava com esse dia
Não sabia quando nem como seria
Mais aqui estou eu para compensar
Todo o tempo que passei sem te Amar
Lembra da vida formada pelo nosso Amor?
Da recepção ele te olha
Orgulhoso por conhecer aquele que sua vida gerou
Chorando eu o olhei
E do assento eu levantei
Pensei comigo mesmo
Que aquele anjo gerado do Amor
Jamais o conheceria
Nem em meus sonhos eu imaginaria
Que hoje seria um doutor
Hoje meu coração chora
Mais é de felicidade
Pois a Família que eu sempre sonhei
A Deus eu sempre Orei
E ele me deu tudo como eu sempre imaginei
Trouxe de volta às duas pessoas que eu sempre Amei
E agora para toda a vida os terei.
Hoje é dia do #irmão,
Se dependesse de minha mãe eu seria filha única.
Mas Deus sendo especialista em reviravoltas e brincalhão como só ele é, quebrou os planos de mamãe me dando irmãos maravilhosos. O que foi ótimo para a minha formação como pessoa.
Porém não falarei o quantos os meus são incríveis.
Deus foi Deus! Em sua perfeição me contemplou me colocando nesse hospício chamado família kkkkkk
Me deu irmãos com personalidades totalmente diferentes (na verdade somos todos estranhos kkkkkk) para que eu aprendesse a respeitar as diferenças de cada pessoa que passar pela minha vida.
Eu sei que se fosse filha única eu seria um nojo kkkkk
Na verdade eu já sou um nojinho kkkkk
Sou grata por ter irmãos. Só quem tem irmãos tão unidos como os meus, sabem o tamanho do amor que nos une.
HOMENAGEM À AVÓ
Minha avó não tem conceito,
Não tem limite nem definição.
Ela é só o alguém que viveu
Bem dentro do meu coração,
Mergulhou e aperfeiçoou
O ser que havia em mim
E, com sua suave doçura,
Fez-me ser maior que o enfim.
Minha avó teve seu nome,
Sua letra e sua canção.
Minha avó teve ternura,
Teve alegria e muita paixão.
Ela viu meus primeiros passos,
Mesmo me puxando pros seus braços,
E agarrava-me o quanto podia
Com cada palavra nova que eu dizia,
Porque maior que o amor por sua vida
Dedicaca amor à vida que é minha.
Minha avó era tão importante
Que DEUS a chamou num instante,
Para ela com alegria cobrir
O céu que estava a nos redimir.
Essa avó que eu tanto amei
E que hoje comigo já não está
Foi a pessoa mais nobre do mundo
Que aos seus netos só sabia amar!
Vó, nossa amada vozinha,
Sua vida agora é finda,
Mas nunca, em nenhum momento,
Desde que nos deixou ao seu tempo,
Sua vida deixou de existir
No coração dos seus netos que aqui
Sempre deliraram ao te ver sorrir.
E eu, como uma das netas mais velhas,
Queria dar à senhora um recado:
Pra sempre a senhora será lembrada
E nunca estará no passado.
Os nove netos que aqui ficamos
Queremos te dizer com alegria
Recebemos suas bênçãos vindas do céu,
Seja de noite ou de dia.
Nara Minervino
A minha história não vai continuar
Pq eu não tenho mais ninguém depois de mim
Minha sobrinha é o que tenho de mais próximo de família / filho
Vocês não entendem o amor que tenho por ela. É tão grande quanto o de vocês
Eu sou a história de meu irmão
E ele a minha, e ela faz
Parte de tudo isso
Eu sou o meu pai
Eu sou o pai do céu meu pai
Eu sou a minha mãe
Eu sou a mãe da minha mãe
Se levarmos a história somente um pouco mais à frente acharemos o amor
Se formos um pouco adiante só encontraremos o amor
Beijo de Anjo
Por mais cansativo
Que tenha sido meu dia
É no seu abraço que
Minha vida se alivia.
Criança, meiga menina,
Traz a mim os motivos
De ser um novo homem
Ao nascer de cada dia.
Nas maças rosadas
Do seu belo rosto
Aprendo o gosto
Do que é viver.
Entendo sem muitas
Palavras que é muito
mais que amor
o que sinto por você
A fonte de toda
Minha mais profunda
e doce alegria
É a felicidade sua.
Une-me a alma ao espírito
Beijo de um anjo
Beijo Divino
Suave beijo de Julia
UMA AVÓ DE AÇO
Tenho uma avó de aço. Sim, minha avó é de aço. Desde muito cedo a vida lhe sorriu em desventuras. Se tornou órfã de mãe aos 6 anos e sem condições, o pai entregou os vários filhos a muitos. Ela fora criada um período por primos e depois por desconhecidos que a queriam adotar. O destino trouxe-lhe meu avó, 19 anos mais velho que ela, e ela, aos 19 anos, casou-se com ele . Fruto dessa união, nove filhos foram nascidos, sendo que pelas peças e ensaios da vida, se foram dois: uma menina com 2 meses e meio, e o único filho homem - mesmo nome do pai, invadido pela leucemia aos 8 anos de idade.
Quando surgi, filha da sua 2ª filha - neta primeira, portanto mais velha, cresci vendo-a de aço. Impávida, alcácer da casa, mulher vigorosa...enquanto meu avô, na mansidão das palavras a acompanhava em admiração. Dona Iraci esbravejava com sua tempestuosa personalidade. Fazia todo mundo tremer. Trabalhava arduamente para cuidar de tudo. ASB dedicada, cuidava da limpeza com maestria tanto no serviço, quanto em casa. Recordo dela chegando com baldes de "lavagem" para alimentar os porcos do chiqueiro que tinha aos fundos da casa.
A casa de vó sempre foi o melhor lugar do mundo. Era lá que encontravam os netos, tantos outros que foram nascendo das outras seis irmãs da minha mãe. Mas antes de qualquer coisa, naquela casa o lema era trabalho. Não recordo um dia sequer da minha vó descansando (é estranho hoje vê-la deitar!). Quando chegávamos, ora era na cozinha, ora na limpeza da casa (que até os dias de hoje permanece impecável), ou ainda nas quitandas e doces (meu preferido era de goiaba)...os tachos de cobre gigantescos e quentes. A lembrança da minha vó era de uma máquina de trabalho, como se nela existisse um motor incansável e eterno. E creio que de tanto assim viver, seu cérebro registrou que era! A dinâmica desse cotidiano, nos fazia enxergá-la puro aço.
Fui uma neta muito presente na infância e por muitos anos da juventude...mas de repente, com tantas mudanças....as visitas vão se tornando escassas, os encontros diminuídos...enfim... Por que precisamos crescer? Aliás, por que precisamos crescer e esquecer?
Hoje foi dia de poesia dentro de casa. Hoje a poesia exalou nos cantos da cozinha da casa de minha vó. Na despedida rotineira das minhas curtas e raras visitas de final de semana - tão comuns e singelas como todas as que faço quando saio de casa e retorno para onde moro, abracei-a apertado, dizendo: "eu te amo vó!" Ela me olhou com olhar triste e lacrimejado. Então falei:
- Vó, uma amiga viu minha postagem (abri o instagram e mostrei a ela nossa foto do dia anterior) e disse: viva e linda! Ela, com os mesmos olhos:
- Linda o quê, minha filha!? Vagueou triste e continuou: Minha filha, a gente não enxerga, sabia? A gente não vê a velhice chegando. Não percebe! Ela vem de mansinho. Quando me olhei no espelho, assustei! Estou tão velha! Não me reconheço. Pergunto: quem é essa? Não é fácil aceitar, minha filha. É muito difícil encarar. Agora ta menos ruim dentro de mim, mas não é fácil.
Segurei sua mão. Seu olhar era de dó. Dó pelo o que a velhice lhe vem provocando, lhe vem martirizando. Fixei meus olhos nos dela:
- Eu te amo, vó! Você é linda! É difícil, mas é e será assim pra todos. Olha as minhas mãos! Elas não são mais as mesmas de pouco tempo atrás!
Depois de uns instantes a mais de afago, despedi e peguei a estrada - grande parte da viagem sozinha. Vó tá tão diferente daquela vó da minha infância, tão distante daquela que ainda consigo recordar nas profundezas da minha memória. Fiquei pensando naqueles seus olhos de hoje, naquela mão, no rosto dela que não é mais o mesmo. Muito modificado. Mas não eram as rugas que me impressionavam. Não eram as marcas do tempo, chegadas nessa tão assustadora velhice, já nos seus 83 anos.
Mas a leveza daquele rosto marcado. Mas ela ainda não se deu conta disso. Ela não é mais de aço; é cansável e humana. Limitada como tudo que existe na terra. Eu vi hoje uma vó de voz baixinha feito sinfonia que acalanta, de olhar carinhoso e querido, feito brisa que acalma. Mas que necessita do meu olhar. Os olhos lacrimejando não me saiam do pensamento - ah, esse olhar! Estavam tantas coisas escritas! Era um discurso revelando que ela fez tudo o que tinha de fazer e o que importa agora, não está na força - isso é coisa ausente; não esta na braveza - isso é coisa sem sentido.
A vida, através do tempo, lhe acalmou a alma. O tempo da colheita chegou. Uma colheita daquilo que não se apalpa. Daquilo que aquele olhar provocou na minha alma inquieta...inundada de amor e gratidão, e admiração, e respeito e orgulho que serão eternos.
Vi na minha vó hoje, a mulher feita de flores que se valeu por tantos anos atrás, das forças de aço para sobreviver.
Vó, a senhora agora é flor! Sensível, frágil, delicada! Deixe-nos te amar apenas. Não tenha pressa, nem tenha raiva do tempo. Ele quem nos dá você a cada dia de presente!
Obrigada por estar linda e viva! Porque o cheiro dos seus olhos lindos permanece o mesmo. Eu te amo. Quero falar eu te amo assim como todos os dias falo bom dia a toda gente que conheço e que desconheço por aí! Eu te amo, vó!
Cara, que caminhada eu tive desde minha última postagem, que viagem interior eu fiz até chegar até aqui. Primeiramente, desde qualquer coisa que eu venha dizer ou pensar, eu me sinto um cara realizado por tudo o que eu desejei querer até aqui. E é justamente o querer que fez com que a magia interior se revelasse ao ponto de que as maravilhas de Deus acontecesse na minha vida.
Sinceramente pensando sobre a vida, penso que os sonhos vem com pequenos desafios e pesos que são atrelados a essas mesmas conquistas, por exemplo, tiro por experiência pessoal. Eu quis muito fazer faculdade e me formar em Psicologia. foram seis longos anos, e onze períodos estudados e um semestre sabático para poder me reestruturar. desses seis anos, oitenta por cento eu estava trabalhando e estudando initerruptamente, de segunda a segunda e na minha folga, utilizava para supervisão e trabalhos. Tive o processo mais exaustivo que eu poderia ter de me doar para que algo desse certo. E deu!
Nesse processo eu me tornei pai, padrasto, amigo, terapeuta, conselheiro ,analista.. companheiro. Isso alinhado as mudanças que a vida me proporcionou interiormente, hoje tenho um novo olhar sobre a minha missão em vida. Descobri quem eu quero ser, foi a parte mais realizadora, sentir que estou acolhido por mim.
Aos trinta e poucos, assumo que as responsabilidades mudaram, os gostos se refinaram e a vontade de viver se torna mais sensorial, afinal de contas, o que adianta sentir se não saborear cada sensação, não é verdade. E por esta razão, senti vontade de escrever esta noite, a profunda necessidade de sentir o que esta aqui dentro e é um misto de mistérios, as dores não são mais as mesmas, eu já me permiti muito ao longo do percurso, não me entristeço com tanta facilidade assim e para me ferir, apenas se eu estiver muito inseguro do que estou vivendo.
Agora é normal dizer que as coisas passam e elas realmente irão passar, independentemente se eu estou de acordo com a vida ou não, ela vai vir igual uma onda, me levando do êxtase ao mergulho profundo, sem saber se estou voltando para terra firme ou ao fundo do mar, não adianta mais querer bater braços ou pernas, apenas respire fundo e solte o corpo, permitindo assim voltar a superfície do ser, esse é pra eu a melhor forma de explicar um dia triste.
Estou feliz com a minha caminhada até aqui, realizado, mas hoje estou triste, estou preso na incógnita de que tudo que esta por vir e eu sinto as realizações fluindo, eu sinto a energia das conquistas vindo a tona, oportunidade, comprometimento, fé.. e a onda me levando para o profundo, enquanto eu já estou preparado, eu já passei por essa onda antes, não vou me afogar mais. E não tem ninguém na praia me esperando, desde que eu aprendi a forma de me manter vivo, ninguém mais quis dar as mãos se eu precisar. Mas é isso, queria contar minha felicidade ao mundo, mas ainda não posso, mas posso te garantir, Deus é fiel aos seus filhos que creem. Não é um texto Cristão sensacionalista. Aqui fala um homem de trinta e poucos anos que está vendo acontecer um resgate do sonho dele através de uma nova oportunidade. Então, continue firme.
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