Cartas de Criança
Muitos dizem: “Não coloque uma criança nesse mundo, ele é cruel demais.”
Mas me pergunto: desde quando o mundo foi gentil?
A história não começou com paz, nem com justiça. A vida nunca foi entregue em bandeja.
Desde os tempos antigos, o mundo é rude, violento, impiedoso. E ainda assim, fomos em frente. Geramos, lutamos, ensinamos, amamos.
A recusa em ter filhos, muitas vezes, não vem de compaixão pura — vem de feridas abertas.
Vem de quem não superou o que viveu. De quem, em vez de ver a própria dor como uma forja que os tornou mais fortes, só vê os escombros de si mesmo.
Não é o mundo que impede a vida — é o medo não curado, a tristeza que não encontrou sentido.
Mas e se... e se ensinássemos nossos filhos a serem melhores do que nós?
E se a próxima geração não fosse apenas herdeira do trauma, mas portadora da transformação?
Se uma mãe me perguntasse:
“Vale a pena trazer um filho para esse mundo?”
Eu diria: “Sim. Ele merece existir. E o mundo precisa dele.”
Não porque o mundo será fácil, mas porque uma família forte, enraizada no amor, na verdade e na coragem, pode torná-lo inabalável.
O lar é trincheira e templo. Onde houver afeto e estrutura, haverá resistência.
O mundo não precisa ser perfeito para merecer uma nova vida.
Ele precisa de pessoas dispostas a enfrentá-lo.
E uma criança, ao nascer, carrega a promessa silenciosa de que, apesar de tudo, ainda há esperança.
Um belo dia uma criança me fez uma pergunta .
Tia porque tem pessoas tão legais , e pessoas com corações tão duros , se Deus é bom e criou todos nós?
Sequei suas lágrimas e dei um abraço,
Não tive resposta ele secou as minhas, e me abraçou de volta .O silêncio respondia oque nenhuma palavra poderia explicar. E tudo virou memória,talvez um dia eu consiga de novo te abraçar . J.k
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o truque da risada, palhaçada!!!
Pipoca no algodão doce
Sombra e luz, embaixo da lona o circo vem a tona!
Globo da morte e quase bateu
Trapezistas com sorte, a corda é forte?
Quase caiu num suspiro cheio de silêncios
O mundo pendurado por um fio
Malabares e Trapézio
Destreza e firmeza
Suspense e mistério
A cigana vem a Lona e põe fogo na roda
Borboletas psicodélicas
Voam pelos cabelos
Sensualidade em forma de brinquedo
O susto e a cortina se abriu
Os pequenos sorrindo
O mundo é lindo
A verdade é a grande imitação
Na próxima semana o mágico não me engana
Já acabou?
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi lá
Abriram se como se eu as deixasse
Num cair de cada pétala, feito plumas
Roçado fino na solidão de espinhos
Dançando no vento em num “polir” do chão
Feito pensamento que desmancha...
De maços vagos me catapulto em anseios lúdicos
Enrolados como fumo de raízes de amor puro
E aquelas cores todas de no seu pomar e as folhas soltas...
Foi-se no tempo tornando-as ocres, terra nova que pousava
E aquelas frutas-eu que eras pra te aguçar
E morder me suculenta em matar sua fome
E foi-se temporada...
E agora da varanda daqueles seus sorrisos
Alegrava se uma saudade feita de um casal na rede
Dessas paixões de boa tarde
Delicado tempo venta porta de trás
Até me invade porta a frente
Capim de saudades
Eu te amei te amei tão forte que fiquei parecendo criança.
Mulher você se perdeu em meu amor ficou embriagada errou o caminho então me perdi de você,
Foi simples comum porém era tanto acalanto derramado em você que eu sentia teu cheiro até em minha pele.
Lembro o dia e horário do desligamento foi o fim não era nem para começar, porque algo dizia que o espelho ia se partir em pedaços,
Até o encanto se perdeu a graça não mais seria e a magia, a magia não brilhou no palco o espetáculo tingiu em cinza o grande final,
Não há lembrança recordação nem saudade felicidade no ato consumado em lamentação,
Até a experiência reiniciou sozinha desbravando a desforra,
A bondade devastou a Inocêncio enterro-se num deserto vazio,
Restando apenas a extravagância mergulhado embriagado errando no caminho,
O amor está vivo explodindo essência na devastação até voltar ao caminho,
Então vou me encontrar com meu eu.
"Brincando de amar"
Amor brincando no peito,
qual criança a saltitar,
desperta sonhos e anseios,
faz o coração dançar.
É chama que aquece a alma,
sopro doce e encantador,
traz consigo a paz e a calma,
é leveza, é puro amor.
Nas batidas compassadas,
eco de um doce sentir,
o peito vibra em jornadas,
de um eterno existir.
Sorriso que se abre em flor,
melodia em cada olhar,
é o amor, singelo e puro,
que nos ensina a amar.
Crescer é Limpar a Própria Bagunça
Você é como uma criança que acorda no meio da noite, suja, e sua única reação é chorar na esperança de que os pais ou alguém venha limpar a sua bagunça. Acorde! Você cresceu e precisa aprender a limpar suas próprias cagadas. Pare de chorar e resolva isso sozinho. Amigos são para beber cerveja e conversar fiado, não para limpar a sujeira dos outros.
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...
SONHOS DE CRIANÇA:
Nas campinas bem verdinha
De esperança
Que meus pais como tais
Me fez crescer
Hoje vejo
Fragmentos de lembranças
Dos jardins
Que o “progresso” fez verter
Só restando na memória da criança
A infinita saudade de uma doce
Banabuyê
Dos negrinhos de fradinhos nos arbustos
A se esconder
Pras mocinhas nas pracinhas assustando
Entorpecer
Eu daria todo o progresso emergente
O funk, rap, internet ou avião
Pra voltar às campinas que um dia
Fui criança,
E meus sonhos pueris
Finquei ao chão.
DE PARA FILHO:
Quando criança eu for...
Dileto filho.
Deveras já serás homem!
Em suplica de pedirei
Perdoa minhas travessuras!
Mima-me com lenitivo
As agruras do impiedoso
Tempo!
Quão intempestivo vento
Arrebata nossos sonhos
Dilacerando os pensamentos
Das coisas que nos alentam.
Filhos, netos amores incontestes.
A tudo serás preferido.
A CRIANÇA QUE DORME EM MIM:
A criança que dorme em meus braços
Num ímpeto de razão fixa seu olhar ao meu
E num gesto de profunda sabedoria
Numa interrogativa surpreende-me
Eu não vou crescer?!
Ora, meu bem! Claro que sim!
E em uma rogativa - Disse-me
Em soluços...
Não deixe! Eu não quero crescer!
Tá! Mas por que meu amor?
Com feições enrijecidas, exclamou
Não quero ver você a mim morrer!
Voltou a dormir...
E sonhou eternamente criança.
QUANTAS ALMAS TEMOS:
Quando criança está sozinho me era aprazível.
Meus poucos amigos, pouco me eram!
Assim me fez viciar ao perigo da solidão.
Recluso ao meu tumulo, em silêncio,
Escutei a voz do coração distanciando-me
Do convívio com pessoas.
Saímos de cena para deixar fluir!
Na plateia mascaras sem olhos.
Metade de mim era alma, outra metade nem calma.
A vida nada mais que comédia suburbana
O único ato de um único monólogo.
O idiota canta, sozinho encena horas a fio
Logo sua voz se faz silêncio sob a égide de um até breve.
Quando, vê, o show acabou.
A comédia bufou.
Nada é eterno!
Não sabemos quantas almas temos.
Cada momento não somos ou cabemos.
Minha criança
Eu fui criado menino buchudo.
Não tinha medo de nada
Do escuro, da chuva ou papangu
Cresci assim
Como Deus criou batata
Em meio aos jogos de bola de gude
Futebol, gata maga, enfinca, barra-bandeira
Amarelinha...
Sim, amarelinha!
Qual o problema?
Ouvia Gonzagão de mamãe na vitrola do vinil
Contos que noite a noite conta da saudosa rádio cariri.
Tomando banho nos barreiros de água barrenta e enlameada
Nu, no frescor da inocência.
À noite batia um prato de tambica antes da reza que era irrefutável na cosmo visão de Paim.
No dia seguinte, os pés amanhecia limpos e mamãe dizia que era o capiroto que lambia
Só assim lavamos os pés antes de dormir pelo menos por alguns dias.
Talvez não fosse recomendado para a saúde física.
Mas, de certo, era lenitivo à alma.
Saudade do meu tempo de criança
Passado que não se encontra mais.Nicola Vital
CONSELHO DA CRIANÇA e ADOLESCENTE
ECA...
Cuidar da criança e adolescente
É mais que uma obrigação
É cumprir as normas jurídicas
Pensando na proteção
Coloque em foco na escola
Inclua na sua programação.
Quando criada essa lei
Muitos não acreditaram
Nem colocaram em prática
Outros tantos lutaram
Entre lutas e defesas
E juntos realizaram.
Consolidar o ECA não foi fácil
A luta pela integridade
Da criança e adolescente
Pra viverem na sociedade
Acolhendo, protegendo
Até atingirem maior idade.
Que os pais saibam entender
Que a lei faz referência
Se aliando conselho tutelar
Da juventude e adolescência
Exigindo o cumprimento
Unidos em qualquer providência.
Mostrando desde criança
O que ela deve entender
Que mesmo tendo direito
Tem também seu dever
Construindo se futuro
Para melhor poder viver.
Irá Rodrigues.
I
No olhar puro de uma criança a sorrir, reside a esperança que faz o mundo florir.
É difícil compreender quem não se encanta diante da pureza que emana, tanta esperança.
Que possamos sempre, com ternura e amor, apreciar cada sorriso como um tesouro de valor.
Pois ali está a esperança, a fé a nos guiar. Ali, no sorriso de uma criança, o mundo pode se encantar.
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
Quando uma criança demonstra comportamentos desviantes, como agressividade ou brigas constantes com irmãos, alguns pais tendem a recorrer desnecessariamente à terapia.
Entretanto, é importante salientar que a intervenção psicológica é indicada especificamente para casos de transtornos mentais, não sendo apropriada para situações em que os pais enfrentam dificuldades em educar e estabelecer limites para seus filhos.
Toda garota quando criança sonhava em crescer, toda garota já brincou de barbie, já sonhou com um príncipe encantado, já sonhou com o dia do casamento, já sonhou em ter filhos.
Toda garota já se arrependeu de ter cortado o cabelo, de ter comprado uma roupa, de ter comprado um sapato.
Toda garota ama arrumar o cabelo, arrumar as unhas e fazer compras.
Toda garota quando cresceu já quis voltar a infância, onde a única preocupação era a roupinha que vestir na barbie, a cor que pintar o desenho, onde não existia a dor de um coração partido.
(só os joelhos eram ralados)
Toda garota quando viu como a vida realmente era, que o mundo ta cheio de MOLEQUE que não presta, só quis voltar aos seus sonhos de um mundo perfeito. (de um coração inteiro)
Toda garota consegue suportar a dor que é usar um salto agulha e não perder a pose. E mesmo quando a dor é insuportável, permanecem como se nada tivesse acontecido, e consegue suportar até dores que não são causadas por um salto.
E vocês MOLEQUES ainda perguntam porque as mulheres são mais maduras?
Pelo simples fato que mulheres crescem por dentro e por fora, não continuam brincando de boneca para sempre, e um dia já conheceram um babaca da espécie de vocês!'
Tenho saudade de quando eu era criança sabe? Quando eu acordava cedo apenas para assistir meu desenho predileto deitado no sofá, enrolado em minha coberta. A vida era tão simples!
Não é que eu espere demais das pessoas, eu só tenho a absurda esperança de que elas ainda podem ser melhores.
Não concordo com essa história de “o que tiver que ser, será”. Afinal, todas as nossas escolhas tem uma consequência, que pode ser positiva ou não. Então, se você escolher ficar esperando acontecer, sem lutar por aquilo que quer… é melhor já ir se acostumando com a possibilidade de não acontecer.
Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé- não sei se em mim, se numa coisa que chamaria de justiça-cósmica ou a-coerência-final-de-todas-as-coisas. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Eu tenho medo do tempo senhor. Tenho medo de quem ele leva e do que ele apaga...'
(...) Em dezembro de 1983, nascia uma afável de uma deleitável criança, cuja vida não lhe foi tão propícia aos anseios inocentes de sua inflorescência infância.
Pertencente a uma origem humilde, ele recebeu uma educação doméstica e acadêmica sigilosamente rudimentar, porém, eficaz.
O seu caráter cortês foi moldado precocemente por ironia do destino, deixando-o parcialmente inibido ao seu mundo interior propriamente dito, ou seja, o seu “eu”.
O tempo passou, e naturalmente o menino de olhos claros, a cor da natureza, de cabelos castanhos e de uma estrutura emocionalmente épica, tornou-se num dócil homem sensivelmente inclinado a uma dimensão gerada nos corações poéticos, de seres meramente apaixonados pela arte de escrever.
Apresentando ser um mancebo convencido (o que não era) por ter um semblante austero, era um jovem bem-humorado e eufórico na área da comunicação.
As suas decepções amorosas deixaram o centro das suas faculdades glacialmente petrificadas, no entanto, maduras, sem esquecer que o universo, por um todo, conspirou propositalmente a favor de uma coesão ilibada de sua simplória dignidade masculina.
Mesmo tendo como experiência, diversas desilusões sentimentais, esse probo sonhador, nunca deixou de acreditar na força cândida do casto amor, concebendo assim, uma personalidade definitivamente singular e assaz para uma patente óptica horizontal da sua vital existência.
Aos 19 anos, tornou visível a imagem latente duma película revelação artística no seu desvanecido âmago, da qual se espargiu pelas fronteiras exteriores do universo clássico da literatura coeva.
Anos mais tarde, um ser magnificamente metafísico, chamado transcendentalmente de EL (Deus), une grandiosamente a sua alma ao core de uma linda mulher, que se tornou para ele num límpido baluarte moral e afetivo, pela qual discorre o início de uma triunfante história que não terá um ponto final escrito por mim, mas futuramente pelos seus áureos filhos, que serão eternas e importantes estrelas de uma era não muito distante ou por nobres companheiros, que o auxiliaram com bálsamo no período bélico da sua rústica jornada.
Enfim, esse fidalgo ser não foi nenhuma celebridade, nenhum fenômeno heroico e muito menos um mito greco-romano, ele foi simplesmente ele, Diogo Oliveira, mais conhecido e respeitado carinhosamente pelos seus veros amigos de: macjhogo,
"o escritor".
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